Indústria melhora em cinco de 14 locais em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Na comparação com 2015, indústria apresenta redução em 13 dos 15 locais pesquisados

Jornal GGN – O comportamento positivo observado na produção industrial nacional, na passagem de março para abril de 2016 (série com ajuste sazonal), foi acompanhado por cinco dos 14 locais pesquisados, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O destaque apurado no período ficou com a indústria de Pernambuco, que subiu 10,2% – em sua segunda taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período expansão de 13,1%. São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,4%), Goiás (0,8%) e Rio de Janeiro (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em abril de 2016.

Por outro lado, Amazonas (-13,5%) apontou o resultado negativo mais acentuado nesse mês e eliminou parte do crescimento de 21,8% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,5%), Santa Catarina (-2,2%), Ceará (-2,1%), Espírito Santo (-1,4%), Região Nordeste (-1,3%), Pará (-0,5%) e Paraná (-0,5%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou decréscimo de 0,5%, no trimestre encerrado em abril de 2016 frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, cinco locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (-2,8%), Bahia (-1,4%), Santa Catarina (-0,9%) e Ceará (-0,9%). Por outro lado, Pernambuco (3,5%), Goiás (3,5%), Minas Gerais (1,2%) e São Paulo (0,9%) registraram os principais avanços em abril de 2016.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 7,2% em abril de 2016, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Espírito Santo (-21,9%) e Amazonas (-21,3%). Rio de Janeiro (-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-7,2%), enquanto Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste (-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (8,2%) e Mato Grosso (2%) assinalaram os avanços em abril de 2016.

No indicador acumulado para o período janeiro-abril de 2016, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à média nacional (-10,5%): Espírito Santo (-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11,0%). Minas Gerais (-10,1%), Rio de Janeiro (-9,9%), Goiás (-8,4%), Paraná (-8,4%), Santa Catarina (-8%), Rio Grande do Sul (-6,9%), Ceará (-6,7%) e Região Nordeste (-4%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento do primeiro quadrimestre. Por outro lado, Pará (10,1%), Mato Grosso (5,3%) e Bahia (2,4%) assinalaram os avanços no acumulado no ano.

De acordo com o IBGE, os sinais de menor dinamismo da atividade industrial também ficaram claros na manutenção da queda de dois dígitos verificada no total nacional, no confronto do último quadrimestre de 2015 (-11,5%), com o primeiro quadrimestre de 2016(-10,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

Entre os locais investigados, dez mostraram maior de dinamismo, com destaque para o ganho registrado por Bahia (de -8,9% para 2,4%), Rio Grande do Sul (de -15,7% para -6,9%), Pará (de 2,8% para 10,1%), Mato Grosso (de 4,2% para 5,3%) e Paraná (de -12,5% para -8,4%). Por outro lado, Pernambuco, que passou de -6,1% para -22,1%, Espírito Santo (de -10,5% para -22,3%) e Goiás (de -4,2% para -8,4%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

A taxa acumulada nos últimos doze meses, com o recuo de 9,6% em abril de 2016 para o total da indústria nacional, praticamente repetiu o resultado do mês anterior (9,7%) quando assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%). Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em abril de 2016, mas sete apontaram maior dinamismo frente ao índice de março último.

Os principais ganhos de ritmo entre março e abril foram registrados por Bahia (de -3,2% para -2,2%), Ceará (de -10,3% para -9,3%), Mato Grosso (de 2,8% para 3,6%) e São Paulo (de -12,8% para -12,2%), enquanto Espírito Santo (de -5,8% para -8,6%) mostrou a maior perda entre os dois períodos.

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