IGP-DI encerra julho em alta de 0,14%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) encerrou o mês de julho em alta de 0,14%, ficando bem abaixo dos 0,76% registrados em junho, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a variação acumulada no ano chega a 1,99%, enquanto o total em 12 meses oscilou 4,84%. O resultado em julho de 2012 foi de 1,52%.

Um dos destaques ficou com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que reverteu o avanço de 0,35% registrado em junho e fechou o período em deflação de -0,17%. Sete das oito classes de despesa que formam o indicador reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes, que caiu de 0,30% para -0,70% devido ao comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de 2,10% para -2,66%.

As outras classes de despesa que perderam força no período foram Alimentação (de 0,02% para -0,49%), Vestuário (de 0,59% para -1,13%), Habitação (de 0,67% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,48% para 0,38%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,35% para 0,16%) e Comunicação (de 0,23% para 0,05%), por conta do comportamento de itens como hortaliças e legumes (de -6,38% para -12,95%), roupas (de 0,82% para -1,48%), condomínio residencial (de 1,71% para -0,09%), medicamentos em geral (de 0,23% para 0,01%), passagem aérea (de 12,66% para -9,97%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,02% para -0,39%), respectivamente. Apenas o grupo Despesas Diversas ampliou sua taxa, passando de 0,16% para 0,28% devido ao comportamento do item alimentos para animais domésticos, cuja taxa passou de -0,18% para 1,44%.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,24% em julho, abaixo dos 0,39% registrados em junho. Dos 85 itens componentes do IPC, 40 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 19 apresentaram taxas abaixo de -0,32%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,63%, linha de corte superior. Em julho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 50,30%, ante 60,06%, no mês anterior.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) chegou a 0,20% em julho, ante 0,85% registrados no mês anterior. O índice relativo a Bens Finais apresentou deflação de -0,49%, enquanto o total em junho chegou a 0,08%. O principal responsável por esta desaceleração foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,09% para -6,61%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, ficou em 0,45%, ante 0,46% no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários ficou em 1,08%, ante 1,19% no mês anterior, devido ao desempenho do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,71% para 1,34%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,15%. No mês anterior, a variação foi de 1,41%.

A variação no estágio das Matérias-Primas Brutas passou de 1,39%, em junho, para -0,02% em julho. De acordo com a FGV, os destaques no sentido descendente foram soja em grão (de 11,13% para 1,15%), minério de ferro (de -1,50% para -4,16%) e milho em grão (de 0,89% para -6,23%). Em sentido ascendente, os itens de maior impacto foram aves (de -2,15% para 3,38%), laranja (de -12,37% para -0,82%) e bovinos (de 1,33% para 3,16%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,48% em julho, abaixo do total de 1,15% registrado no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,40%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,55%, em julho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,74%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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