Documentário: A colaboração da Volkswagen com a Ditadura Brasileira

Sugestão de Antonio Ateu

INÉDITO: COMO A VOLKSWAGEN COLABOROU COM A DITADURA

DO OUTRAS PALAVRAS

Num vídeo da TV pública alemã, a história oculta da Volkswagen: espionagem interna, delação de operários aos órgãos repressivos, prisões dentro da fábrica. Um exemplo emblemático da ligação entre capital e totalitarismo.

 

Redação

10 Comentários

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  1. Mais interessante acho que é o caso Boilensen

    O empresário dinamarquês que veio morar no Brasil, pros órgãos de assassinatos arrecadava junto a grandes empresários brasileiros (houve empresários que se recusaram), querido pelos milicos ditadores. Foi justiçado, ôps, falei o final do filme. Ótimo filme documentário. Deviam exibir em todas as escolas. Um dos vídeos de longa metragem documentário: 

    https://www.youtube.com/watch?v=yGxIA90xXeY

    1. Sim, filme muito bom sobre a

      Sim, filme muito bom sobre a Oban. Mas o documentario sobre a volks tem um lado relevante e nem sempre exibido: a presença da repressao nas empresas, matando a resistencia na sua raiz mais dolorida, a produção. Muita gente lembra deste nome – Harry Shibata, médico que assinava laudos falsos, como aquele em que “atestou” o suposto suicidio de Vladimir Herzog. Mas pouca gente sabe outro detalhe macabro: nos anos 1970 ele foi, tambem, o medico responsavel e chefe da comissao interna de prevencao de acidents (CIPA) da Cobrasma, a grande empresa de mecanica pesada de Osasco (vagoes). Podemos imaginar em que mãos estavam os operários, na vida diária. E esse é apenas um detalhe da repressão capilar, cotidiana, que pouco se vê. Dai o interesse em vasculhar o subsolo da volks.

      1. Bem lembrado, Moraes. Houve psiquiatra em Recife.

        As iniciais são L.H. J. Há uma polêmica (que me parece falsa, mas cito), filho e esposa defendem (como o filho de Boilensen – dizem que assassinos torturadores desses dos piores são meigos, afáveis,etc. Na corrida, não vi nada do Tortura Nunca Mais. Mas como médico pelo menos 1 caso sei e vi que agiu como irresponsável psiquiatra (parente minha). É Maçon. (Ah, num dos resultados de busca vi o mais famoso cronista social de Recife homenageando-o). Provavelmente, psicólogas (é profissão majoraitariamente feminina por isso escrevo assim). Tive uma namorada que entrou pra Polícia Federal e trabalhou na Censura.

      2. Fui ver, ele tem Facebook

        um horror: posts louvando Trump´, contra classificações como gênero, aquecimento global (aí, é polêmico, há divergências que acho sérias se há ou não há ciclos de aquecimento). Postagens que fala do capitalismo mas pra desfiar barbaridades. Pra quem for bem curioso, nos buscadores consegue localizar o nome do psiquiatra de Recife.

  2. Excelente

    Excelente documentário. 

    Deveria ser exibido obrigatoriamente nas escolas técnicas e universidades federais.

    Ups… meu erro.

    Michel Temer está fechado todas elas. 

  3. Somos subservientes aos alemães !

    A direita tirânica voltou a dominar o povo brasileiro com extrema facilidade. Muitos estão peerplexos com a passividade dos brasileiros.

    Aos 12 minutos do vídeo, o presidente da VW em 1959 afirma:

    Quem não era subserviente, era subversivo. E como tal era capturado, torturado, morto…

     

  4. A história explica

    O fusca foi concebido e desenhado por Adolf Hitler em pessoa. Só precisou do Ferdinand Porsche, para projetar os detalhes técnicos. 

    O mesmo espírito da chamada ao público brasileiro, em 1970, mostrada no vídeo foi usado em 1939 com o público alemão (que terminou não tendo acesso ao carro antes do fim da guerra, embora tivesse feito horas extras no trabalho, para juntar dinheiro para comprá-lo).

    A Volkswagen foi criada, para produzir o “carro do povo” concebido pelo Führer, que já havia concebido o “rádio do povo”, para que seus discursos raivosos fossem ouvidos por todos os alemães.

