Análise de regulação do mercado rende Nobel a economista francês

Jornal GGN – A Real Academia Sueca de Ciências anunciou hoje (13) o prêmio Nobel de economista para o francês Jean Tirole. Ele foi escolhido por sua análise do poder e da regulação do mercado. O comunicado da organização do prêmio dizia: “Muitas indústrias são dominadas por um pequeno número de grandes empresas ou um único monopólio. Sem regulação, esses mercados produzem resultados socialmente indesejados – preços mais altos do que os que resultam dos custos ou empresas improdutivas que sobrevivem porque bloqueiam a entrada de outras, mais novas e mais produtivas”. Na última década, 18 dos 20 economistas que receberam o prêmio eram americanos.

Análise do poder e da regulação do mercado rendeu Nobel de Economia à francês

Da Agência Lusa

Editado por Marcos Chagas, da Agência Brasil

O prêmio Nobel de Economia foi concedido ao economista francês Jean Tirole em razão de sua análise do poder e da regulação do mercado, segundo comunicado da Real Academia Sueca de Ciências. “Muitas indústrias são dominadas por um pequeno número de grandes empresas ou um único monopólio. Sem regulação, esses mercados produzem resultados socialmente indesejados – preços mais altos do que os que resultam dos custos ou empresas improdutivas que sobrevivem porque bloqueiam a entrada de outras, mais novas e mais produtivas”, destacou o júri, ao se referir a Tirole como um dos economistas mais influentes da atualidade.

O Nobel de Economia é o único que não estava incluído no testamento original do cientista e filantropo sueco, Alfredo Nobel. O prêmio criado em 1968, pelo Banco Central sueco, para celebrar o seu tricentenário. Foi entregue pela primeira vez em 1969, enquanto os outros prêmios são distribuídos desde 2001.

A distinção de um francês, este ano, marca uma ruptura com o domínio americano na lista dos escolhidos.  Na última década, 18 dos 20 economistas que receberam o prêmio eram originários dos Estados Unidos, incluindo um israelista-americano.

Jean Tirole é o terceiro francês contemplado com o Nobel da Economia, depois de Gérard Debreu, em 1983, e Maurice Allais, em 1988. O economista trabalha na Universidade de Toulouse desde os anos 1990, depois de passar pelo Instituto de Economia de Massachussets, e era apontado como um dos favoritos ao Nobel há vários anos.

Ele deve receber o prêmio e um cheque de 8 milhões de coroas suecas, em 10 de dezembro, data que assinala o aniversário da morte do criador do Nobel, em Estocolmo.

Redação

3 Comentários

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  1. Uma pergunta aos mais entendidos…

    Vi um comentário de que, tecnicamente, não existe um “Prêmio Nobel de Economia” e que esse prêmio é dado por um banco Suíço usando o nome do Nobel.  Inclusive, a família do Nobel é contra esse prêmio.

    Alguém sabe se isso é verdade? Poderia fornecer alguma referência sobre isso?

    Obrigado!

    1. Prezado,
      De fato nenhum

      Prezado,

      De fato nenhum economista jamais recebeu o “Prêmio Nobel da Economia” porque esse prêmio simplesmente não existe.

      O nome do Nobel foi associado ao prêmio dado pelo Banco Central Sueco (e não Suíço) 70 anos depois do prêmio Nobel estabelecido em 1896. O primeiro laureado com o Prêmio Nobel da Física em 1901 foi o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen pela descoberta do Raio X.

      Obviamente foi puro marketing dos financistas, para pegar carona na reputação alheia. Os descendentes da família Nobel que o digam:

      http://www.thelocal.se/20120102/2173

       

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