Em artigo, general pede apoio civil a uma intervenção militar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Sugerido por Edu Pedrasse

Do Escrevinhador

General já fala em “intervenção militar”

Reproduzimos artigo de general que pede apoio civil a uma intervenção militar. Trata-se de clara incitação ao golpe, um ataque frontal à Democracia:

“Não basta pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado”.

Cinquenta anos depois, a pregação autoritária se espalha pelas redes sociais. E não são apenas generais que defendem o golpe. É preciso reagir. (Rodrigo Vianna, do Escrevinhador)

Na causa da democracia, quem está dispensado?

por general de brigada Paulo Chagas, na página da Revista Sociedade Militar

A debacle da Suprema Corte, desmoralizada por arranjos tortuosos que transformaram criminosos em vítimas da própria Justiça, compromete a crença dos brasileiros nas instituições republicanas e se soma às muitas razões que fazem com que, com frequência e veemência cada vez maior, os Generais sejam instados a intervir na vida nacional para dar outro rumo ao movimento que, cristalinamente, está comprometendo o futuro do Brasil.

Os militares em reserva se têm somado aos civis que enxergam em uma atitude das Forças Armadas a tábua da salvação para a Pátria ameaçada, quando não são eles próprios os alvos do clamor daqueles que já identificam nas imagens dramáticas da capital venezuelana a cor fúnebre do nosso destino.

Ao exercerem seu direito legal de opinar e criticar, os militares da reserva diferem entre si na forma, na intensidade e na oportunidade de uma eventual intervenção militar que venha a dissuadir as pretensões mais ousadas dos dissimulados adeptos da versão “bolivariana” do comunismo de sempre, todavia, são coincidentes e uníssonos no rebatimento de acusações mentirosas que, divulgadas de forma criminosa, visam a criar na sociedade o receio de ter os militares como fiadores da democracia.

Entre os civis esclarecidos é fácil perceber a confiança no discernimento e no patriotismo dos soldados. Todos querem que os Generais “façam alguma coisa”, mas ainda são poucos os que se dispõem a fazer o que está ao seu alcance. Poucos são os que adotam atitudes concretas e manifestam-se pública, individual e coletivamente, em defesa dos governos militares, escrevendo para os jornais ou protestando contra a hipocrisia e as más intensões das “comissões da verdade”.

No momento atual, a causa da democracia não dispensa o concurso de ninguém. Seria portanto uma importante contribuição se todos os civis que têm as Forças Armadas como última razão da liberdade e a garantia dos fundamentos constitucionais pusessem suas opiniões a público, em artigos, manifestações, textos, “cartas do leitor” e outros recursos do gênero e não apenas em comentários restritos à leitura dos poucos profissionais da mídia que ainda ousam remar contra a correnteza ou dos escribas de mídias sociais que, mesmo comprometidos com a causa, têm apenas seu limitado e débil sopro para tentar enfunar as velas da embarcação.

A opinião pública está dispersa, contudo não é difícil identificar o que rejeita. Também não é fácil definir com quem está e o que quer. Falta-lhe um “norte confiável”. As pessoas de bem, informadas, estão com medo do futuro, acuadas até para reagir e para manifestarem-se pacificamente. Não basta, portanto, pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado.

As “Marchas da Família com Deus Pela Liberdade”, programadas para o mês que se inicia, são um bom começo para esta soma de esforços e para reafirmar o que, há cinquenta anos, fez com que o Brasil fosse visto e admirado como a “Nação que salvou a si própria”!

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

32 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. E alguns aqui ainda dizem que
    E alguns aqui ainda dizem que eh apenas paranóia nossa.

    As viúvas da direita, geralmente integrantes da classe medida e alta, estão ávidas por um golpe militar (pregam a “alternância de poderes”, mas sem citar os governos estaduais obviamente), e o faceburro eh o principal meio de comunicação deles.

    Já vi militar postando no facebook que eles “servem ao país, e não ao governo”, num ato claro de insubordinação, digno de republiqueta das bananas.

  2. Notícia velha nas redes

    Notícia velha nas redes sociais.

    General de pijama falando as mesmas bobagens para o público de sempre.

    A diferença agora é que isso está sendo divulgado por blogueiros ditos progressistas.

     

  3. Nada de golpe

    Viva a Democracia e o Estado de Direito!

    Com todos os seus defeitos e imperfeições, não existe ainda nada melhor, seja ela social ou liberal.

    Ruim com ela, pior sem ela.

    Estamos evoluindo (mesmo que de forma lenta) e a liberdadade é fundamental neste processo. não podemos temer as dificuldades. O Brasil é um grande país.

