Jornal GGN – Os controladores da operadora Oi poderão votar em assembleia sobre a fusão com a Portugal Telecom. A decisão foi da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foi divulgada nesta terça-feira (25).
A definição contraria o pedido dos acionistas minoritários da companhia, feito na noite anterior.
A comissão da CVM, chamada de colegiado, afirmou que não há indícios de que a operação de aumento de capital da Oi incorrerá em diluição de seus acionistas minoritários ou em benefício particular aos controladores. Por este motivo, foi indeferido o pedido feito pelos minoritários para que os controladores fossem impedidos de votar na assembleia marcada para 27 de março.
A reunião deliberará sobre laudo de avaliação dos ativos da Portugal Telecom que serão usados no aumento de capital da Oi, parte essencial da operação de fusão. O bloco de controle da Oi é formado por Telemar Participações SA, AG Telecom, LF Tel, BNDESPar, Previ, Funcef e Bratel Brasil (PT).
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Os controladores da Oi
é que, na verdade, são os acionistas minoritários!!
Os acionistas majoritários são aqueles que, como eu, compraram um “Plano de Expansão”, receberam uma linha telefônica e algumas ações das operadoras que formaram a Telemar e depois a tal Oi.
Só que esses controladores da Oi tratam esses acionistas dos Planos de Expansão como otários: tomam dinheiro emprestado para comprar esse bloco de controle e fazem a Oi pagar o empréstimo, endividando a empresa e destruindo o valor dessas ações majoritárias.
E ainda por cima querem ser remunerados na venda sem terem investido um único centavo na aquisição dessa operadora.
Atenção, Portugal Telecom: você não conhecem com quem estão negociando! Nós, acionistas majoritários fomos passados para trás por essa gente.
E sem falar da qualidade do serviço …
A lei societária não prevê tudo
Certos tipos de manobras societárias, efetuadas pelos controladores em detrimento da isonomia de poder entre eles e os acionistas excluídos da direção, proporcionam ganhos assimétricos e lesivos que devem analisádos e poderados caso a caso.
Este é um dos casos.
Que a justiça não se omita e impeça que prejuízos de difícil posterior correções possam se materializar.