IGP-DI recua 0,43% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Preços ao produtor e ao consumidor perderam força no mês

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de março em alta de 0,43%, resultado inferior ao visto em fevereiro, quando o total foi de 0,79%, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em março de 2015, a variação foi de 1,21%. Com isso, a taxa apurada ao longo de 2016 chega a 2,78%. Em 12 meses, o IGP-DI acumulou alta de 11,07%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou e passou de 0,84% em fevereiro para 0,37% em março. O índice relativo a Bens Finais chegou a 1,34%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,46%. O resultado foi afetado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,49% para -0,12%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, foi de 0,19%, ante 1,07% no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários ampliou sua deflação e chegou a -0,83%, ante -0,20% no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,01% para -1,45%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,91%. No mês anterior, a variação foi de 0,06%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a variação passou de 1,35%, em fevereiro, para 0,63% em março. Os destaques no sentido descendente foram mandioca/aipim (de 8,56% para -10,74%), bovinos (de 2,36% para -0,67%) e soja em grão (de -4,17% para -6,78%). Em sentido ascendente, destaque para minério de ferro (de -1,25% para 8,05%), aves (de -1,77% para 4,13%) e laranja (de 1,18% para 12,68%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,50% em março, ante 0,76% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,63%, ante 0,76%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 18 apresentaram taxas abaixo de 0,36%, linha de corte inferior, e 25 registraram variações acima de 0,90%, linha de corte superior. Em março, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 74,85%, ante 76,92%, no mês anterior.

Seis das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação (de 0,39% para -0,15%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,44% para -3,41%.

Outros grupos que perderam força foram Transportes (de 1,13% para 0,43%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,19%), Despesas Diversas (de 1,58% para 1,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 0,64%) e Comunicação (de 0,83% para 0,70%), com destaque para o comportamento dos itens tarifa de ônibus urbano (de 1,50% para 0,04%), passagem aérea (de 1,75% para -8,01%), cigarros (de 3,28% para 2,12%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1% para 0,41%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,82% para 0,00%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Alimentação (de 1,07% para 1,15%) e Vestuário (de 0,04% para 0,32%). Nestas classes de despesa, os destaques foram frutas (de 4,95% para 7,40%) e roupas (de -0,11% para 0,53%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,64% em março, acima da variação do mês anterior, de 0,54%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa foi de 0,51%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,97%. No mês anterior, este índice variou 0,56%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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