    As pessoas estão pessimistas quando não há motivos para tal. Mas a democracia é isso. Ninguém leva nada no grito, na força bruta. Vence a decisão da maioria, não importa o quanto ficamos contrariados em determinados momentos.

  4. Novo rumo deve ser a coloação

    Novo rumo deve ser a coloação de bombas em muitos lugares públicos como bancas de jornais, Riocentro, Instituições como OAB, etc. etc.

    Deve ser isso e mais a cizania no meio militar. São os “eternos pescadores de aguas turvas”.

  5. Estou até agora esperando a

    Estou até agora esperando a manifestação de André Araújo sobre o assunto.

    Estou também esperando o que os generais da ativa dirão.

    1. Por favor, nao ofenda os

      Por favor, nao ofenda os dinossauros.

      Os milicos de nossos quarteis ainda nem chegaram no estagio dos crustaceos do Cambriano.

  6. Esses milicos e suas

    Esses milicos e suas incontinências. Verbal, urinária e fecal (não necessáriamente nessa ordem). Nem as mulheres deles os aguentam. Como não tem amigos fora da caserna, e, como aposentados disciplinados, exilan-se em seus Clubes Militares onde não faltam pijamas com camuflagem, cavalinhos, espadinhas e canhõezinhos.

  7. Se houver qualquer

    Se houver qualquer pronunciamento de algum general ou qualquer outro servidor militar de outra patente, que seja sumariamente destituído de sua patente e exonerado do cargo e colocado a disposição da justiça e condenado por insubordinação e incitação a derrubada do governo constituido.

  8. Fosse no regime deles, os

    Fosse no regime deles, os civis que os apoiam (de verdade?) nem poderiam estar se manifestando, com tanta desfaçatez, a favor de um golpe. Vade retro! Tira a farda e vem se candidatar junto com jb. Vai ver o que é surra de verdade.

  9. Ação!

    A Dilma precisa chamar esse pessoal do exército às falas.

    O povo votou na Dilma, ninguém votou em milico nenhum.

    Somos nós que pagamos o soldo deles.

    Se essa situação não agradar a eles, eles podem pedir dispensa, que esses milicos não vão fazer falta.

  10. Isso é que dá colocar o

    Isso é que dá colocar o pijama, sentar diante da tv pra ver o jornal nacional, ler a veja, estadão o o globo: o sujeito começa a ver comunistas e todo tipo de possuídos pelo demônio saindo até de dentro do armário, parecido com o filme Monstros SA.

  11. General sabe escrever?

    Tenho 53 anos e nunca conheci um militar que se possa chamar de inteligente. Submetidos a uma lavagem cerebral nos quartéis, esses pobres coitados só sabem arrotar arrogância e prepotência. Quem escreveu esse texto para o “general da reserva”? Foi o coronel torturador Ustra? Foi o filósofo-babão Olavo de Carvalho? ou o Diogo Mainardi?

    Tenhamos paciência… na democracia temos que aguentar essas antas falantes.

    A resposta damos nas urnas.

    Astrogildo Cruz

    1. Astrogildo, tenho 58 anos,

      Astrogildo, tenho 58 anos, filho de militar, estudei num colégio militar, optei, no entanto, por uma carreira civil! Digo que há um certo exagero da sua parte, existem militares inteligentes. Como em todo grupo há de tudo, podes estar certo que esse general não é modelo. Fosse ele um representante emblemático da categoria, primeiro teria chegado à 4ª estrela, recebeu duas por este o número mínimo no generalato… Fosse esse senhor um homem de princípios rigorosos, teria abandonado a carreira há pelo menos 12 anos, nesse ponto, até o Bolsonaro fez melhor, deu baixa e entrou para a política e, bem ou mal, submete-se ao resultado da urnas, democraticamente!

      Admira-me um homem, entrado nos 50 como nós, demonstrar comportamento tão diverso do que se espera de um verdadeiro militar.

      Acho que estamos precisando de uma guerrinha, cabeça vazia é morada do diabo. Esses caras ficam anos lustrando fuzil e fazendo ordem unida e manobras simuladas, sem entrar em ação de verdade, que deve mesmo fazer mal para a cabeça.

    1. Insubordinação, no minimo

       Um crime militar foi cometido, portanto o MinDefesa, ou a ComEmChefe das FFAA ( Presidente da Republica), ou mesmo um Procurador do Ministério Publico Militar, tem o dever de enquadrar o insubordinado, nos artigos constantes da Lei 4236 de 26/08/2002.

