Os EUA derretem

Por Marcos Doniseti

Nassif, o desemprego disparou nos EUA em 2006.

Notícia:

EUA: nº de vagas fechadas em 2008 é o maior desde 1945

A taxa de desemprego dos Estados Unidos subiu para o seu maior patamar em quase 16 anos em dezembro, à medida que o aprofundamento da recessão econômica forçou as companhias a cortarem mais de meio milhão de postos de trabalho. O corte total de postos de trabalho em 2008 foi de 2,6 milhões, maior número desde a queda de 2,75 milhões em 1945

27 Comentários

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  1. E tem mais:

    O
    E tem mais:

    O número de casas abandonadas é uma grandeza.

    Prolifera a prostituição.

    Mas é bom acrescentar dados:

    Se os EUA crrescerem 1 por cento ao ano, e a China crescer 6 por cento,ainda demorará anos e anos pros EUA ser ultrapassado.

    Escrevo sobre a China,por ser seu iminente ”perseguidor”.

    esses dados acima citados( embora verdadeiros) é um reflexo do mundo.

    Pra simplificar:

    O decadente EUA ,ainda será por muitos anos o menos decadente.Não por sua força atual, e sim por comparação(porque tem ”gordura” sobre os outros)

    Ou seja:

    É o mundo que está em decadência.

    quem está em ascensão?

    quem já leu declínio e queda do império romano?

    Um livro dirigido ao império romano.

    Mas agora o título seria,declínio e queda do império americano?Ou declínio e queda de TODOS?

    O título correto:

    Procura-se uma nova alternativa pro mundo.

    Todos os modelos faliram.

  2. Pois é, esses dados sobre
    Pois é, esses dados sobre desemprego nos EUA em 2008 me deixaram ainda mais embatucada com a previsão do Paulo da Força Sindical : 3 milhões de demissões no primeiro trimestre de 2009, no Brasil?

    Algum assinante do jornal sabe de alguma retificação da notícia ou da previsão? Afinal, o Paulo Pereira da Silva é da base, não deveria espalhar pânico ( ou só eu me assustei?).
    Abs

  3. Só pra comparar os números de
    Só pra comparar os números de forma relativa, em 1945 a população dos EUA estava com cerca de 140 a 150 milhões de habitantes. E agora em 2008 está com cerca de 300 milhões de habitantes. O dobro daquela época.

    Portanto creio que a crise de 1945 foi muito pior.

  4. Nassif.

    Queria que ele
    Nassif.

    Queria que ele [Lula ] me ouvisse mais e me elogiasse menos.

    Jornalista: Presidente, o que o senhor gosta de ler? Elio Gaspari, o senhor gosta de ler?

    Presidente: Eu tenho profundo respeito pelo Elio Gaspari, e o acho um dos grandes jornalistas brasileiros, independentemente de gostar dele.

    Jornalista: O Merval?

    Presidente: Eu acho o Merval, às vezes, um jornalista de um pensamento só, ou seja, contra o governo.

    Jornalista: Clóvis Rossi?

    Presidente: Eu sou muito amigo do Clóvis Rossi.

    Jornalista: Ali Kamel?

    Presidente: Eu acho que o Ali Kamel já fez artigos me defendendo do preconceito, mas eu tenho profundo ressentimento da campanha de 2006…

    Jornalista: (incompreensível) de quê?

    Presidente: … que eu não expresso no meu comportamento, não expresso nas minhas atitudes, não expresso na minha relação com a imprensa, muito menos com a Globo. É uma coisa que está comigo.

    Jornalista: Jânio de Freitas?

    Presidente: Sou um admirador do Jânio de Freitas, mesmo quando ele fala mal do governo.

    Jornalista: Diogo Mainardi?

    Presidente: Eu te confesso que não leio.

    Jornalista: Paulo Henrique Amorim?

