Equipe de Lula formata moeda única sul-americana

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ideia é que países mantenham suas moedas, mas usem o Sul para negociar entre si; objetivo é reduzir dependência do dólar

O mundo criado após as sanções contra a Rússia tem levado a uma série de debates sobre como as economias irão lidar com tais mudanças – na América do Sul, a equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem discutido a criação de uma moeda única para o continente.

Um integrante da equipe econômica do ex-presidente foi entrevistado pela agência de notícias argentina Télam, e destacou que o objetivo é antecipar o debate sobre o mundo após as sanções econômicas contra a Rússia.

Denominada Sul, a formulação da moeda regional é encabeçada pelo economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do banco Fator, e pelo ex-ministro Fernando Haddad, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT.

A moeda sul-americana teria uma concepção diferente da adotada pela União Europeia com o euro: no caso, a proposta considera que cada país mantenha sua moeda nacional, e o Sul seria usado como alternativa ao dólar no comércio regional.

O projeto em questão tem como base a proposta do Bancor, apresentada pelo economista britânico John Maynard Keynes aos países prestes a vencer a Segunda Guerra Mundial na conferência de Bretton Woods.

Recentemente, o ex-presidente afirmou que pretende construir uma moeda comum sul-americana e apresenta-la aos países vizinhos caso vença as eleições presidenciais no mês de outubro.

Contudo, Lula já cogitou algo a respeito quando propôs a criação de uma moeda própria para os países que formam os BRICS, ao mesmo tempo em que abria o sistema de pagamentos em moedas locais com a Argentina.

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. A grande tristeza é que esse debate que é mito sério, vai ficar esquecido pois o que vale mesmo e o clima de terrorismo do Governo contra a Democracia. A última coisa que o Bozo e familia querem discutir é aquilo que interesssa ao povo brasileiro, ou pelo menos a maioria dele, : emprego e renda. Saúde e Educaçã Publica de Qualidade , com Q maiusculo. Isso nao int5erressa pois eles não tem proposta. O quente mesmo e esse papo de chamar quem ´põem dinheiro no bolso do trabalhadoer de “comunista”. E, apesar da ONU e o Mundo saberem que é caô, de “ladrão”.

  2. Já têm a bomba? Se não tem fiquem quietos. O Império não respeita mimimi político. Se a Rússia eles não param de provocar; imagina. Nunca é demais alertar: 15 anos antes de começar a ganhar dinheiro a China explodiu a sua primeira bomba.

  3. Sou leigo, mas não precisamos de uma proposta dessas neste momento. Estaremos penando em 23 e sobram problemas. Mas interessante que isso o Everardo Maciel propôs no Estadão: uma sentada fe vários setores para estudar e propor uma reforma tributaria. Estamos numa situação caótica.

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