       

  12. Origem nauseabunda

    Fiz uma rápida passagem no sitio onde este material foi originalmente publicado. Os comentários lá postados fariam os assíduos de alguns blogueiros conservadores (não vou citar) , da Falha e outros corarem e vergonha. Alguns se voluntariam para pegar em armas e outros espumam de raiva (a virose, é claro!). Senti uma certa “vergonha alheia” e não consegui prosseguir na leitura. Fico até imaginando que alguns possam ter postado de gozação, mas, infelizmente, eles não são o prof Hariovaldo.

    Abraços generalizados!

  13. No tempo da ditadura

    terça-feira, 11 de março de 2014

     

     

    No tempo da ditadura

     Marcelo Rubens Paiva  “Como é que a gente faz hoje quando entra num táxi e o motorista diz que tempos bons eram os da ditadura?”, me perguntou o amigo Nirlando Beirão. Diz que: No tempo da ditadura, a gente não podia escrever sobre o tempo da ditadura, nem qualificar o regime como uma ditadura. No tempo da ditadura, ao invés de uma análise crítica sobre a ditadura, digo regime, neste espaço teria um poema de Camões ou uma receita de bolo, pois seria censurada. Todo mundo que era contra a ditadura era comunista. Todos se tornaram suspeitos, subversivos em potencial. E muitos que, em 1964, conspiraram com os militares, na missão de impedir que comunistas tomassem o poder, e o Brasil se transformasse numa diabólica ditadura do proletário, perceberam a manobra e foram depois acusados de ligações com comunistas. No primeiro ato da ditadura, o AI-1 (Ato Institucional Número 1), baixado pela Junta Militar em 9 de abril de 1964, cassaram os opositores dos comunistas, os trabalhistas: João Goulart, Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, parte da bancada do PTB, partido fundado por Getúlio Vargas, como Almino Afonso e meu pai, Jânio Quadros, Miguel Arraes, o deputado católico Plínio de Arruda Sampaio, o economista Celso Furtado, o jornalista Samuel Weiner, até o presidente da Petrobras, marechal Osvino Alves. Nenhum deles era comunista. Entre outros cassados, estavam membros da corporação que mais perseguições sofreu durante a ditadura: os próprios militares, como o general-de-brigada Assis Brasil, o chefe do Gabinete Militar, Luís Tavares da Cunha Melo, e os almirantes Cândido de Aragão e Araújo Suzano. Milhares de oficiais foram expulsos das Forças Armadas durante a ditadura. Bem antes ditadura, o PCB (Partido Comunista do Brasil) já era ilegal, e seus líderes, eles, sim, comunistas, viviam na clandestinidade. A intenção do Golpe de 64 era impedir o avanço comunista no Brasil e restaurar a democracia em dois anos. Não demorou muito, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, candidato à reeleição, foi cassado acusado de corrupção e colaborar com comunistas. No primeiro teste eleitoral, em 1965, não foram eleitos os candidatos dos militares em Minas Gerais e Guanabara. Baixaram o AI-2 (Ato Institucional Número Dois). Partidos políticos foram extintos. Poder Judiciário sofreu intervenção. Foram reabertos processos de cassação. Carlos Lacerda, então aliado, dormiu conspirador e acordou subversivo. O novo partido da situação, Arena, não engrenava. Iria ser derrotado nos Estados mais populosos. A paciência dos militares se esgotou: o AI-3 foi baixado em 1966, determinando que eleição de governadores seria indireta, executada por colégios eleitorais, e prefeitos das capitais, estâncias e cidades de segurança nacional seriam nomeados. O AI-4, de 1966, revogou definitivamente a Constituição de 1946 e proclamou outra. O AI-5, de 1968, suspendeu as garantias constitucionais da Constituição que tinham acabado de promulgar. Despachos da presidência de República passaram a valer mais que leis. Congresso, Assembleias Legislativas e Câmeras dos Vereadores foram fechados por um ano. O Presidente podia decretar intervenção de Estados e Municípios. Estavam proibidas atividades e manifestação de natureza política e suspenso o direito de habeas corpus. Finalmente, parte da sociedade civil que apoiou o Golpe percebeu que militares não sabiam negociar nem ser contrariados. Não têm intimidades com jogo político. Na essência, não praticam a democracia: obedecem sem questionar um comando, uma hierarquia imposta de cima para baixo. Foram acusados de comunistas os subversivos dom Elder Câmara, dom Pedro Casaldáliga e dom Paulo Evaristo Arns, que se encontrara em 1964 em Três Rios com tropas do general Olimpio Mourão Filho, deflagrador do Golpe, para oferecer assistência religiosa. Nos tempos da ditadura, não se discutiam os grandes investimentos. Militares construíram uma usina nuclear com tecnologia obsoleta, numa região de difícil evacuação, e duas estradas paralelas ao Rio Amazonas, a Transamazônica e a Perimetral Norte, que foram tomadas pela floresta anos depois, devastando nações indígenas. Estatizaram companhias telefônicas e de energia. Colaboraram para o desmantelamento da malha ferroviária brasileira.  Editores de livros, como Ênio da Silveira, foram presos. Jornalistas, como toda a redação do Pasquim, entre eles, Paulo Francis, foram presos. Até um escritor no início simpático ao Golpe, como Rubem Fonseca, foi censurado. Caetano Veloso e Gilberto Gil foram presos e expulsos do Brasil. Raul Seixas foi convidado a se retirar, depois de ironizar o regime com “sou a mosca que pousou na sua sopa”. Chico Buarque se exilou. Teatros foram depredados, atores espancados. Parte da classe teatral, como Zé Celso e Boal, foi embora. Glauber Rocha também se mandou. O contrabando e o jogo do bicho se associaram a agentes da repressão e se fortaleceram. O crime organizado nasceu. A promiscuidade entre polícia e bandido, tema do filme Lúcio Flávio (Babenco), se consolidou na ditadura, que promoveu e anistiou depois torturadores. O Comando Vermelho surgiu num presídio da ditadura. Ao terminar em março de 1985, a ditadura deixou uma inflação que virou hiper (a acumulada de 1984 foi de 223,90%), uma moeda desvalorizada (um dólar valia 4.160 cruzeiros), uma dívida externa que nos levou à moratória (FMI suspendeu em fevereiro de 1985 o crédito ao Brasil, que não cumpria as metas depois de sete tentativas). Outra herança: desmantelamento do ensino público. O Brasil é governado há 20 anos por três subversivos acusados de comunistas pela ditadura: FHC, ex-professor da USP cassado e exilado, Lula, sindicalista cassado e preso, e Dilma, terrorista acusada de liderar uma organização clandestina que praticava a luta armada. Líderes do antigo PCB fundaram o PPS. Todos estão na legalidade e participam da vida democrática, como o PCB e seu racha, o PCdoB, parte da base aliada. O Brasil talvez tenha sido vítima de uma das maiores farsas da História: nunca correu o risco de virar comunista.

