Mulheres assinam manifesto em defesa da vereadora Juliana Cardoso

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Jornal GGN – Um grupo de mulheres de diversas profissões assinaram um manifesto em apoio à vereadora Juliana Cardoso (PT), da Câmara de São Paulo (SP).
 
Na semana passada, uma reunião entre Juliana e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi invadida por assessores de Fernando Holiday (DEM) também vereador e líder de um grupo de direita. A vereadora denunciou o caso no plenário da Casa e foi interrompida pelo presidente da Câmara, Milton Leite (DEM). 
 
“Estamos extremamente indignados com esta situação que foi obviamente premeditada. Lembramos que este episódio não atinge só o meu mandato, trata-se de uma atitude premeditada de coação, constrangimento e agressão física. Trata-se de desrespeito claro a democracia e ao regimento da casa. Se não há resposta das instituições para uma ação clara de profunda agressão, não teremos qualquer liberdade para fazer oposição, o que é inerente ao regime democrático. Ou não estamos mais em um regime democrático?”, disse a vereadora em nota. 

 
Leia o manifesto abaixo: 
 
SOMOS TODAS JULIANA: MEXEU COM UMA MEXEU COM TODAS
 
A liberdade de reunião e organização é um princípio da Constituição Federal do Brasil. No entanto, o fascismo avança a passos largos, e deu mais uma de suas demonstrações na última sexta-feira (10), quando reunião promovida pela Vereadora Juliana Cardoso -PT/SP, realizada na Câmara Municipal de São Paulo, foi invadida por assessores do vereador Fernando Holiday (DEM), integrante do MBL.
 
O desrespeito contra Juliana Cardoso, como mulher e parlamentar atinge a todas as mulheres brasileiras! Não podemos nos calar!
Juliana Cardoso denunciou em Plenário as agressões verbais e físicas que sofreu. Nós estamos ao seu lado contra esta agressão.
A violência que atingiu Juliana, militante do Partido dos Trabalhadores que desde muito jovem dedica sua vida à luta, atinge todas nós, mulheres, que ao longo da história fomos alijadas da esfera pública, e hoje seguimos sofrendo com o machismo que fere nossos corpos, desrespeita nossas identidades, tenta nos impedir de tomar parte da sociedade em condições de igualdade.
Como mulheres, manifestamos nossa solidariedade à Juliana e exigimos a imediata apuração dos fatos e responsabilização dos agressores.
 
Somos todas Juliana!
 
Assinam:
Eleonora Menicucci, Ex Ministra da SPM Governo Dilma.
Maria do Rosário, deputada federal, Ex-ministra da SDH do Governo Dilma.
Bia Abramo, jornalista
Elen Juracy Braga, Assistente Social, analista de políticas públicas, Belo Horizonte, MG.
Aline Moreira Gonçalves, psicóloga e professora Universitária
Mônica Lima, professora de História
Juliana do Couto Bemfica, professora de Economia
Elizabete Franco Cruz, psicóloga e professora universitária
Carol Vergolino,produtora de cinema e TV
Lúcia Irene Reali Lemos,  designer gráfico e microempreendedora, Porto Alegre, RS.
Ana Cláudia S. Junqueira Burd, psicóloga judicial e professora universitária
Caroline Almeida, membra da Rede Feminista de Juristas
Linda Goulart, jornalista.
Silvane Alves Wagner, professora.
Paula Carvalho Lauer, psicóloga, trabalhadora da saúde pública.
Jô Moraes, servidora pública e deputada federal
Cibelle Santos de Oliveira, advogada
Jandira Feghali, médica e deputada federal
Laís Bastos da Silva, professora
Jô Hallack, escritora
Antônia Passos de Araújo, Fórum Popular de Mulheres do Paraná.
Gleisi Hoffmann, senadora, PT/PR
Fátima Bezerra, senadora, PT/RN
Margarida Salomão, deputada federal, PT/MG
Emília Fernandes, presidenta Fórum Mulheres do Mercosul, ex-ministra SPM, Governo Lula
Danusa Carvalho, produtora de eventos e shows.
Juliana Chagas Da Silva Mittelbach, enfermeira, Conselheira Estadual de Direitos da Mulher do Paraná
Margot Jung, presidenta da Associação Maringaense LGBT
Elza Maria Campos, coordenadora do Grupo de Pesquisa, Trabalho, Gênero e Violência Doméstica e Familiar da UniBrasil
Marisa Moutinho, microempresária, #partidA Curitiba.
Juliana Moura Bueno, Cientista Política
Carina Trindade, Marcha Mundial de Mulheres RS
Virgínia Berriel, CUT/RJ
Denise Motta Dau, assistente social, Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo
Verônica Chaves Salustiano, advogada, TO
Zuleide Maccari
Junéia Batista, Secretária Nacional de Mulheres da CUT
Livia Ulian Bióloga PartidA, SP
Dina Alves, Atriz, Advogada e Cientista  Social
Sonia Naranjo, psicanalista, SP
Lilian Avivia, arquiteta, SP
Emilleny Lázaro, advogada, TO
Flavia Gianini, jornalista, SP
Leticia Sá, arquiteta, professora IFPR, PR
Marcia Tiburi, filósofa e escritora, SP
Ana Liesi Thurler, pesquisadora UNB, DF
Eliane Dias, advogada,  coordenadora SOS Racismo,  Alesp, produtora cultural, SP
Maria Cecília Ferreira – Advogada
Cristina Terribas – pedagoga/ #partidA sp
Maria Martins – Professora IFPI, Piauí.
Danielle Braga- Psicóloga
Celina Simões -Historiadora, Professora e Gerente do CDCM Mulheres Vivas
Maria Eugênia Léo Castilho – jornalista
Pagu Leal- atriz e dramaturga
Natália Menhem – cientista social
Rita Velloso – arquiteta e urbanista, professora UFMG.
Tuga Martins – jornalista
Tata Amaral – Cineasta
Helena Tassara – Cineasta e Pesquisadora
Gabriele Barbosa – analista de importação  /#partidA SP
Léa Marques – socióloga, SP

