Arrecadação federal bate recorde em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A arrecadação com impostos e contribuições federais chegou a R$ 84,212 bilhões durante setembro, valor considerado recorde para o período, segundo dados divulgados pela Receita Federal. Na comparação com setembro de 2012, o crescimento real (descontado a inflação pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 1,71%.
 
Entre os fatores que contribuíram para o resultado da arrecadação no ano está a redução de 41,04% no pagamento de ajuste anual do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). O efeito da desvalorização do dólar ante o real em encargos ligados à importação também afetou o resultado.
 

A receita apurada sem correção inflacionária apresentou um crescimento de 7,67% no período de pesquisa em relação a 2012, quando a arrecadação somou R$ 78,215 bilhões. No acumulado do ano até setembro, a arrecadação federal somou R$ 806,446 bilhões, alta de 0,89% na comparação com o mesmo período do ano passado, também descontado o IPCA.

 
Um dos destaques do período ficou com o aumento de 20,54% no recolhimento do Imposto de Importação e de 3% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) vinculado à importação. De acordo com o levantamento, os números foram afetados pelo aumento de 11,95% na taxa média de câmbio no mês passado em relação ao mesmo mês do ano passado e do crescimento de 5,41% no valor em dólar das importações.
 
A Receita aponta ainda a arrecadação extraordinária, em maio desde ano, de R$ 4 bilhões referente ao PIS (Programa de Integração Social), à Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), ao IRPJ e à CSLL, devido a depósito judicial e à venda de participação societária, além de destacar as desonerações tributárias e o desempenho de indicadores macroeconômicos como influências no resultado. 
 
Contudo, um total de R$ 58,109 bilhões deixou de ser arrecadado entre janeiro e setembro devido a cortes de tributos. Essa redução, aliada ao reforço de caixa para atender à meta de superavit primário de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto), levaram o governo a aceitar parcelar débitos tributários das empresas, com expectativa de arrecadação extra entre R$ 7 bilhões e R$ 12 bilhões nos últimos meses do ano.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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