Balança comercial tem saldo mensal de US$ 3,974 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Saldo apurado no mês de junho foi positivo em US$ 3,974 bilhões

Jornal GGN – A queda das importações em ritmo maior ao das exportações impulsionou o resultado da balança comercial durante o primeiro semestre: o superávit comercial apurado nos primeiros seis meses do ano chegou a US$ 23,635 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O resultado foi bem superior ao visto no mesmo período de 2015, quando o total acumulado chegou a US$ 2,228 bilhões. A corrente de comércio em 2016 alcançou cifra de US$ 156,838 bilhões, representando queda de 17,2% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 186,430 bilhões, pela média diária.

Ao longo dos primeiros seis meses do ano, as exportações apresentaram valor de US$ 90,237 bilhões. Sobre 2015, as exportações registraram retração de 5,9%, pela média diária. No ano, registraram retração em relação a igual período de 2015, os produtos: básicos (-7,9%), manufaturados (-4%) e semimanufaturados (-1,5%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição, principalmente, de petróleo em bruto (-38%), café em grão (-27,3%) e minério de ferro (-24,4%). Por outro lado, cresceram as vendas de milho em grão (100,7%), algodão em bruto (34,3%), carne suína (13,2%), soja em grão (9,3%) e carne bovina (3,9%). No grupo dos manufaturados, foi registrada retração principalmente de autopeças (-25%), motores para veículos e partes (-22,6%) e motores e geradores elétricos (-20,6%). Por outro lado, cresceram: etanol (74,2%), tubos flexíveis de ferro e aço (56,6%), automóveis de passageiros (34,3%) e suco de laranja não congelado (+18,4%).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: semimanufaturados de ferro e aço (-23,1%), couros e peles (-17,1%), ferro-ligas (-15,7%) e alumínio em bruto (-12,6%). Por outro lado, cresceram catodos de cobre (56,2%), ouro em forma semimanufaturada (23,6%), açúcar em bruto (17,2%) e madeira serrada (8,8%).

Os principais países de destino das exportações foram: China (US$ 21 bilhões), Estados Unidos (US$ 10,7 bilhões), Argentina (US$ 6,5 bilhões), Países Baixos (US$ 4,7 bilhões) e Japão (US$ 2,4 bilhões).

As importações somaram US$ 66,602 bilhões, abaixo 28,9%, pela média diária, sobre o mesmo período anterior, US$ 92,101 bilhões. Houve queda em combustíveis e lubrificantes (-48,9%), bens de consumo (-27,5%), bens intermediários (-26,8%) e bens de capital (-19,9%). Os principais países de origem das importações foram: China (US$ 11,4 bilhões), Estados Unidos (US$ 11,2 bilhões), Alemanha (US$ 4,7 bilhões), Argentina (US$ 4,2 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 3 bilhões).

No mês, o saldo comercial apresentou superávit de US$ 3,974 bilhões, valor 12,3% inferior ao alcançado em igual período de 2015, US$ 4,529 bilhões. No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 29,513 bilhões. Sobre igual período do ano anterior apresentou queda de 18,9%, pela média diária.

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 16,743 bilhões. Sobre junho de 2015, as exportações apresentaram retrocesso de 18,6%, e de 9,0% em relação a maio de 2016, pela média diária. No mês, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 7,821 bilhões), manufaturados (US$ 6,095 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,444 bilhões). Sobre o ano anterior, decresceram as exportações de básicos (-21,7%) e manufaturados (-21%), enquanto aumentaram as vendas de semimanufaturados (+3,7%).

As importações totalizaram US$ 12,770 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, as importações registraram queda de 19,3%, e aumento de 9,5% sobre maio de 2016, pela média diária. No período, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-49,7%), bens de consumo (-30,2%) e bens intermediários (-19,9%), enquanto cresceram as compras de bens de capital (+24,4%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador