Balança começa junho com superávit de US$ 813 mi

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No ano, saldo da balança comercial brasileira já soma US$ 20,474 bilhões

Jornal GGN – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 813 milhões na primeira semana de junho, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Em três dias úteis, as exportações foram de US$ 2,414 bilhões e importações de US$ 1,601 bilhão.

Ao longo do período, a média diária das exportações ficou em US$ 804, 6 milhões, valor 13,9% menor que o desempenho diário registrado em todo o mês de junho do ano passado (US$ 934,7 milhões).

Nesse comparativo, observaram-se reduções nas vendas externas de produtos básicos (-18,7%) – principalmente, de petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, fumo em folhas e carne de frango – e manufaturados (-12,9%) – por conta de motores para automóveis, autopeças, torneiras/válvulas, bombas, compressores e partes, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e geradores elétricos. No entanto, as exportações de semimanufaturados cresceram 5,1%, puxadas por celulose, madeira serrada ou fendida, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro e aço.

Em relação a maio de 2016, a queda na média diária foi de -3,8%, em virtude de: básicos (-6,6%) e manufaturados (-3,4%). Também nessa comparação, os semimanufaturados tiveram aumento nas vendas (+3,8%).

Já as importações apresentaram média diária de US$ 533,5 milhões, desempenho 25,8% menor que a média de junho de 2015 que foi de US$ 719 milhões, devido a queda das aquisições de combustíveis e lubrificantes (-72,7%), siderúrgicos (-47,2%), automóveis e partes (-44,7%), instrumentos médicos de ótica/precisão (-24,8%) e plástico e obras (-16,1%). Já em relação a maio de 2016, houve ligeiro aumento de 0,6%, por conta de cereais e produtos de moagem (+92,5%), adubos e fertilizantes (+34,4%), farmacêuticos (+21,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,2%), equipamentos mecânicos (+14,2%) e plástico e obras (+1,9%).

O superávit comercial, até a primeira semana de junho, foi de US$ 20,474 bilhões, revertendo um déficit de US$ 325 milhões registrado em igual período do ano passado. Na mesma comparação, a corrente de comércio soma US$ 131,340 bilhões, o que representa um desempenho 17,4% menor.

No ano, as exportações somam US$ 75,907 bilhões, com média diária de US$ 722,9 milhões, valor 4,4% menor que o registrado em igual período do ano passado (US$ 755,8 milhões). Já as importações no período foram de US$ 55,433 bilhões, com desempenho diário de US$ 527,9 milhões, 30,4% abaixo da média registrada no ano passado (US$ 758,9 milhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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