Jornal GGN – A produção da indústria brasileira encerrou o mês de setembro com um crescimento de 0,3%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice subiu pelo segundo mês, e acumula um crescimento de 1,5% no período.
Contudo, os números ainda são influenciados por poucos setores, o que não é considerado ideal. “Esse crescimento da indústria está concentrado em poucas atividades: 11 das 26 mensuradas pela pesquisa. O ideal é que atinja um número maior de setores”, explica o gerente da pesquisa, Andre Macedo, segundo a Folha de São Paulo.
Entre as atividades, a influência positiva mais importante foi em veículos automotores, reboques e carrocerias (4,3%), que reverteu o recuo de agosto (2,4%). Outros segmentos com dados favoráveis foram confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,6%), bebidas (3,5%), produtos de metal (3,7%), móveis (9,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3%) e produtos de borracha e de material plástico (1,4%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (2,3%) mostrou a expansão mais acentuada. Bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%) e bens intermediários (0,2%) também assinalaram taxas positivas, enquanto o setor de bens de capital (-0,5%) apontou a única taxa negativa, mantendo o comportamento negativo iniciado em junho de 2019, com perda acumulada de 1,3% nesse período.
A análise mais ampla dos dados indica que a indústria acumula uma retração de 1,4% ao longo dos nove meses de 2019 frente a igual período do ano anterior. Embora um pouco melhor do que o visto em agosto (-1,7%), a indústria apresentou resultados negativos em 1 das 4 grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 44 dos 79 grupos e 54,3% dos 805 produtos pesquisados.
Os dados trimestrais apontam recuo de 1,2%, mantendo o comportamento de queda visto desde o último trimestre de 2018 (-1,3%), nas comparações contra igual período do ano anterior. A queda foi explicada pelo menor ritmo de três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis (de 6,9% para 1,1%) e bens de capital (de 5% para 1,1%). O setor de bens intermediários (de -3% para -2,4%) foi o único que mostrou ganho, mas ainda assim permaneceu com resultado negativo pelo quarto trimestre consecutivo.
São dados veridicos?
Afinal, neste governo todo instituto que procura apresentar dados fidedignos, que em geral mostram a ineficácia deste (des)governo, tem seu responsavel substituido por algum parça.