IPCA-15 fica em 0,92% em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) avançou 0,92% em janeiro e ficou 0,26 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (1,18%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação aos meses de janeiro, esse foi o índice mais elevado desde 2003 (1,98%%). No acumulado dos últimos doze meses, o índice foi para 10,74%, próximo aos 10,71% registrados em 2015. Em janeiro de 2015 a taxa havia sido 0,89%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados aqui.
 
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas dois deles mostraram aceleração de preços quando comparados a dezembro: Despesas Pessoais (de 0,56% para 1,00%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,66%).
 
Embora tenha mostrado desaceleração em relação ao visto no mês anterior, o mais elevado resultado entre os grupos ficou com Alimentação e Bebidas (de 2,02% para 1,67%). Vários produtos alimentícios continuaram com aumento de preços e alguns deles mostraram alta significativa, como cenoura (23,94%), tomate (20,19%), cebola (15,07%), feijão carioca (8,95%), açúcar refinado (7,81%) e cristal (6,67%) e batata-inglesa (7,32%).
 
A seguir veio despesas pessoais (de 0,56% para 1%), o segundo grupo mais elevado no mês, onde os destaques ficaram com os itens excursão (7,07%), manicure, (2,17%), cigarro (1,51%), cabeleireiro (1,14%) e empregado doméstico (0,77%).
 
O item cigarro (1,51%) refletiu parte do reajuste médio de 12%, concedido em 31 de dezembro e que passou a ser praticado por uma das empresas sobre os preços do produto na maioria das regiões pesquisadas.
 
O grupo Transportes (de 1,76% para 0,87%) teve forte desaceleração em relação a dezembro (1,76%), já que o item passagens aéreas (36,54% em dezembro) mostrou queda em janeiro (-5,79%). Nesse grupo, os combustíveis (1,26%) deram a principal contribuição individual no índice do mês (0,07 p.p.). O litro da gasolina ficou 1,25% mais caro, enquanto o litro do etanol subiu 1,56%.
 
Além dos combustíveis (1,26%), houve pressão do transporte público (1,12%) tendo em vista reajustes que se concentraram no mês de janeiro em algumas regiões nas tarifas dos ônibus urbanos, cuja variação ficou em 1,92%, dos intermunicipais, que foi para 2,65%, do táxi, com 1,47%.
 
Ainda no grupo dos Transportes, destacaram-se, na região metropolitana de São Paulo, as tarifas de metrô e de trem, ambos com variação de 1,43% tendo em vista o reajuste de 8,57% ocorrido em 09 de janeiro.
 
Entre os itens que compõem os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, sobressaem os seguintes itens: artigos de limpeza (1,84%), tv, som e informática (1,74%), serviços laboratoriais e hospitalares (1,52%), plano de saúde (1,06%), serviços médicos e dentários (0,94%), energia elétrica (0,81%), taxa de água e esgoto (0,71%) e aluguel residencial (0,55%).
 
Quanto aos índices regionais o maior foi o de Fortaleza (1,20%), onde os alimentos tiveram alta de 2,28%. O menor índice foi o da região metropolitana de Curitiba (0,53%) em virtude do resultado dos alimentos, 0,87%, abaixo da média nacional (1,67%).
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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