Jornal GGN – A agência de classificação de risco Moody’s confirmou os ratings da Petrobras e mudou a perspectiva da nota da estatal para “estável”, que estava “sob revisão”, eliminando o risco de um novo rebaixamento no curto prazo, após a estatal ter divulgado seu balanço auditado do ano passado.
A Moody’s cortou em fevereiro o rating da Petrobras para Ba2, retirando da empresa a classificação de grau de investimento, e colocou o rating sob revisão por conta das investigações de corrupção e pressões de liquidez que poderiam resultar do atraso da divulgação dos resultados.
A publicação do balanço da estatal na semana passada, segundo a Moody’s, elimina a perspectiva de aceleração da dívida no curto prazo, por isso a mudança na perspectiva. Contudo, a agência disse esperar que o desempenho financeiro seja pior do que o previsto anteriormente.
“Embora os riscos de liquidez tenham diminuído acentuadamente desde a última ação de rating da Moody’s em 24 de fevereiro… a classificação Ba2 incorpora avaliação atualizada da Moody’s de que o desempenho financeiro no curto prazo será significativamente mais fraco do que se esperava anteriormente”, disse a agência em comunicado nesta segunda-feira.
(Com Reuters)
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Agencias de risco (calculado)
É simples assim: quem assitiu o documentário Trabalho Interno sobre a grande crise de 2008, não leva em conta esse pessoal. As declarações combinadas dos CEO’s dessas agencia na comissão do senado americano, quanto a atribuirem classificações AA e até AAA mesmo para empresas em processo de falência, ajudando a levar mais incautos a perderem suas economias é de embrulhar estômago de avestruz.
São empresas que visam simplesmente o lucro e, mesmo diante de realidades nuas e cruas, não se fazem de rogadas em atender os interesse sde seus clientes maiores. Por isso não passam de agências de risco calculado.