Arrecadação de impostos atinge R$ 105,8 bi em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 105,884 bilhões no mês passado em termos nominais, valor considerado recorde para meses de abril. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, o crescimento ficou em 0,93%, em comparação ao mesmo período de 2013, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, (IPCA). No primeiro quadrimestre, a arrecadação em termos nominais chegou a R$ 399,310 bilhões e teve crescimento real (corrigido pela inflação) de 1,78%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a Receita, os números apurados no mês foram diretamente afetados pela queda na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido em janeiro e em fevereiro.

Outros pontos que influenciaram os dados foram a desoneração tributária de R$ 8,9 bilhões, além da queda anual na arrecadação de boa parte dos tributos, como a queda de 7,42% no Imposto de Importação e de 12,11% no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Houve, porém, reversão do quadro em março – principalmente em razão dos crescimentos observados nos recolhimentos de estimativas mensais que, no mês de abril, apresentou crescimento de 21,76% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Ao mesmo tempo, outro ponto que influenciou o ritmo dos dados divulgados foi o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, como a produção industrial (-0,9%), vendas de bens e serviços (-5,63%), massa salarial (10,71%) e o valor em dólar das importações – fatores que, embora tenham ocorrido em março, acabaram por impactar também os dados de abril.

O quadro de baixo crescimento no ritmo de arrecadação levou o governo a reduzir sua previsão de arrecadação de tributos, como aconteceu com o Imposto de Renda. Uma forma de compensar tais perdas envolveu a incorporação de R$ 12,5 bilhões em receita extraordinária, gerada com a reabertura do parcelamento de débitos tributários atrasados (Refis da Crise).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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