IGP-DI recua e totaliza 0,36% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Variação apurada ao longo do ano chega a 3,15%

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou e atingiu 0,36% em abril, ante 0,43% em março, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em abril de 2015, a variação foi de 0,92%. Com isso, o total acumulado ao longo do ano chega a 3,15%. Em 12 meses, o IGP-DI acumulou alta de 10,46%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,29%, abaixo do total de 0,37% visto em março, a taxa foi de 0,37%. O índice relativo a Bens Finais atingiu -0,04%, revertendo a variação de 1,34% do mês anterior, por conta do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 10% para -0,26%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,45%, ante 0,19%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários atingiu -0,60%, ante -0,83% no mês anterior, devido ao avanço do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -1,45% para -1,09%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,67%. No mês anterior, a variação foi de -0,91%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 0,63% para 1,77% em abril. Os destaques no sentido ascendente foram soja em grão (de -6,78% para 3%), milho em grão (de 5,83% para 6,62%) e bovinos (de -0,67%para -0,07%). Em sentido descendente, vale mencionar aves (de 4,13% para -1,29%), minério de ferro (de 8,05% para 5,70%) e laranja (de 12,68% para 5,08%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,49% em abril, ante 0,50% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,60%, ante 0,63%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,29%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,99%, linha de corte superior.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (de 1,15% para 0,69%), influenciado pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 0,67% para -1,92%.

Outros grupos que reduziram suas taxas foram Habitação (de -0,15% para -0,29%), Transportes (de 0,43% para 0,32%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para -0,09%), Comunicação (de 0,70% para 0,14%) e Despesas Diversas (de 1,02% para 0,28%). Nestas classes de despesa, destaca-se o comportamento dos itens aluguel residencial (de 0,69% para 0,38%), etanol (de 2,18% para -3,64%), excursão e tour (de -0,22% para -3,71%), tarifa de telefone móvel (de 1,52% para 0,45%) e cigarros (de 2,12% para 0,29%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que avançaram foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,64% para 2,41%) e Vestuário (de 0,32% para 0,74%). Nestas classes de despesa, os destaques foram medicamentos em geral (de 0,17% para 7,01%) e roupas (de 0,53% para 0,90%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,55% em abril, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,64%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,35%. No mês anterior, a taxa foi de 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,72%. No mês anterior, este índice variou 0,97%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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