Com informações da Revista Fórum

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Redação

5 Comentários

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  1. MBL….
    baltas….willians

    MBL….

    baltas….willians botelho….alexandre moraes..;.. termpos de ações escancaradamente ilegais e nossos togados lutam apenas pra manter seus privilégios…..e tb pra indiciar a Jandira, nã esqueçamos q eles tem seus alvos tradicionais.

     

    Mas sobre os meninos deste tal MBL: eles já mostraram de onde vem o dinheiro deles? quem financia este grupo? aqeuels 45mil do PSDB batem na conta de quem? é uma empresa, um CNPJ, uma ong? como este grupo remunera seus funcionários q ficam no PC espalhando mentiras? que invadem escolas pulando o muro pra aterorizar crianças ou fazendo oq este menino holliday fez na segunda? q consequencia eles sofrem devido suas mentiras e seus atos ilegais? quem deste grupo organiza o ‘jornal livre’ e pq não há nenhuma consequencia pra seus atos descaradamente ilegais e antiéticos pra um ‘jornal’?

    já passou da hr de corrigir nossos erros: reDILMA-se!

  2. Que loucura, transformar uma

    Que loucura, transformar uma denúncia gravíssima como essa em manifesto feminsta. Não foi um ataque de um machista contra uma mulher, mas um ataque de um fascista contra um partido.  Gente perdida.

     

    1. Completa… Estamos vendo mais um motivo do sucesso do Golpe

      As guerras Culturais no Brasil serviram para isso! Divir quando é momento de unir! Ao invés de colocar como ataque a democracia, como mais um ato autoritário que fere as liberdades garantidas, recortaram de maneira limitada à “um ataque as mulheres”… Não havia um Senador no Local, não havia homens…

      O Pior é que o acusado pode polemizar mais ainda a guerra discurssiva de oprimidos e dizer que o PT coloca mulheres para perseguir um Jovem negro, de origem Humilde e Gay… A Solidariedade Maior entre trabalhadores, representantes destes, esquerda e progressistas se desfaz no meio do egoismo esquizoide das bandeiras culturais pós-modernas…

  3. Estamos vendo mais um motivo do sucesso do Golpe

    As guerras Culturais no Brasil serviram para isso! Divir quando é momento de unir! Ao invés de colocar como ataque a democracia, como mais um ato autoritário que fere as liberdades garantidas, recortaram de maneira limitada à “um ataque as mulheres”… Não havia um Senador no Local, não havia homens…

    O Pior é que o acusado pode polemizar mais ainda a guerra discurssiva de oprimidos e dizer que o PT coloca mulheres para perseguir um Jovem negro, de origem Humilde e Gay… A Solidariedade Maior entre trabalhadores, representantes destes, esquerda e progressistas se desfaz no meio do egoismo esquizoide das bandeiras culturais pós-modernas…

  4. Cadê a assinatura da Djamila

    Cadê a assinatura da Djamila Ribeiro ?

    Talvez ela não tenha assinado pq ache que um homem negro oprimido tem direito de bater em uma mulher Branca opressora….

     

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