Matéria de Cibelle Bouças, do Valor, sobre cortes de emprego. Com base em entrevista com Júlio Sérgio de Almeida, do IEDI, traçou o seguinte quadro (clique aqui):
Mais afetados
Indústrias de bens de consumo duráveis (como eletroeletrônicos e eletrodomésticos), construção civil, papel, celulose, couro, madeira e agroindústrias (…) Também participam do “grupo de risco” as montadoras, as indústrias siderúrgicas, de autopeças e de máquinas e equipamentos, que já indicavam um quadro de agravamento no fim do ano passado. “Não existe setor que sairá ileso da crise, mas certamente os que dependem do crédito e já apresentam redução da demanda estarão mais propensos a fazer demissões neste início de ano”, avalia o economista e professor da Unicamp Júlio Sérgio Gomes de Almeida.
Menos afetados
Já setores ligados a serviços essenciais e produtos básicos, como alimentação, saúde, educação, água e esgotos e energia, apresentam mais chances de encerrar o primeiro trimestre com o nível de emprego inalterado. Apesar das perspectivas pouco favoráveis para a construção, Almeida acredita que os setores de cimento e outros insumos podem ter desempenho razoável. Embora as vendas de imóveis tenha caído, as construtoras continuam as obras, diz ele.
Por Roberto São Paulo/SP
Caso se confirme as 300 mil demissões mais do que o esperado para dezembro de 2008, já poderemos afirmar que o circuito do diabo já se instalou na economia brasileira e a sua magnitude dependerá da capacidade do governo do Presidente Lula e principalmente do COPOM em responder a atual crise econômica.
O COPOM precisa agir rápido para impedir um desemprego em massa no Brasil, até mesmo a antecipação da reunião ordinária do COPOM já não mais parece tão maluca assim diante dos assustadores dados que vão se revelando a cada dia.
Maluquice será cortar apenas 0,5% na próxima reunião, mas pelo jeito os membros do COPOm são todos malucos, ou pelo menos já demonstraram isso ao manter os juros da Selic em 13,75% mesmo depois da quebra de uma importante instiuição americana, e ter mantido até agora, quase três meses depois da quebra de uma importante instituição americana.
O Nosso problema, é que os membros do COPOM estão todos malucos.
Comentário
O Roberto se refere à previsão do Ministério do Trabalho, de que em dezembro houve 600 mil demissões, contra a média (por conta do trabalho temporário) de 300 mil em outros anos.
Do Valor
BRASÍLIA – Para contemporizar o quadro bem negativo que teria sinalizado no fim de semana, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, negou hoje que o país tenha registrado perda de 600 mil vagas formais em dezembro, o dobro da média histórica para o período. O ministro negou essa estimativa e manteve a previsão de recorde histórico para a geração líquida de vagas em 2008, acima do total de 1,6 milhão registrado em 2007.
Por meio de sua assessoria, Lupi negou que a crise financeira internacional tenha gerado tamanho número de cortes no Brasil no mês passado.
Comentário
Nunca ouvi falar em desmentido visando “contemporizar o quadro bem negativo que teria sinalizado no final de semana”. Ou o Ministro não disse o que o jornal publicou – nesse caso, o jornal errou. Ou então ele disse e voltou atrás – nesse caso, o Ministro mentiu. O jornal nem assume a informação nem assume o desmentido.
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Engana-se quem pensa que o
Engana-se quem pensa que o Copomo é composto por malucos. Eles defendem interesses específicos, do mercado financeiro e do rentismo. Sabem a força que tem e não hesitam em se contrapor ao resto da sociedade e ao poder do Estado brasileiro para defender esses interesses. Eles irão até o fim, mesmo que isso resulte em quebradeira do setor produtivo e desemprego em massa. O Copom não erra. Erra quem os mantém lá.
O problema é que, como citei
O problema é que, como citei ontem o editorial do NYTimes, o crédito não precisa ser apenas abundante e disponível, mas precisa ter qualidade, isto é, os incentivos à produção em vista da crise precisam ser não apenas estruturantes, mas também inovadores.
