IGP-M acelera e atinge 1,69% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice responsável pelos contratos de aluguel chega a 5,91% no ano

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) terminou o mês de junho em alta de 1,69%, resultado bem acima dos 0,82% contabilizados em maio e dos 0,67% vistos em igual período de 2015, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a variação acumulada pelo índice – responsável pelo ajuste de diversos contratos, como o de aluguel – chega a 5,91% ao longo do ano. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 12,21%.

Os dados foram afetados pelo aumento dos preços ao produtor: no período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu para 2,21%, acima da variação de 0,98% vista em maio. Um dos destaques ficou com a variação dos bens finais, que avançou de 0,21% em maio para 1,65% em junho. O índice relativo aos Bens Finais subiu de 0,21% em maio para 1,65% em junho, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, cuja variação passou de 2,30% para 9,96%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,74%. Em maio, a taxa foi de 0,22%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,48%, acima dos 0,38% apurados em maio. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,71% para 2,79%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,80%, ante 0,45%, em maio.

No estágio inicial da produção, o grupo Matérias-Primas Brutas atingiu 3,66% em junho. Em maio, o índice registrou variação de 2,64%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de 12,38% para 14,82%), bovinos (de -2,28% para 0,36%) e suínos (de -5,13% para 16,31%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de 3,98% para -3,56%), algodão em caroço (de 3,48% para -6,06%) e milho em grão (de 7,93% para 5,65%).

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) perdeu força e chegou a 0,33% em junho, ante 0,65%, em maio. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 2,21% para 0,67%, por conta do comportamento do item medicamentos em geral, cuja taxa passou de 6,20% para 0,48%.

Outros grupos que perderam força no período foram Alimentação (de 0,77% para 0,12%), Despesas Diversas (de 2,44% para 1,48%), Transportes (de -0,13% para -0,26%) e Comunicação (de 0,29% para 0,13%). Os destaques em tais classes de despesa foram frutas (de 3,27% para -6,69%), cigarros (de 5,88% para 2,74%), gasolina (de 0,04% para -1,18%) e tarifa de telefone móvel (de 0,45% para 0,24%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que avançaram foram Habitação (de 0,38% para 0,69%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,13% para -0,03%) e Vestuário (de 0,64% para 0,70%). Os destaques ficaram com os itens taxa de água e esgoto residencial (de 1,43% para 4,09%), show musical (de -1,94% para -0,81%) e calçados (de 0,36% para 1,13%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 1,52% em junho, resultado acima do resultado de maio, quando o total foi de 0,19%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,04%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 2,64%. No mês anterior, este grupo variou 0,32%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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