Balança comercial registra superávit de US$ 1,277 bi

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Exportações semanais atingem US$ 3,572 bilhões, e importações ficam em US$ 2,295 bilhões

Jornal GGN – A balança comercial encerrou a quarta semana de março com um superávit de US$ 1,277 bilhão, resultado de exportações de US$ 3,572 bilhões e de importações de US$ 2,295 bilhões, segundo levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Ao longo de quatro dias úteis, a média das exportações da quarta semana de março foi de US$ 892,9 milhões, desempenho 26,1% acima da média registrada no mês até a terceira semana (US$ 708,1 milhões).

Nessa comparação, cresceram as exportações de produtos das três categorias: semimanufaturados (108,1%), puxados por borracha sintética e artificial, açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles, catodos de cobre, óleo de soja em bruto; manufaturados (15,3%), especialmente aviões, automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças, motores para automóveis, suco de laranja não congelado; e básicos (12,9%), em razão de soja em grãos, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, farelo de soja, café em grãos.

Também foi observado crescimento da média diária das importações (US$ 573,7 milhões) de 11,4% em relação ao desempenho médio verificado até a terceira semana do mês (US$ 514,8 milhões) explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, farmacêuticos, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão.

No mês, as exportações somam US$ 13,485 bilhões e as importações chegaram a US$ 9,502 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,982 bilhões. Até a quarta semana de março, a média diária das exportações soma US$ 749,1 milhões, valor 2,9% menor que a verificada em todo o  mês de março do ano passado (US$ 771,8 milhões), em razão da queda nas vendas de produtos manufaturados (-3,7%) e exportações de básicos (-2,7%), mas cresceram as vendas de semimanufaturados (2,3%).

Na comparação com fevereiro de 2016, as exportações, também pela média diária, apresentam um crescimento de 6,6%, como resultado das vendas de produtos básicos (20,6%). Entretanto, na mesma comparação, foram observadas retrações nas exportações de produtos semimanufaturados (-4,7%) e manufaturados (-1,9%).

As importações, até a quarta semana do mês, apresentaram média diária de US$ 527,9 milhões, valor que foi 29,7% abaixo da média de todo o mês de março de 2015 (US$ 750,8 milhões). Na comparação com fevereiro de 2016, que registrou média diária de US$ 542,4 milhões, a queda foi de 2,7%, impactada pelas vendas de combustíveis e lubrificantes (-18,2%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (-12,3%), farmacêuticos (-5,5%), produtos plásticos (-3,3%) e aparelhos eletroeletrônicos (-1,6%).

Até a quarta semana de março, as exportações totalizaram US$ 38,075 bilhões e as importações US$ 30,130 bilhões, gerando um superávit US$ 7,946 bilhões e revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015 de US$ 5,941 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 668 milhões, valor 3,9% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 695 milhões).

Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 528,6 milhões, 33,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2015 (US$ 795 6ilhões). No ano, a corrente de comércio soma US$ 68,205 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,196 bilhão, 19,7% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,490 bilhão).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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