IPCA-15 de julho fica em 0,07%, abaixo do índice de junho

Sugerido por Roberto São Paulo-SP 2013

Do IBGE

IPCA-15 de julho fica em 0,07%

Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,07% em julho e ficou bem abaixo do IPCA-15 de junho, cuja taxa foi 0,38%. Com isto o acumulado no ano foi para 3,52%, acima da taxa de 2,91% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 6,40%, situando-se abaixo dos 6,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2012 a taxa havia ficado em 0,33%.

A publicação completa do IPCA-15 pode ser acessada na página 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm.

Foi observada desaceleração nos resultados da maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados, com apenas três deles apresentando crescimento de junho para julho:

Os grupos alimentação e bebidas (de 0,27% em junho para -0,18% em julho) e transportes (de 0,10% para -0,55%) foram os principais responsáveis pelo forte recuo do IPCA-15 de um mês para o outro. Nos alimentos, das 11 regiões pesquisadas, somente a de Curitiba deixou de mostrar deflação, apresentando 0,14% de variação. As demais mostraram resultados entre -0,93% (Goiânia) e -0,04% (São Paulo), conforme mostra a tabela a seguir:

Desta vez, o tomate, que ficou 16,78% mais barato, foi o líder dos impactos para baixo, com -0,05 ponto percentual. Mas, além do tomate, vários outros alimentos passaram a custar menos de junho para julho, a queda foi generalizada. Os preços do feijão carioca e do óleo de soja, por exemplo, caíram 3,86% e 3,13%, respectivamente, enquanto a cenoura chegou a ficar 18,78% mais barata.

A seguir do tomate, veio o etanol (-3,71%), gasolina (-0,69%) e ônibus urbano (-1,02%), com impacto de 0,03 ponto percentual cada. No grupo transportes, outros itens tiveram seus preços em queda no mês, destacando-se o seguro voluntário, com -1,82%, e ônibus intermunicipal, com -0,91%, além do metrô e dotrem, com -2,02% e -1,15%, respectivamente.

Os artigos de residência (de 0,68% em junho para -0,06% em julho) e de vestuário (de 0,72% para -0,17%) também se mostraram em queda no mês, totalizando quatro grupos com deflação.

Em saúde e cuidados pessoais (de 0,72% em junho para 0,20% em julho), o expressivo recuo foi provocado, sobretudo, pelos preços dos remédios, que tiveram queda de 0,09%, e dos artigos de higiene pessoal, que caíram 0,08%.

Somente os grupos habitação (de 0,57% em junho para 0,60% em julho) e despesas pessoais (de 0,37% em junho para 1,08% em julho) se destacaram do lado das altas. Nas despesas com habitação ocorreu aceleração na taxa de variação de preços de itens importantes como energia elétrica (de 0,01% para 0,26%) e gás de botijão (de 0,01% para 0,49%). Nas despesas pessoais, a alta é atribuída, principalmente, aos itensempregado doméstico (de 0,50% para 1,45%) e recreação (de 0,19% para 1,36%).

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Fortaleza (0,29%) em razão, principalmente, do resultado dastarifas de água e esgoto (5,20%), tendo em vista o reajuste de 7,95% em vigor desde 24 de junho, além da alta nos preços da gasolina (2,19%) e do etanol (0,28%). O menor foi o índice de Goiânia (-0,35%) sob influência da queda de 7,53% nos preços das passagens dos ônibus urbanos, que tiveram redução de 10,00% a partir de 13 de junho:

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de junho a 12 de julho de 2013 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de maio a 13 de junho de 2013 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços.

Comunicação Social

Luis Nassif

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