Jornal GGN – Além de zerar o prognóstico para o Produto Interno Bruto do Brasil, o Banco Central reduziu a estimativa para a taxa oficial de inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Segundo o relatório trimestral de inflação divulgado pela autoridade monetária, o IPCA antes projetado em torno de 3,5% pode chegar a 2,6% ao fim deste ano, 3,2% em 2021 e 3,3% em 2022. Os números a trajetória do câmbio e a variação da taxa Selic – e no caso da projeção para 2020, também deve se considerar os impactos da pandemia do coronavírus na demanda.
Embora adote um quadro de inflação menor, a autoridade monetária não adotou o discurso que tem sido feito pelo mercado sobre a necessidade de um novo corte da taxa básica de juros.
Na última reunião do Copom, realizada em 18 de março, a taxa básica de juros caiu de 4,25% para 3,75% ao ano por conta dos efeitos do coronavírus. O corte não estava nos planos do colegiado antes da pandemia, mas um novo corte de 0,50 ponto tem sido defendido por analistas.
“O Copom entende que a atual conjuntura prescreve cautela na condução da política monetária, e neste momento vê como adequada a manutenção da taxa Selic em seu novo patamar. No entanto, o Comitê reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos”, diz o BC no documento.
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Essa baixa inflação não decorrerá da competência desse governo, muito pelo contrário, ela decorrerá do aprofundamento do empobrecimento da população e da consequente redução da demanda, resultante do maior empobrecimento da população.