A instituição “planejamento” precisa atuar como orientadora do crédito tendo em vista variáveis extraordinárias e decisivas para o mercado mundial. A alta tecnologia que se tinha era a do mercado financeiro das últimas 2 décadas, mas a realidade agora é outra, que precisa ser pensada e aplicada pela colaboração de especialistas de múltiplas áreas.
Acho que um conselho econômico especial, do mais alto nível no Brasil, deveria estudar as possíveis direções do crédito e dos estímulos, para que esses esforços tenham o efeito desejado, que seria a atualização dos cenários brasileiros de acordo com as variáveisrecompostas pela crise..
Nassif, a OCDE constatou que
Nassif, a OCDE constatou que o Brasil é o único país que, ainda, não entrou em crise:
Notícia:
OCDE: Brasil é o único país a ‘escapar de forte desaceleração’
As perspectivas econômicas para o Brasil continuam mais positivas do que para os países ricos e outras grandes economias emergentes, como a China, Índia e Rússia, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgada nesta segunda-feira em Paris. A organização prevê que o Brasil é o único dos 35 países analisados no novo Indicador Composto Avançado que não deverá registrar forte desaceleração econômica nos próximos seis meses.
“Os Indicadores Compostos Avançados em relação a novembro de 2008 sinalizam uma desaceleração profunda nas sete grandes economias mundiais e para as grandes economias que não são membros da OCDE, principalmente a China, a Índia e a Rússia”, afirma o relatório.
Já em relação ao Brasil, como havia previsto no início de dezembro passado, com dados relativos a outubro de 2008, a OCDE estima que o país deverá registrar apenas uma “leve desaceleração” de sua atividade econômica.
Queda
Apesar disso, o Indicador Composto Avançado em relação ao Brasil caiu 1,1 ponto em novembro na comparação com os dados do mês anterior e está 2,9 pontos abaixo do nível registrado há um ano.
Mas o Brasil é o único do grupo das 29 economias que integram a OCDE e os seis países não-membros da organização analisados neste último relatório que ultrapassa a barreira de 100 pontos, utilizada como referência para classificar o nível de atividade econômica dos países.
Neste novo indicador, o Brasil totaliza 101,2 pontos, enquanto os demais 34 países estão abaixo dos 100 pontos. No relatório anterior, o Brasil registrava 102,3 pontos.
Segundo a metodologia para o cáculo do índice, os países que registrarem queda, mas mantiverem o indicador acima de 100 registram “leve desaceleração”. Os que tiverem redução de atividade econômica e ficarem abaixo de 100 pontos recebem a classificação de “desaceleração”, que pode ser caracterizada como forte em função do número de pontos perdidos.
Para calcular o Indicador Composto Avançado, a OCDE leva em conta vários indicadores econômicos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB), como a produção industrial, por exemplo.
Outros países
A queda de 1,1 ponto registrada pelo Brasil em novembro é, no entanto, menor que a de outras grandes economias emergentes. O Indicador Composto Avançado da China diminuiu 3,1 pontos em novembro e está 12,9 pontos abaixo do nível verificado há um ano.
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200901121222_BBB_77747606&idtel=
Nassif, tivemos mais uma
Nassif, tivemos mais uma estatização bancária no Reino Unido:
Notícia:
Governo do Reino Unido terá 43,4% do Lloyds Banking Group
Os bancos britânicos Lloyds TSB e HBOS, em processo de fusão, anunciaram nesta segunda-feira que seus acionistas não participaram no aumento de capital e que o governo do Reino Unido –que garantiu a operação– terá 43,4% do novo grupo, o Lloyds Banking Group.
Os acionistas do Lloyds TSB representaram apenas 0,50% do aumento de capital proposto e menos ainda os do HBOS, com uma venda de apenas 0,24% das ações.
O aumento de capital, anunciado em outubro como parte de um plano nacional de resgate dos bancos, tinha como objetivo obter 17 bilhões de libras adicionais (US$ 25,4 bilhões).
O fracasso na venda de títulos adicionais aos acionistas não é uma surpresa, já que as ações dos dois bancos estão cotadas atualmente abaixo do preço marcado para os novos valores emitidos, o que afastou os investidores.
Em consequência, o governo britânico, que se comprometeu a assumir as ações que não encontrassem comprador, estará à frente do novo grupo formado pela fusão e que será batizado como Lloyds Banking Group.
