O neopopulismo do mercado

A ideologia na análise econômica permite malabarismos incríveis.

Um deles é em relação ao chamado populismo econômico. O populismo consiste em um conjunto de medidas que, em um primeiro momento, passam a sensação de bem estar mas, no futuro, cobram preço caro da economia e do país. É sacar contra o futuro, para usufruir no presente.

Exemplo? Plano Cruzado e seus oito meses de felicidade. Outro? O primeiro ano do Real. Isso para se ficar nos mais recentes.

O mundo está testemunhando à maior queima de riquezas da história. O sistema bancário americano quebrou, o europeu vai pelo mesmo caminho, as maiores montadoras do mundo estão ameaçadas, entra-se em uma espiral que ameaça jogar o mundo em uma depressão. Quer pior que isso? Talvez o dilúvio.

Meu colega Carlos Alberto Sardenberg – como bom defensor do mercado – sempre taxou de populismo qualquer política social, mesmo aquelas que têm implicações estruturais – como gastos com educação, saúde e políticas sociais, vistos como saque contra o futuro. Mesmo sendo parte integrante da construção do futuro.

Agora que ficou claro que esse hiperliberalismo era um populismo às avessas, que vendia miragens para garantir ganhos pornográficos para uma minoria, à custa do comprometimento da própria economia mundial, o que diz o bravo Sardenberg no Estadão de hoje?

A falta que faz a ciranda financeira

Carlos Alberto Sardenberg*

(…)  Nos EUA, o desastre financeiro foi notável, mas antes disso não faltou capital barato para a formação, por exemplo, das empresas da Tecnologia da Informação. E, para usar um conceito político do bem, houve uma ampla democratização do crédito nos EUA.

O imenso nó na economia americana é o endividamento excessivo das famílias, que a deixou em um beco sem saída. Onde se lê endividamento excessivo, Sardenberg lê “democratização do crédito”. Onde se lé gastos sociais, Sardenberg lê privilégios para os excluídos.

O Brasil, que sempre teve crédito curto e caro, estava começando a entrar no bom mundo do dinheiro emprestado. Graças à estabilidade macroeconômica e ao boom mundial, o crédito concedido a pessoas e empresas no Brasil simplesmente dobrou em cinco anos. Foi de 20% do PIB em 2003 para pouco mais de 41% no ano passado, o que explicou a explosão do consumo de automóveis a celulares. Ajudou a formar essa nova classe média.

Essa nova classe média foi formada também por políticas estruturais, como a Bolsa Família e a Previdência Social, com o novo salário mínimo, políticas tidas como populistas pelo Sardenberg.

Luis Nassif

26 Comentários

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  1. O Blog pode sair na frente e
    O Blog pode sair na frente e discutir estes polêmicos “Direitos Especiais de Saque” que o FMI quer usar para criar dinheiro do nada e hyperinflacionar o planeta com uma enxurrada de Dollares.

    Poderes arcanos para emitir como louco e fraudar a moeda.

    Parece a solução mágica que o Lula tanto desprezava, ainda assim, penso que dá para minimizar os danos, se sairmos para um movimento heterodoxo radical, não temos muito o que perder, o Delfin fez isto em 1974 e nós nos demos bem.
    ****************************

    We are nearing the point where the IMF may have to print money for the world, using arcane powers to issue Special Drawing Rights.

    This view from the City of London is interesting, given the devastation that permeates their own surrounding landscape. The Anglo-Americans seem to be throwing down the gauntlet. What now, Monsieur Trichet?

    The European banking system is certainly a mess, and if there was a case to be made for pursuing the ‘Swedish option’ of nationalizing the banks in a crisis of their own making this is it.

    One sentence in this was especially eye-catching.

    “We are nearing the point where the IMF may have to print money for the world, using arcane powers to issue Special Drawing Rights.”

    Problem -> Reaction -> Solution.

    There always seem to be some arcane powers at the ready to solve the unexpected crisis.

  2. Nassif ,

    Volto a enfatiar a
    Nassif ,

    Volto a enfatiar a questão do desaparecimento das agências de risco e da falatória cotidiana do risco Brasil que ninguém fala mais …

    Repetindo
    Gostaria de um comentário seu ..

    ats

    Justino Medeiros
    Salvador Bahia

  3. Sardenberg,é afilhado
    Sardenberg,é afilhado espiritual de Roberto Campos,e bisneto ideológico de Eugenio Gudin.
    Âncora ,da CBN, contando com a colaboração de Lúcia Hipólito, e Miriam Leitão,formam o triângulo das Bermudas da inteligência jornalística.
    Concorre para se tornar o programa humorístico de maior audiência radiofônica.

  4. Caro Nassif
    Como não sou do
    Caro Nassif
    Como não sou do ramo (sou historiador) sempre claudiquei (mas venho me esforçando) em assuntos econômicos . Por essas e outras, posso desopilar o fígado com um comentário como este seu sobre texto desse seu colega, que entre outras pérolas disse no Estadão que neoliberalismo e liberalismo é a mesma coisa.
    Parabens.

  5. Meu pai dizia que não
    Meu pai dizia que não podíamos caçoar de viúvas (Mirian Leitão) e Órfãos (Sardemberg)… É malvadeza, e não sei quem ainda acredita neles. Virararam uma nova espécie de Beato Salu.

  6. Classe média formada c/ o
    Classe média formada c/ o Bolsa Familia?
    Tá bom. Conta outra…

    Para você, não adianta. Você não faz a menor idéia de como estão divididos os extratos sociais no país. E nem parece fazer questão de aprender. Se fosse mais humilde, poderia lhe indicar apresentações da Nestlé e da Phillips.

  7. Nassif,
    Gostaria de ter
    Nassif,
    Gostaria de ter acesso às apresentações da Nestlé e da Philips, que vc menciona. Eu gostaria de poder distinguir melhor os efeitos das lágrimas (bolsa família e outros programas) em meio à água da chuva (expansão do crédito). No meu entendimento, a recente expansão do crédito no Brasil tem um peso muito maior do que os programas sociais na alavancagem do crescimento econômico. Basta ver o efeito da crise na seca do crédito no mercado interno, capaz de frear fortemente as expectativas. Ainda precisamos avaliar melhor este efeito na economia real, mas acho que tentar medir isso poderá mostrar até que os programas sociais são apenas um paliativo, que não cura a nossa doença da miséria, ou se têm de fato poder para nos tirar desse atoleiro.
    Vale lembrar ainda que o dinheiro do Bolsa Família, por exemplo, não turbinou as vendas de carros, imóveis, celulares ou que bem de consumo preferir colocar na lista. Esse dinheiro, no máximo, pode turbinar a venda de comida, bebidas e outros artigos do gênero. Afinal, o que vc acha que responde mais pelo torque econônomico que o Brasil registrava até setembro 2008? Por isso, aposto que o crédito responde por pelo menos 90% desse torque.

  8. E a mídia brasileira pertence
    E a mídia brasileira pertence a pessoas com essas intenções. Quantos não foram deformados por esse tipo de pensamento atravessado e mal intencionado?

  9. Nassif,

    Desculpe a minha
    Nassif,

    Desculpe a minha ignorancia, mas o Bolsa Familia da’ (ate’ onde eu saiba) menos de 1 salario minimo por pessoa. Como e’ q um valor tao pequeno pode ajudar a formar uma nova classe media? A nao ser q vc esteja contando o aumento de consumo q esta nova renda traz as familias e q beneficiaria a industria/comercio etc. E’ isso?

    Essas famílias não tem zero de renda. Tem uma renda variável que, justamente por ser muito variável, as impedia de contrair compromissos a prazos maiores. O Bolsa Família e, principalmente, o aumento do salário mínimo, criou esse colchão de estabilidade.

  10. Nassif, até agora nada foi
    Nassif, até agora nada foi dito em relação aos trilhões de dólares “jogados” no mercado, isso futuramente não poderá causar uma desvalorização profunda e perigosa do dólar? Isso seria sustentável? Bom eu imagino se ninguém nem tocou nesse assunto, é porque não há risco…

    Há risco, pequeno, mas há.

  11. Eu sempre dou boas
    Eu sempre dou boas gargalhadas com o Sademberg. Em matéria de falar asneira este sujeito é páreo duro com a Mirian Leitão. Eu daria tudo para ver um debate entre os dois…

    Abs

  12. Nassif,
    há algum tempo perdi
    Nassif,
    há algum tempo perdi o entusiasmo de discutir questoes aqui colocadas.
    Mas, frente a sua resposta e não entrando no mérito de vc ter citado minha falta de humildade, que não vem ao caso, eu gostaria um dia de levá-lo p/ conhecer alguns dos projetos que desenvolvo pelo Brasil, frente a diferentes realidades.

    – Projetos de substituição de óleo diesel por bimossa sustentável em comunidades ainda não atendidas pelo Luz p/ Todos. Dentro dos projetos está incluso a capacitação das comunidades em relação ao uso sustentável das biomassas residuais existentes na localidade, educação em relação a exploração sustentavel de recursos naturais e capacita”cão profissional p/ incremento de renda, de todas as 5 comunidades atendidas pelo projeto.

    – Projeto de reflorestamento em regiões totalmente degradas, na borda da Amazonia e utilizando exclusivamente mao de obra local, sem agressão ao meio ambiente. Projeto totalmente enquadrado dentro das prerrogativas do Imaflora. Criação de cooperativas de trabalho onde há capacitação profissional e educação ambiental.

    Enfim não gostaria de me estender nos projetos pq não é este o caso. Quero sim demonstrar o qto vc anda equivocado em seus julgamentos e não só nesse caso. Acredito que conheço muito mais a realidade do Brasil que muito sociologo ou jornalista que tem por aí, que ficam sentados dentro dos escritórios apenas criticando e se dizendo socialmente engajados. Eu rodo o Brasil, invisto em projetos ambiental e socialmente sustentáveis e não fico me gabando de conhecer ou não extratos sociais. Eu procuro gerar renda aonde atuo, tanto p/ mim como p/ as comunidades envolvidas.

  13. Bolsa família e salário
    Bolsa família e salário mínimo criando classe média? Pelamordedeus… ouça o nobre senador Jarbas, Nassif, e o garçom que largou o trabalho prá viver de “pobrismo”.

  14. Do blog de Gregório Macedo
    Do blog de Gregório Macedo (Portal Luis Nassif), publicado no dia 14:

    O Brasil não tem crise, tem problemas. Esse o entendimento do consultor Stephen Kanitz, que considera o fato de o Brasil conhecer a extensão de seus problemas o seu principal mérito. Tal capacidade de conhecer os problemas decorre da “cultura inflacionária”, visto que os anos e anos de inflação forçaram os agentes econômicos a manter a contabilidade sempre atualizada e os bancos a, além disso, imprimir celeridade às transações.

    Concordo. E vou adiante. Os seguintes itens adicionais é que tornaram o Brasil essa “ilha de resistência”:

    .diversificação das parcerias comerciais, observada a partir de 2003. Para exemplificar: o Brasil elevou substancialmente suas exportações para os EUA; não obstante, o percentual por elas representado caiu de 28% para 16%. Ou seja, enquanto o Brasil exporta 16% (e não mais 28%) do universo de seus produtos para os EUA, o México, p. ex., exporta 80%. (Agora é que se vê o peso da “soma dos pequenos”: países africanos, caribenhos, asiáticos, americanos do sul… Ao final de 2008, 51% das exportações brasileiras eram destinados a países em desenvolvimento);

    .baixo endividamento bancário dos brasileiros no contexto mundial. Enquanto o crédito bancário brasileiro representa aproximadamente 40% do PIB do Brasil, a realidade é bem diferente lá fora: Chile: 80%; Itália e França: 90%; Inglaterra e Suíça: 160%; Estados Unidos e Japão: 180%;

    .critérios técnicos de controle de risco/crédito adotados pelo Banco Central do Brasil mais rigorosos do que os previstos no Acordo de Basiléia II. (Convém lembrar: os EUA não aderiram ao Basiléia II);

    .fortalecimento do mercado interno brasileiro, decorrente, em especial, da elevação da distribuição de renda (programas sociais, incremento do salário-mínimo…) e da ampliação do crédito a cargo dos bancos públicos (BNDES, CEF, BB, BN).

  15. Nassif,
    vc censurou meu
    Nassif,
    vc censurou meu comentário reproduzido abaixo?

    “Seu comentário está aguardando moderação.

    16/02/2009 – 13:14

    Enviado por: Felipe Pugliesi

    Nassif,
    Gostaria de ter acesso às apresentações da Nestlé e da Philips, que vc menciona. Eu gostaria de poder distinguir melhor os efeitos das lágrimas (bolsa família e outros programas) em meio à água da chuva (expansão do crédito). No meu entendimento, a recente expansão do crédito no Brasil tem um peso muito maior do que os programas sociais na alavancagem do crescimento econômico. Basta ver o efeito da crise na seca do crédito no mercado interno, capaz de frear fortemente as expectativas. Ainda precisamos avaliar melhor este efeito na economia real, mas acho que tentar medir isso poderá mostrar até que os programas sociais são apenas um paliativo, que não cura a nossa doença da miséria, ou se têm de fato poder para nos tirar desse atoleiro.
    Vale lembrar ainda que o dinheiro do Bolsa Família, por exemplo, não turbinou as vendas de carros, imóveis, celulares ou que bem de consumo preferir colocar na lista. Esse dinheiro, no máximo, pode turbinar a venda de comida, bebidas e outros artigos do gênero. Afinal, o que vc acha que responde mais pelo torque econônomico que o Brasil registrava até setembro 2008? Por isso, aposto que o crédito responde por pelo menos 90% desse torque.”

    Não vetei não. Vou escrever uma nota especifica sobre esse tema.

  16. A vezes tenho dúvida se o
    A vezes tenho dúvida se o Sademberg é mesmo economista. Ele parece perdido como barata tonta, sem qualquer noção da realidade. Posso estar enganado, mas aparentemente ele recebe uma “pauta” já prontinha com tudo que ele precisa dizer para espalhar o caos no Brasil e, principalmente, desestabilizar o governo Lula. É infelizmente um caso onde a mídia e o conhecimento acadêmico se unem para favorecer alguns setores que não veem com bons olhos a ascensão de grande parte da população pobre para a classe média. Em qualquer lugar do mundo isso seria bom. No entanto, esse não é o caso do Brasil, onde para alguns “economistas” crescimento acima de 5% ao ano não pode ocorrer, piorou aumento da classe média.

    Ele é um jornalista com uma didática muito boa para explicar a economia, muito boa mesmo. Seu problema é o da análise da economia usando apenas os slogans mercadistas.

  17. Caro Nassif, embora nos
    Caro Nassif, embora nos satisfaça desmascarar estes moleques de recado, como Sademberg, Mirian Leitão, e tantos outros sabujos do sistema capitalista, este cumprem um mero papel de papagaios do modelo, as analises que, mesmos as criticas, disponíveis nos grandes meios de comunicação são muito precárias. Sempre há manifestações ideológicas de direita, mesmo o sistema fazendo água, e água muito grande, e o pior, muitos destes, são da classe trabalhadora, e com grande chance de serem acertados pela crise, porque dia mais ou dia menos ela vem com toda intensidade.
    As analises, de longe, mais consistentes são aquelas que utilizam as categorias marxistas, para estudar e descrever a crise, como Marx foi varrido dos programas da escolas, e bombardeado ideologicamente, poucos entendem, muitos sequer querem ouvir falar, resta-lhes acreditar nos bobalhões sadembergers com sua ladainha que mercado esta sem confiança, que o mercado esta nervoso, que o mercado perdeu a credibilidade.
    Marx explica (cientificamente) que a crise é inerente do capitalismo, e o que diferencia esta, a sua magnitude estupenda, maior que a de 29, é que ela se da em um contexto do capitalismo maduro, completo e globalizado, a contradição fundamental, é a enorme soma de capitais, mercadoria-dinheiro, que precisa se valorizar, descolada da base material da produção, esta montanha algo entre 600 a 700 trilhões, se contrapõem a produção material de 30 a 40 trilhões, que a soma dos PIBs. Na base do modelo, a concorrência inter-burguesa exige cada vez mais elevados volumes de capital morto, meios de produção, tecnologias, e cada vez menos capital vivo, força de trabalho, trabalhadores, ora, a acumulação só se dá, pela mais-valia, isto é, pelo trabalho vivo não pago, portanto, a crise não é só na esfera da circulação, na especulação, ela se da principalmente na esfera da produção, a saída clássica é queimar capital, a crise de 29, se resolveu com a II Guerra Mundial, com à destruição da Europa, Japão e 50 milhões de mortos, a maioria russos, quem de fato ganhou a guerra, agora, temos limites, as tecnologias bélicas disponíveis e as mentes diabólicas, tipo Bush, não limitariam a uns dois ou três continentes arrasados e uns 500 ou 600 milhões de mortos, que é mais ou menos que esta crise precisa para recompor o modelo capiltalista. Com o risco real de extermínio da humanidade, são necessárias outras alternativas, como ampliar a guerras localizadas, alem das existentes, Iraque, Afeganistão, Geórgia, Gaza, Líbano, África, quem sabe Irã, talvez Venezuela, tudo ajuda.
    Mas ainda assim, isto não é suficiente, a crise se da no centro do capital, mas a tradição é periferia pagar, mas creio que desta vez teremos parceiros, os pobres dos países centrais também vão ajudar a pagar a farra do andar de cima.
    No Brasil, vai ser um pouco diferente, mas somente no inicio, e a razão é bem simples, as taxas básicas dos países centrais estão próximas a zero, aqui os entregadores da nação a mantém na faixa de 13 a 14%, assim ate o momento, construímos uma divida publica superior a 1,6 trilhões, as taxas do país neste momento beira a 100 vezes a taxa dos países centrais, do Japão em especial, teremos muitos tubarões do sistema, tomando empréstimos lá e aplicando aqui, para, na seqüência, remeter na forma de juro ou de lucro expressivos volumes, por longo prazo esta política não se sustenta, e os seu efeitos serão sentido por longo período, na forma de fome e morte.
    Este quadro apocalíptico trás um elemento novo e animador, que é o fim da letargia da classe proletária, somente ela poderá construir uma alternativa ao caos econômico, social, político, civilizacional e moral que os capitalistas e o seu modelo criaram, somente as massas, a classe trabalhadora poderá resolver esta colossal crise.

