Fatores como inflação e o aumento da taxa básica de juros não só afetaram a economia da população, como também aumentaram as despesas com juros da dívida pública.
Os gastos com os juros da dívida chegaram a R$ 136 bilhões apenas em 2021, o que supera todo o orçamento do programa social Auxílio Brasil, que está estimado em R$ 89,1 bilhões.
Levantamento elaborado pelo Banco Central mostra que as despesas com juros subiram de R$ 312,4 bilhões em 2020 para R$ 448,3 bilhões no ano passado – o primeiro aumento nas despesas com os juros em seis anos.
Em 2015, os gastos com os juros foram de R$ 190,4 bilhões.
Esse montante supera os gastos em ações e serviços públicos de saúde (R$ 139,9 bilhões), e gastos com a manutenção e desenvolvimento da educação (R$ 62,8 bilhões).
Segundo a autoridade monetária, o aumento está relacionado ao crescimento da inflação, uma vez que 33% da dívida líquida tem ligação à variação de preços.
O ciclo de alta da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que passou de 2% ao final de 2020 para 9,75% em 2021, também afetou os gastos com juros da dívida pública, segundo dados divulgados pelo portal G1.
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O Artigo 26 CF 1988 DT trata do Plebiscito da Dívida Pública. Apenas pequenos partidos de esquerda, com pouca visibilidade, o defendem. A CNBB junto com várias organizações fez a Consulta Popular em 2000, amplamente aprovada. Em 2018, ano do Laicato, repetiu a dose. Maria Lucia Fattorelli e a Auditoria Cidadã da Dívida entregaram estudos a Raphael Correa, que reduzindo seu valor, conseguiu um considerável aumento nos gasto sociais. Urge estancar a sangria causada pelas históricas veias abertas!