Inflação na zona do euro cai para 0,3%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A inflação na zona do euro apresentou novo recorde de mínima em cinco anos, o que deve gerar alguma cautela por parte do Banco Central Europeu (BCE): os preços ao consumidor medido nos 18 países que usam o euro avançaram 0,3% em agosto na comparação anual, o menor aumento desde outubro de 2009, segundo informações da Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia.     

A variação dos preços, que havia caído 0,4% em julho, encontra-se no patamar que o presidente da autoridade monetária, Mario Draghi, denomina de “zona de perigo” abaixo de 1% desde outubro do ano passado.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, o quadro inflacionário ruim é considerado um problema para o BCE no momento em que a entidade tenta resolver o problema da estagnação do processo de recuperação econômica, com novos obstáculos devido às sanções impostas contra a Rússia em julho devido a seu envolvimento no aprofundamento do conflito na Ucrânia.

A entidade deve se reunir no próximo dia 04, e não se espera alguma ação imediata da autoridade quanto a mudanças nas medidas econômicas, embora tal hipótese não seja descartada pelos economistas.

Em dados separados, a Eurostat informou ainda que a taxa de desemprego na zona do euro ficou, como esperado, inalterada em 11,5% pelo segundo mês seguido em julho, deixando 18,4 milhões de pessoas sem empregos.

Além disso, dados da Comissão Europeia mostram que a confiança econômica na zona do euro caiu para o menor nível em oito meses em agosto, chegando a 100,6 pontos, ante 102,1 em julho, segundo números revisados. A recuperação econômica no bloco de 18 países que usam o euro estagnou inesperadamente no segundo trimestre e o cenário é ainda pior devido ao efeito negativo da crise comercial com a Rússia. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador