Atividade econômica cai 1,3% no terceiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade econômica no Brasil apresentou um recuo de 0,9% no mês de setembro, já descontados os efeitos sazonais, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. Desta forma, o terceiro trimestre apresentou um recuo de 1,3% na atividade produtiva do país, o que pode ser visto como um aprofundamento do quadro recessivo que se instalou a partir da segunda metade do ano passado.

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a atividade econômica recuou 4% no terceiro trimestre deste ano e, com este resultado, a variação negativa acumulada na produção nacional atingiu 2,7% nos primeiros nove meses deste ano de 2015.

Pelo lado da oferta agregada, o setor agropecuário encerrou o terceiro trimestre de 2015 com uma elevação acumulada de 2,3% perante aos primeiros nove meses do ano passado. Por outro lado, de janeiro a setembro de 2015, a atividade industrial acumulou retração de 5,9% e o setor de serviços queda de 1,4%, comparativamente ao período de janeiro a setembro do ano passado.

Do ponto de vista da demanda agregada, a queda da economia nestes nove primeiros meses de 2015 foi diretamente influenciada pela retração de 12,5% dos investimentos produtivos. Também o consumo das famílias e o consumo do governo, com recuos de 2,7% e de 1,3% no acumulado do ano até setembro, respectivamente, contribuíram para agravar ainda mais o quadro recessivo deste ano de 2015. Por outro lado, o setor externo com exportações avançando 3,6% e importações recuando 12,4%, impediram uma retração ainda mais intensa da atividade econômica ao longo dos nove primeiros meses de 2015.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a deterioração dos níveis de confiança de consumidores e empresários, as dúvidas quanto à implantação de um ajuste fiscal crível, que consiga equacionar intertemporalmente a trajetória da dívida pública e os impactos da atual política monetária restritiva para combater a inflação estão provocando retração significativa do ritmo da atividade produtiva do país”.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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