  14. Para a reserva imediatamente, é um golpista

    Dilma deveria punir este amotinado com a destituição do cargo, ou, na pior das hipoteses passá-lo para a reserva.

     

    1. Fazer alguma coisa!

      Fosse o senhor Paulo Chagas um homem de ação, para começar, entrava num quartel, roubava um caminhão de armas e partia para a luta armada, abriria mão da remuneração paga por esse governo corrupto que aí está!!!

      Sonha macaco! Claro que esse senhor não vai fazer nada, teve seus quinze minutos e fama e vai se recolher à sua insignificância… 

      Queria ver esse “patriota” propor a derrubada de num regime como aquele que seus camaradas implantaram em 64, ia conhecer por dentro as instalações do DOI-CODI. Muito valente, histriônico e fanfarrão como tantos dos seus colegas.

  15. AA diz que a intervenção dos EUA no golpe de 64 é delírio, rs rs
    Herdamos várias coisas ruins do golpe de 64, como: FHC, Sarney e Maluf.

    Dívida externa gigante. Inflação galopante. Educação básica ruim.

    Agora temos mais de 40 mil assassinatos por ano, desindustrialização e déficit na balança comercial de 10 bi de dólares, ensino básico não-federalizado.

    Temos que corrigir isso…

  16. Nada de novo no retiro militar

    Calma, pessoal. General de pijama dar declarações desse teor, pregando golpes etc. não é nenhuma novidade. Paulo Chagas, pelo que pude pesquisar, não é general de brigada, mas de pijama. Aliás, o “partido militar”, que tamanho protagonismo exerceu na história da nossa República, também já se aposentou. Saiu da cena política. O golpismo não está mais na caserna, mas em setores da sociedade civil que, sem força eleitoral, apelam em desespero de causa para as casernas, que não ecoam seus gritos.

    1. Não importa

        Mesmo que ele esteja na RR, R1, administrativamente, ele deve ser submetido a lei, pois quem o paga é o Estado, pois estar na “reserva”, não significa que vc. tem liberdade para expor opiniões contrarias a seu comandante-em-chefe, ou ter veleidades golpistas – é da lei de 2002, que substituiu o antigo RDE de 1984, corroborado na Constituição Federal de 1988, no artigo 142 – o  CORONEL Chagas, pode juridicamente incorrer em crime de “sedição”, ao açular enquanto militar, civis a irem revoltarem-se as instituições legalmente constituidas – é crime.

