Jornal GGN – O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão anunciou que mais R$ 261,8 milhões foram cortados das despesas discricionárias (aquelas que podem ser revistas) no Orçamento de 2014, levando o total previsto para R$ 30,761 bilhões. Tais dados, que integram o chamado Relatório de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre, foram enviados na última sexta-feira (21) ao Congresso Nacional.
O contingenciamento deve-se ao acréscimo de R$ 4 bilhões no auxílio à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), já anunciado pelo governo. Outro aumento nas despesas obrigatórias, no valor de R$ 400 milhões, deveu-se ao pagamento de créditos extraordinários até fevereiro. O Planejamento também informou elevação de R$ 4,180 bilhões na previsão de receitas administradas pela Receita Federal, principalmente em função da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Os parâmetros macroeconômicos foram mantidos, com previsão de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 5,3%.
As reduções nos gastos serão divididas entre Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com o relatório do Planejamento, o corte no Executivo será de R$ 30,499 bilhões, no Legislativo, de R$ 43 milhões, e no Judiciário, de R$ 169,7 milhões.
Com informações da Agência Brasil

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