    Mas nazismo é refresco: só discriminavam 1 ou 2% da população alemã da época. Aqui, metade da população é considerada subumana pela nossa “elite compradora”, que gostaria de enviá-la para câmaras de gás (seu voto acaba de ser cassado e seu líder, condenado e destituído de todas suas economias).

     

  5. O tal Hans, fala em “esquecer

    O tal Hans, fala em “esquecer o passado” , (o tal “direito a esquecimento” serve a isto?)

     

    e suas memórias “Meus Anos na (com) a Volkswagen” lançado em 2005″ ?

    “Meine Jahre mit Volkswagen” – título original

  6. O preso político. Em certo

    O preso político. Em certo momento da tradução, aparece que seriam panfletos comunistas que estariam sendo distribuidos. Sem mais explicações.

    Onde está  o tal panfleto? ou, então, o que estava ali estava reproduzido? 

    Quero fazer Juízo do que leio.

     

  7. O nome mais adequado para o documentário.

    Esse documentário poderia ter o título de  COMO A DITADURA BRASILEIRA SE UTILIZOU DA VOLKSWAGEN.

    Na política interna da Volks o deus se chamava produção. Os alemães pouco se interessavam em saber se

    o empregado era comunista, preto, gay, bonito, pinguço, pernambucano ou alemão. A parte de administração

    do pessoal, vale dizer o RH e a segurança deixou a partir dos anos 70 para a cachorrada nativa e não

    ficalizou  os lobos que tomaram conta do redil dos carneiros. O tratamento dado pelo pessoal da matriz

    aos operários sempre foi muito melhor do que o dispensado pelo pessoal nativo. Então tinha general ( qual o nome

    mesmo?), coronel, olheiros, e puxa sacos dos mesmos em toda a parte. O “documentário” não aborda

    o uso de uma frota de centenas de carros rodando graciosamente com os “amigos da Volkswagem” que eram

    Juízes, delegados, diretores de escolas, militares, e tambem para as respectivas esposas. Havia um

    “Dpto. De Atendimento Dos Amigos Da Volkswagen”. Por outro lado havia tambem  um”Depto. de Desenvolvimento

    Comprtamental” (pasmem, por favor). Quando da greve de 1980, os gerentes de departamento receberam a

    incumbência de relatar em formulário o comportamento individual de cada subalterno. O gerente alemão

    ficou indignado, disse que não foi contratado para isso e mandou o RH enfiar o dito onde lhes aprouvesse

    (se me entendem). O outro, brasileiro, cumpriu a tarefa e caprichou fazendo bem feito. O “documentário”

    se torna patético ao mostrar reiteradamente a propaganda dos caros da Volks. O que isso tem a ver?

    Outra bobagem sem tamanho, foi trazer Franz Stangel ao caso. Stangel na VW era um trabalhador

    da manutenção elétrica na ala 3. Ele foi dedurado pelo genro por causa de uma briga com a filha de Stangl,

    nada a ver com o peixe.

    Quanto ao Schulz Wenk, o primeiro presidente da VWB, era um homem doente que uma vez ou outra

    dava uma derrapada de excesso de honestidade. Quem não sabia da notória subserviência dos

    brasileiros?  Na época de S. Wenk a Volks tinha um ótimo conceito interno graças à politica dele.

    O Dr. Mendonça afirma que os militares nunca pediram para entrar na VW e isso é verdade. Nunca

    precisaram, bastava um telefonema do RH e eles vinham e levavam os engraçadinos para tomar

    chá com porrada no Dops. Disse tambem nunca entrou um militar na fábrica, talvez nunca a pé pois

    em 1980 foram muitos que entraram lotando caminhões. Não foi um dis só não, foi durante  as semanas

    de greve. O ilustre DR. Mendonça afirma que ” Prisão na fábrica, de jeito nenhum…”, isso tambem

    é verdade se considerarmos que não havia placa nenhuma em frente escrita com “PRISÂO”,ou coisa

    semelhante. Na verdade aquela sala  com grades era só simbólica ou uma ilusão de ótica.

    Por fim, é compreensivel a mágoa do companheiro Lucio Bolllentani. Ele faria melhor se confiasse

    mais nos hitoriadores alemães pois com os daqui ele vai ficar eternamente andando ao redor do

    poço e não vai conseguir beber água. É que aqui funciona “um olho esquerdo demasiadamente

    sensivel ao lado de outro direito cego”.

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