Com novas regras, juros do rotativo do cartão caem na última semana de abril

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens
 
Jornal GGN – De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (8), os juros do rotativo do cartão de crédito caíram quase pela metade no primeiro mês das novas regras para esta modalidade de crédito.
 
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as taxas dos cinco maiores emissores saíram de 456,6% para 233,9% ao ano na terceira semana de abril. Os juros ao mês caíram de 15,4% para 10,6%. 
 
As novas regras entraram em vigor no começo de abril e determinaram restrições aos clientes para fazer o pagamento mínimo da fatura e acessar o crédito rotativo.

 
O objetivo é reduzir o uso do rotativo, obrigado as instituições financeiras a oferecer soluções de parcelamento do cartão de crédito com juros menores. 
 
De acordo com pesquisa do Procon-SP, a taxa média de juros do empréstimo pessoal e do cheque especial tiveram redução no mês de maio. 
 
A taxa média para o cheque especial foi de 13,53% ao mês para 13,48%. Entre os bancos pesquisados, a maior taxa verificada foi a do Santander, com 15,35% mensais. 
 
No caso do empréstimo pessoal, a média saiu de 6,4% para 6,37% ao mês. Nesta modalidade, o Santander também teve a maior taxa entre as instituições pesquisadas, com 7,89% ao mês, enquanto a Caixa Econômica apresentou a menor taxa de juros, com 5,7%. 
 
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Redação

3 Comentários

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  1. Só bobo pega empréstimo com

    Só bobo pega empréstimo com esses juros pornográficos. Desde a década de 90 nunca mais peguei um empréstimo na minha vida e no cartão de créduto nunca parcelei. 

  2. Alguém teve a curiosidade em
    Alguém teve a curiosidade em verificar a curva dos juros de parcelamento de cartão nós últimos meses?
    Glup!
    Nada não, só por curiosidade!

  3. Obrigou nada

         É balela, estorinha, que o “governo” pressionou as Adms de cartão de crédito a reduzirem os juros do “rotativo”, apenas foi feita uma ação de transferencia de débitos, do “rotativo” para um “papagaio pré-aprovado”, uma simples mudança de carteira, aliás alem de uma mudança/transferencia, mas sim uma “venda” de créditos a receber, da administradora ( que na realidade não se trata de uma instituição financeira ) para seus controladores ( Bancos ).

           Dividas impagaveis de “rotativo”, foram parceladas para recuperação de linhas de crédito, não a dos consumidores, mas tambem e principalmente, dos limites operacionais das administradoras junto a seus controladores, a “divida” saiu delas para eles, podemos até considerar que estas operações são uma “limpeza de balanço”, um “descarrego” de dividas sem leilão.

           Afinal em quantas ocasiões, EU não cheguei para amigos encalacrados no “rotativo”, para que eles fossem ao Banco e fizessem um “papagaio” ( crédito pessoal ), visando liquidar esta divida, portanto o “governo” NÃO fez nada, pois tal operação existe há décadas.

            Interessante : Uma Administradora de Cartões de Crédito, em caso de elevada inadimplencia necessita de aportes de seus controladores ( em nosso caso Bancões), a captação de recursos por elas é restrita a seus controladores ou no limite, a venda de débitos a receber, portanto ao transferir estes débitos – alem de 30 dd – para seus controladores, ela limpa seus limites, e os controladores aumentam a carteira de crédito pessoal, que é muito mais diluida em risco, e mais facilmente “vendida” no mercado, e mais “realizavel” juridicamente.

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