A respeito das considerações politico-filosóficas de André Lara Rezende, na cerimônia em que recebeu o título de “Economista do Ano”.
O Brasil que os economistas do Real, André entre eles, receberam quando FHC assumiu o Ministério da Fazenda
1) Mudanças no comércio exterior, acabando com a parafernália burocrática, e permitindo a mais empresas o acesso a mercados e fornecedores internacionais.
2) Fim de todas as reservas de mercado, especialmente a da informática.
3) Abertura gradual e previsível da economia, induzindo as empresas nacionais a se tornarem mais competitivas.
4) Mudanças na política cambial, acabando com o sufoco histórico das crises cambiais.
5) Lançamento do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade e Produtividade, que tomou de assalto corações e mentes do setor produtivo, apontando o caminho que deveria percorrer para competir com os importados.
6) Interrupção do paternalismo do BNDES.
7) Fim da ciranda financeira, com o bloqueio de cruzados e com o lançamento do fundão, levando as empresas a perceberem que a única segurança de que dispunham era na sua atividade específica.
8) Lançamento do Código de Defesa do Consumidor.
9) Reinserção do Brasil no mercado internacional de capitais, com o levantamento da moratória e a reaproximação com o Japão.
10) Contas internas equilibradas, contas externas equilibradas, dívida pública irrisória.
11) Um furor reformista que permaneceu, mesmo no governo Itamar Franco.
Faltava apenas resolver a questão da inflação.
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