    Presidente: Sempre tive admiração pelo Paulo Henrique Amorim, desde o tempo em que ele era analista econômico da Globo. Eu acho que quando ele foi trabalhar na Bandeirantes ele enveredou por um caminho, assessorado por um jornalista que já não trabalha mais com ele, que cometeram erros crônicos na imprensa. Agora, ele está com um bom programa de debates, que eu acho que… mesmo quando ele critica, você percebe que tem fundamento.
    Mário, essa, para mim, é a coisa que eu acho importante. Eu não quero que as pessoas falem bem de mim. Não, não. Eu tenho 63 anos de idade, e eu duvido que tenha um jornalista, no Brasil, que um dia tenha ouvido da minha boca um pedido para que ele fizesse uma coisa favorável. A única coisa que eu gostaria é que houvesse apenas o fato como ele é. Depois, se quiser fazer análise pessoal, faça. Mas eu sou defensor de que o fato seja a razão de ser da imprensa.

    Jornalista: Nassif? Só faltam mais dois nomes.

    Presidente: Eu gosto muito do Nassif. Independentemente de qualquer coisa, eu acho o Nassif um dos grandes analistas econômicos do País.

    Jornalista: Mino Carta?

    Presidente: Eu sou suspeito, porque eu sou muito amigo do Mino Carta. Eu sou amigo do Mino Carta antes da Carta Capital, sou amigo do Mino Carta (incompreensível).

    Jornalista: É por amizade que o senhor vai nas festas do Mino Carta e não vai nas festas da Globo?

    Presidente: Não, é por amizade, é por amizade.

    Jornalista: Na Veja o senhor não vai é por “desamizade”?

    Leiam mais em

    :http://blogln.ning.com/group/elivros
    Clicando em entrevista,doc

  5. VIVA A ESPECULAÇÃO
    VIVA A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA! VIVA O ESTADO MÍNIMO! VIVA A HIPOCRISIA NEOLIBERAL! VIVA OS REPUBLICANOS E DEMOCRATAS! VIVA BUSH E OBAMA!

  6. Nassif
    Em termos percentuais
    Nassif
    Em termos percentuais sobre o total de trabalhadores ativos o quanto isso representa?
    O número absoluto dificulta a analise.

  7. O americano sempre foi um
    O americano sempre foi um individado por natureza, e desde o início do governo Bush II, o número de vagas geradas sempre foi decrescente.
    Muitas empresas americanas transferiram seus call centers para a Índia e outras transferiram a produção. O veneno da globalização está matando a economia que mais a defendia.
    Uma consequência é o decrescimento da economia interna no ponto mais crucial, o cidadão! Afinal, quem mantem a riquesa das grandes fortunas? O consumnidor final, o cidadão!

  8. “Procura-se uma nova
    “Procura-se uma nova alternativa pro mundo.

    Todos os modelos faliram.”

    Ja disse. Ninguem quer dinheiro com outros rostos nele. Me da dinheiro com meu rosto agora e ja. Isso so pode acontecer se os bancos se desinfiltrarem dos governos mundiais. Dinheiro nao existe. Dinheiro eh boa vontade. Ela acabou.

  9. Comentando sobre o
    Comentando sobre o crescimento do desemprego nos EUA: Em 1945, o número de trabalhadores que perderam o emprego foi de 2.750.000. Agora, em 2008, foram 2.600.000 trabalhadores que ficaram desempregados.

    Percentualmente, é claro que o número de 1945 é maior, pois a PEA (População Economicamente Ativa) dos EUA naquele ano era bem inferior à de 2008.

    Mas, é bom esclarecer que o desemprego cresceu em 1945 devido ao fim da Segunda Guerra Mundial. Com o encerramento desta, milhões de trabalhadores que haviam sido empregados na máquina de guerra norte-americana ou que produziam bens consumidos pela máquina militar do país foram dispensados, ficando desempregados. Milhões de soldados também foram dispensados pelas Forças Armadas e voltaram a ter que procurar emprego, pressionando fortemente o mercado de trabalho do país. Com isso, o desemprego cresceu fortemente nos EUA em 1945 e o páis caminhava rapidamente para uma nova Depressão Econômica.

    Foi justamente para evitar tal Depressão que os EUA fizeram o Plano Marshall (em 1948) e inventaram um novo inimigo, ou seja, a URSS (ou o Comunismo Internacional) e, também, deram início à Guerra da Coréia, em 1949.

    O dinheiro enviado para a Europa Ocidental, através do Plano Marshall, foi (por exigência dos EUA) parcialmente utilizado pelos europeus na aquisição de bens norte-americanos (produtos industrializados, alimentos, etc). Com isso, criou-se um novo mercado consumidor para os EUA, onde os seus produtos podiam ser comercializados livremente, o que ajudou a reconstruir a economia européia, mas também colaborou para a retomada do crescimento da economia norte-americana.