         O Sr. Chagas ( um oportunista), e seus apoiadores, civis em sua maioria,e idosos recalcitrantes, que apoiam suas diatribes pseudorevolucionárias, ecos infelizes de um passado que enlameou a história de nossas FFAA, tal como o pessoal do “Tiradentes” ou os de andador do CM-RJ, são apenas um detalhe infausto, que a midia da espaço., nada alem, não refletem a realidade do que ocorre nas FFAA.

          São os percalços da vida, pedaços da História que rotineiramente vem “encher o saco” ao “açular o bivaque dos granadeiros”, que irmanados a pseudogolpismos infantis – sempre acionados por civis -, ainda insistem nestas teses absurdas, fora de época, apesar de grande apelo junto a determinadas faixas, pequenas, de nosso Estado.]

           Não passa de um “nada”, um discurseiro aproveitador e oportunista. Um ZERO, ou como ele deve preferir: colimador negativo.

  17. Que paranóia mais paranóica!

    Pergunto se o Professor Hariovaldo, do alto de sua capacidade única de decifração de enigmas tais quais que acometem personagens idem, já se manifestou no caso desse paciente encaminhando-o a Freud?

    Caso ainda não, é bom que seja feito antes que se torne em caso perdido.

     

  18. Como ousam? Quem deu a eles o

    Como ousam? Quem deu a eles o poder de querer “proteger” o povo ? Vinte e 9 anos anos não foram suficientes? Será que não se mancam que o tempo deles já passou ? Melhor ficarem quietinhos na caserna e jogarem aqueles joguinhos que tem aos montes na Internet, onde poderão ganhar todas. 1964 já era, o mundo mudou, estamos em 2014 meus senhores. Chega de fardas governando, para sempre. Ou eles pensam que os EUA topariam outra aventura dessas, no mundo atual?

  19. Bons Tempos estes da Democracia

    Bons Tempos estes da Democracia onde um sujeito prega despudoradamente a derrubada de Governo Democraticamente eleito e não corre qualquer risco de tomar uma injeção de Haldol, ganhar uma passagem de avião só de ida e virar comida de peixe logo alí no Atlântico ou, então, ser moído de porrada nos paus de araras dos dops do inferno, como no pesadelo de uma ditadura.

    Cá prá nós, velhinho, dita-dura só a minha mesmo, sem azulzinho, capisci !

  20. 29 anos depois …

    Corrupção generalizada, congresso inerte frente as urgentes reformas que não aconteceram,  narcotraficantes fazendo a festa, degradação de estatais, inclusise as criadas pelos militares, violência urbana sem precedentes, falta de infraestrura em portos, aeroportos e estradas, (Na Copa, só para ingles ver),  aparelhamento do estado, remessa de bens públicos para países socialistas,  sistema penitenciário deficiente, caótico e desumano, marginais civis soltos reincidindo no cometimento de crimes, impunidade generalizada do dimenor aos mais altos cargos da república, desrespeito, despreparo e sucateamento de todas as policias, inclusive das Forças Armadas, complacência com grupos clandestinos invasores de terras públicas e privadas, excesso de gastos públicos,  negação de prestar contas, falta de transparência nas contas públicas, previlégios de condenados em cadeias públicas em detrimento do direito do outro, demonstrando aos jovens e crianças que o crime compensa, etc!!

    Quem não deve não teme, e espero que aqueles que colaboram, seja na pregação, seja na conivência com o crime, na hora certa colham o que plantaram. Podem tentar enganar o povo o quanto queiram os intelectuais, jornalistas, poetas, músicos, a mídia abastecida com recursos públicos, os institutos de pesquisa bem pagos com cláusulas secretas, nada impedirá de fazer o povo enxergar que civil algum tem saída democrática para este país que ainda dá abono de natal para marginal como se ele soubesse o que é Natal. Tenho 56 anos, o saco encheu. Sim, eu quero os militares de volta. Não, não sou eu que devo viver com grades em todas as minhas janelas e arcando com alto custo de vigilância porque os bandidos estão soltos, a partir do primeiro presidente civil desta palhaçada chamada abertura democrática.

    Se estes jovens adultos tem nestes 29 anos, a ideia de que isso é que é um país decente, que o exemplo de honradez e ética é aquilo que enfiaram no congresso e no executivo, sinto muito pelos seus filhos e netos.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador