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Comentário ao post “32 parques eólicos parados à espera de transmissão“
Para melhores informações sobre o assunto, leiam a matéria abaixo transcrita que foi publica no jornal da energia
O papel da EPE, empresa de planejamento , tem que ser visto, pois muitos dos seus erros impactam no atraso dos empreendimentos.
Do Jornal da Energia
Chesf confia em vitória na Justiça contra a Aneel
Empresa diz que tem ampla documentação e afasta possibilidade de ter que pagar cerca de R$370 milhões
Por Luciano Costa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu entrar com uma ação judicial para cobrar da Chesf os prejuízos causados pelo atraso da empresa na instalação de linhas de transmissão e subestações no Nordeste. O valor da causa, de cerca de R$370 milhões, é próximo do próprio orçamento previsto para a construção das estruturas, mas a Chesf não trabalha com a possibilidade de ter esse prejuízo.
“Estamos partindo do pressuposto de que não perdemos. Não vejo chance. É um direito que a Aneel tem (entrar na Justiça) e, na realidade, acho até bom. Porque vamos ter a chance de mostrar alguns fatos que têm ficado escondidos nessa discussão”, aponta o diretor de Engenharia da estatal, José Aílton de Lima.
Para o executivo, o não cumprimento do cronograma das ICGs, que escoariam a produção de usinas eólicas, decorre de falhas da Chesf, mas também de “graves erros de planejamento”. “Temos elementos de sobra, farta documentação, para mostrar isso nos tribunais”.
O prejuízo que a Aneel quer empurrar para a Chesf é causado pelo fato de que cerca de 636MW em usinas eólicas ficaram prontas, mas não têm como gerar energia devido à falta de linhas. Ainda assim, as plantas precisarão ser remuneradas, pois as regras do leilão que as viabilizou isentava os geradores de perda de receita em caso de problemas na transmissão.
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