    Já com o início da Guerra Fria e da Guerra da Coréia, os EUA usaram tais acontecimentos como pretexto para voltar a elevar consideravelmente os seus gastos militares e mantê-los num patamar elevado nas décadas seguintes, fato este que continua até os dias atuais. E os mesmos foram fundamentais para recuperar o investimento e a produção industrial do país, gerando milhões de novos empregos.

    Assim, graças ao Plano Marshall e à Guerra Fria (bem como às Guerras da Coréia, do Vietnã, entre outros conflitos nos quais os EUA se envolveram) os EUA continuaram a desfrutar de um significativo crescimento econômico até 1973, quando ocorreu o primeiro Choque do Petróleo, que deu início à pior recessão do mundo desenvolvido desde a Grande Depressão dos anos 1930.

    Portanto, a economia norte-americana depende, para crescer, de grandes e crescentes gastos militares (públicos, portanto). E isso ajuda a explicar porque os EUA tem o maior orçamento militar do planeta, cerca de US$ 800 Bilhões anuais.

    Então, a crise atual dos EUA me parece ser de maior gravidade do que a de 1945, pois naquela época não tínhamos nenhuma crise financeira que tivesse provocado o aumento do desemprego no país. Além disso, os EUA detinham, naquele momento, cerca de metade do PIB mundial e eram, de fato, a única grande potência industrial.

    Hoje, os EUA enfrentam uma crise financeira gravíssima, estão envolvidos em guerras altamente desgastantes e que geram muitos gastos (e este é um fator que contribui para o crescimento da economia dos EUA, como já vimos) e tem grande parte da sua produção industrial realizada fora do seu território (na China, Índia, México, para onde se transferiram inúmeras indústrias e empresas norte-americanas).

    Logo, Nassif, entendo que a crise atual dos EUA é pior do que a de 1945 e a taxa de desemprego ainda deverá crescer muito no país em 2009, sendo que já se prevê que a mesma poderá passar de 10%.

  10. Como disseram em um outro
    Como disseram em um outro comentário, também não entendi aquele papo do Paulinho da Força com o presidente da FIESP. “Vai haver uma Tsunami de demissões a partir de segunda feira, então estamos fechando um acorde de … Adivinhem?…Diminuir a jornada de trabalho e os salários.” Mas eu pergunto porque uma tisunami de demissões??? A industria vendeu tão pouco assim? Esse Paulinho não é confiável e o presidente da gloriosa FIESP então….Tô esperando o governo tomar alguma atitude a respeito já que é tão grave assim a situação da industria paulista. Acho que o Mantega vai chamar esses pobres coitados dos empresários paulistas para conversar logo. logo. Oportunistas, isso sim.

  11. Nassif, a notícia seguinte
    Nassif, a notícia seguinte vai para a seção ‘Crise? Que Crise?’:

    Rede de lojas vende R$ 70 mi em dia de promoção

    A 16ª liquidação de início de ano do Magazine Luiza, realizada nesta sexta-feira, terminou com aumento de 20% nas vendas em comparação ao verificado no evento realizado no ano passado. Segundo a empresa, o total comercializado foi de R$ 70 milhões, arrecadados com a venda de 2,3 milhões de itens nas dez horas da promoção.

    O Magazine Luiza contabilizou a passagem de 4 milhões de clientes nas 447 lojas que participaram da liquidação deste ano. A rede de lojas disponibilizou eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, móveis, brinquedos e presentes, vindos do mostruário ou de estoque, com descontos de até 70%, o que provocou filas na frente dos estabelecimentos da rede.

    http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200901091808_RED_77744119&idtel=

  12. Durante o ano de 2008, o tema
    Durante o ano de 2008, o tema da redução da jornada de trabalho voltou à agenda do movimento sindical. Na medida em que crescia o ritmo da produção, as centrais sindicais apontaram para as vantagens que a redução da jornada poderia ter em acelerar o crescimento do ritmo de abertura de vagas. Como a produtividade vem crescendo bastante, creio que a medida, se adotada agora, poderia contribuir muito para reduzir a produção excessiva, em tempos de estiagem de crédito internacional, e evitar o aumento das taxas de desemprego que afetam o mercado interno, único porto seguro, por enquanto, para a manutenção da atividade econômica.