  18. “Enviado por: Piki

    Classe
    “Enviado por: Piki

    Classe média formada c/ o Bolsa Familia?
    Tá bom. Conta outra…

    Para você, não adianta. Você não faz a menor idéia de como estão divididos os extratos sociais no país. E nem parece fazer questão de aprender. Se fosse mais humilde, poderia lhe indicar apresentações da Nestlé e da Phillips.”

  19. “Enviado por: Piki

    Classe
    “Enviado por: Piki

    Classe média formada c/ o Bolsa Familia?
    Tá bom. Conta outra…

    Para você, não adianta. Você não faz a menor idéia de como estão divididos os extratos sociais no país. E nem parece fazer questão de aprender. Se fosse mais humilde, poderia lhe indicar apresentações da Nestlé e da Phillips.”
    Tambem poderia indicar o estudo da FGV “Cronica de uma crise anunciada: Choques externos e a nova classe media brasileira”

  20. Creio que precisamos lembrar
    Creio que precisamos lembrar que o Programa Bolsa Familia aumentou a renda de cerca de 11 milhões de famílias brasileiras em R$ 12 bilhões anuais.

    Esta renda gerou um maior consumo principalmente alimentos, gerando renda no comércio e na produção, e as pessoas que trabalham nesta rede da produção e comércio que atende o consumo das famílias do Programa Bolsa Família que tiveram a condição de acensão social.

    O aumento de salário mínimo nem precisa falar só em 2009 serão R$ 21 bilhões, quase o dobro do impacto do Bolsa família.

    Mas é a expansão do crédito que mais contribuiu para a expansão da economia, mas precisa ser feito de modo responsável como qualquer outra coisa.

    O problema é que o livre mercado se demonstrou irresponsável, da mesma forma que qualquer outra forma de populismo.

    O fato é que qualquer forma de expansão econômica estatal ou privada precisa antes de mais nada criar condições para sustentar esta expansão econômica.

    Da maneira como livre mercado expandiu a oferta de crédito, muito similar aos golpes de estelionato das pirâmides econômicas, foi totalmente irresponsável.

  21. Caro Marcio Gaspar,
    eu
    Caro Marcio Gaspar,
    eu conheço esse estudo que vc aponta.
    Mas, não sei se vc leu corretamente meu comentário ou apenas se fiou ao que o Nassif me respondeu.

    O que eu apenas disse foi que o Bolsa Familia não foi responsável por criar uma nova classe média.

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