Jornal GGN – O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) encerrou outubro em alta de 0,57%, ficando acima dos 0,48% contabilizados em outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desta forma, o total acumulado no ano situou-se em 5,06%, bem próximo aos 5,05% relativo a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,78%, acima dos 5,75% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2012, a taxa havia ficado em 0,54%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados avançaram no período de pesquisa, sendo que Vestuário apresentou a maior alta, com o índice subindo de 0,88% para 0,96% (impacto de 0,07 ponto na formação do índice). Apesar disso, foi o grupo Alimentação e Bebidas, que, com 0,84% (ante 0,70% em outubro), absorveu cerca da terça parte do índice do mês, dono de 0,21 ponto percentual.
Na avaliação por itens, o preço das carnes subiu 2,34% e, isoladamente, deteve 0,06 ponto percentual do índice, o maior impacto. Na sequencia, vieram a refeição consumida em restaurante, cuja variação foi de 0,83%, impactando em 0,04 ponto, e o tomate, que ficou 23,36% mais caro, produzindo impacto de 0,04 ponto percentual também. Além destes, outros alimentos passaram a custar mais, a exemplo do macarrão (2,15%), frango em pedaços (1,69%) e pão francês (1,09%).
No grupo das Despesas Pessoais, que cresceu 0,68%, o item empregado doméstico sobressaiu, com alta de 0,97%, que também produziu 0,04 ponto percentual, empatando com a refeição e com o tomate na relação dos principais impactos. Outros itens chamam atenção no grupo das Despesas: excursão (2,40%) e cigarro (1,15%).
As passagens aéreas apresentaram alta de 6,56%, exercendo pressão no grupo dos Transportes, que subiu 0,39%. Isso junto com os combustíveis, com registro de alta de 0,31% nos preços do litro da gasolina e de 1,02% no etanol. As passagens dos ônibus interestaduais também foram destaques no grupo já que ficaram 3% mais caras.
Além dos já citados, os grupos Educação (0,09%) e Comunicação (0,28%) ampliaram suas variações de outubro para novembro, com os serviços de telefonia celular (0,88%) exercendo pressão sobre Comunicação.
Habitação (0,50%) e Artigos de Residência (0,55%) perderam força em relação ao mês anterior (0,67% e 0,97%, respectivamente).
Segundo a pesquisa, os itens aluguel (de 1,02% em outubro para 0,50% em novembro), condomínio (de 0,90% para 0,25%) e gás de botijão (de 2,36% para 0,81%) fizeram Habitação recuar. Enquanto isto os eletrodomésticos (de 1,54% para 0,79%) e mobiliário (de 1,11% para 0,51%) descomprimiram a taxa dos Artigos de Residência.
Dentre os índices regionais, os maiores foram os do Rio de Janeiro (0,76%) e Fortaleza (0,75%), e o menor índice foi o de Recife (0,33%).
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