    É hora de todos ingressarmos na mobilização pela redução da jornada de trabalho.

  13. Isto é próprio do modelo
    Isto é próprio do modelo economico adotado nos EUA: qdo esta bem, esta muito bem… qdo piora, piora tb bem…. normal para a fase q estao passando.
    Não é o final de nenhum ciclo. Daqui dois anos estarao por cima de novo.

  14. A taxa oficial de desemprego
    A taxa oficial de desemprego é também conhecida como U3. A U6 mede além do desemprego oficial, os empregados parciais por motivos económicos. A U6 divulgada hoje foi de 13,5%. É de se esperar que a U3 chegue a 9%, é a U6 a 15%. Isso, no meio de uma contração do PIB, uma queda de 50% no valor das ações, taxa de inflação negativa e salários estagnados, configura mais do que uma sinples recessão, uma depressão.

  15. Um outro olhar : depois de
    Um outro olhar : depois de tres semanas nos EUA. A crise existe mas não é linear. O desmprego de 7,2% nos EUA é um recorde mas nos estamos no Brasil (pesquisa Fundação Seade) com 12,8% nas 13 regiões metropolitanas, um otimo resultado para desembro/2008, contra mais de 14% em 2007. Restaurantes de Dallas, de 2ª a domingo, lotados com espera mesmo para quem fez reserva. Das 500 corporações da Lista FORTUNE, 80 estão com desequilibrios financeiros, 6 em situação critica (entre as quais tres montadores, uma de autopeças e duas de aviação) mas 420 estão capitalizadas e não dependem de financiamento. A Exxon Mobil está com US$415 bilhões em caixa. A elte das corporações não financeiras, Procter & Gamble, IBM, Johnson & Johnson, Pfizer, Eli Lilly, Caterpilllar, Kraft Foods, Chevron, Coca Cola, Microsoft, não estão derretendo e nem quebrando, estão atoladas em liquidez. Na Florida os parques estão entupidos de gente, falta carro para alugar.
    Mesmo com 11 milhões de desempregados, falta muito para derreter.
    É claro que a crise existe mas a mídia, que é 90% Democrata, pinta o quadro o mais tétrico possivel para levantar a bola para o novo Presidente cortar e sair como salvador. Há tambem pressão de setores para conseguir apoio governamental, pintando um quadro mais negativo do que a realidade.
    Não se esperam milagres de Obama mas a economia americana costuma se recuperar de forma rápida, é uma especie de locomotiva que para mas acelera e pega velocidade em menos tempo do que a economia europeia ou japonesa porque não tem as camisas de força da legislação trabalhista e os sindicatos estão enfraquecidos. Em 1939 a economia americana estava com um desemprego residual da Grande Depressão em torno de 12%. Dois anos depois, já na Guerra, o desemprego era zero.
    De 1897 a 1982 foram sete grandes crises, é uma economia yo-yo, tipo gangorra, sobe e desce com muita rapidez. Já japoneses levaram quinze anos para sair da recessão e os europeus levam décadas.
    Essa é uma crise que não comporta analises simplistas.

  16. Prezado Marcos
    Prezado Marcos Doniseti,

    Gostei bastante de sua análise. Uma dúvida que tenho é a respeito da indústria de guerra. Um dos ganhos do passado era que ela também era indutor de tecnologia. Hoje, com as simulações computacionais, parece que não é mais assim. A guerra do Iraque, para o americano em geral, é um grande prejuizo.

    Atenciosamente

    Francisco Belo

    P.S. Sobre as Guerras, parece que não existe neste século, até pela complexidade, uma figura com a dimensão de Bertrand Russel, que mesmo durante a guerra fria, sem ideologias, lutou bravamente contra as mesmas. Aí surge uma boa surpresa: os adolescentes de Isarel mostrado acima.

  17. LN
    desculpe a ignorância, mas
    LN
    desculpe a ignorância, mas o percentual de desemprego de um país é relativo a que? Ao número de habitantes profissionalmente ativos?
    abc
    zeh

    Isso. O termo técnico é População Economicamente Ativa (PEA).

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