A fusão criará um banco gigante no Reino Unido, com 3.000 agências e 145 mil funcionários –desde que não aconteçam demissões, como temem os sindicatos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u488895.shtml
Mesmo no jornal de ontem
Mesmo no jornal de ontem existem matérias de analistas de mercado dando um corte de até 1 p.p. como possível. Duvido que o COPOM tenha tal coragem, mas penso que qualquer coisa menor que 0,75 p.p. é um atentado contra a nação e a economia brasileira.
Não entendi.
Primeiro: Se os
Não entendi.
Primeiro: Se os dados são das demissões em dezembro e já estamos em 12 de janeiro já não é mais previsão. Ou as demissões aconteceram ou não aconteceram.
Segundo: Se os dados são do ministério do trabalho o ministro está, então, contradizendo o próprio ministério?
O Brasil precisa se cuidar
O Brasil precisa se cuidar com o tempo diferido da crise. Ela é uma hoje, amanhã revelará outra de suas faces, e isto em cada conjuntura local, nacional ou regional.
Quer dizer, não é suficiente o Brasil achar que superou o desaquecimento da economia global sustentando-se em seu mercado interno, sem se integrar aos profundos ajustes que o mundo todo irá fazer. Por quê?
Porque a comunidade internacional está recompondo ativos, reorganizando valores e reformulando toda a sua estrutura produtiva.
O Brasil ter condições de manter o mercado interno aquecido hoje pode ser, aliás, um puxão de tapete em si próprio, a partir de 2 anos pra frente, periíodo em que se fará o enfrentamento de curto prazo da crise, por parte das grandes potências. Ou seja, daqui a 2 anos, os esforços conjugados de EUA, China, Japão e UE tendem a alterar as condições do cenário econômico atual. O Brasil está protegido contra isso também?
Se o crédito mantiver as estruturas econômicas atuais do Brasil distanciadas do gigantesco ajuste global, pode ser que o nosso país fique parado no tempo. Então é preciso pensar nisso já, antes de liberar o crédito e durante a manutenção dele.
O ministro do Trabalho,
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, negou nesta segunda-feira que o País tenha registrado perda de 600 mil vagas formais em dezembro, o dobro da média histórica para o período. O ministro negou essa estimativa e manteve a previsão de recorde histórico para a geração líquida de vagas em 2008, acima do total de 1,6 milhão registrado em 2007.
Creio que o problema é que
Creio que o problema é que atual crise está se revelando como uma verdadeira crise de confiança dos consumidores.
É com esta variável, a confiança dos consumidores, que o COPOM não está sabendo trabalhar.
Ao manter o juros da Selic, o COPOM demonstrou disposição de manter um extremo conservadorismo, o que aprofundou a queda de confiança dos consumidores.
Não vai ser possível evitar a recessão sem uma forte contribuição da Política Monetária, que seria sinalizada com uma forte redução dos juros.
O que está ocorrendo agora, e que os indicadores já estão revelando e confirmarão se nada for feito para inpedir o ciclo vicioso da recessão.
Onde a queda de confiança dos consumidores, provocou uma queda sem precedentes nas vendas, o que em função do forte ritmo da vendas no período anterior provocou um aumento dos estoques do comécio e da indústria, o que está provocando uma onda de demissóes, que provocará uma nova onda de queda das vendas, desta vez em função da perda da renda de parte da população, o que vai provocar uma nova onda de desemprego, este é ciclo vicioso que leva a recessão, um vderdadeiro circuito do diabo.
Além da forte redução dos juros, para diminuir o custo dos financiamentos, e prncipalmente a diminuição dos custos de rolagem da dívida pública, para que o governo aumentos os gastos do governo interrompa o ciclo vicioso da recessão.
As pessoas estão perdendo
As pessoas estão perdendo seus empregos. Já cinco conhecidos meus perderam seus empregos ´de dezembro para cá.
Tá feia a coisa.
Por favor,
onde está a
Por favor,
onde está a “previsão do Ministério do Trabalho, de que em dezembro houve 600 mil demissões, contra a média (por conta do trabalho temporário) de 300 mil em outros anos” .
Não vi em nehum lugar (imprensa, internet inclusive site do Ministério do Trabalho)
No Valor de hoje.
A Força Sindical tomou a
A Força Sindical tomou a iniciativa, sem consultar as outras Centrais Sindicais, de negociar com a FIESP a redução da jornada de trabalho e a redução de salários, diante de uma provável demissão de 3 milhões de trabalhadores no primeiro trimestre do ano. Talvez isso explique a declaração do Ministro Carlos Lupi que posteriormente foi desmentida. A Central Única dos Trabalhadores diverge e critica.
Pois é, e com o nível de
Pois é, e com o nível de certos ministros já estou me sentindo mais perdida… vá lá, do que cego em tiroteio,
Não sei, afinal, se o ministro das minas e energia sabe se é necessária ou não a redução de importação de gás da Bolívia; também não sei o que o ministro da defesa entende de equipamentos de escuta; e caramba, afinal qual o nível de desemprego, para o ministro do trabalho ?
Ainda bem que há ministros que nada dizem, porque daí o samba do crioulo doido ia bombar no carnaval.
Ah, e antes que aquela senhora indignada volte a recomendar que eu consulte um psiquiatra, aviso: não é crítica ao padrão ministerial do governo, é p-e-r-p-l-e-x-i-d-a-d-e mesmo – quem sabe carência de capacidade intelectual para entender tão sofisticados meandros de raciocínio…
Abs
Aposto que o jornal
Aposto que o jornal mentiu.
E a Globo usou a mentira – para fazer estardalhaço – para variar.
Mas mesmo assim, concordo que os membros do Copon, são uns malucos.
Apresse-se Jungmann. “Os
Apresse-se Jungmann. “Os empregos estão acabando”. O seu encerra-se em 2010. Apresse-se !
Vcs dão muita importancia a
Vcs dão muita importancia a Selic, ela não tem tanto poder quanto vcs pensam. Além do mais uma queda hoje só será sentida em no minimo tres meses.
Outro ponto que acho interessante é como todo mundo tem o tamanho do corte necessário na ponta da lingua. Uns dizem que 0,75% é pouco, que o ideal seria 1%. Mas ai eu pergunto, porque não 3% de corte? Ou porque não 0,5%? Qual a diferença tecnica dos dois?
Mais perguntas: Se cair 0,5%, pra quanto vai o PIB? E a inflação? Alguem que escrevi aqui no blog sabe? Se não sabe é puro chute
Ed, se a Selic não importa
Ed, se a Selic não importa muito, por que o Copom não baixa pra 7%, um ponto acima da inflação? Teria custo menor para nós, contribuintes, não é mesmo? Então?
É simples: em 2008 o governo vai entregar, entre juros e superávit primário, mais de 180 bilhões ao rentismo. Cerca de mil reais por habitante do país. Isto é imposto que pagamos mas não recebemos de volta em forma de bens e serviços por parte do Estado. Vai pro bolso dos rentistas ou remunerar o caixa das empresas capitalizadas. É pra isso que o Meirelles & cia estão lá. Faz parte de um acordo fechado quando o Lula assumiu. E que ele vem cumprindo à risca. Veja bem: desde que o Lula assumiu o governo fez, em média, 5% do PIB por ano de superávit primário, isto é, o governo gastou 5% menos do que arrecadou, todos os anos, incluindo aí o déficit da previdência.E a dívida dobrou.
Eu também não acredito nesse poder todo da Selic sobre a inflação, até porque o juro que se paga na ponta é mais que o dobro. Desconfio que a Selic deve impactar mais o investimento do que o consumo. Isso aí de sistema de metas de inflação tem grande componente ideológico. O que me deixa mais indignado é ver, num país com tanta carência, tamanho desvio de recursos para satisfazer a ganancia dessa plutocracia. Tudo porque elegemos um sujeito com mais de 60% dos votos e ele abriu mão de governar.
Sr Ed,
O corte e seu tamanho
Sr Ed,
O corte e seu tamanho tem uma única importância:
– valor real do dinheiro no mundo.
Há tanto papel pintado de verde voando pelos ares que o preço justo, veja eu disse, PREÇO JUSTO por esse dinheiro é muito menor que ele tem hoje com 13,cacetada…
Taxa selic menor que seu risco é afugentar dinheiro. Não queremos isso.
Taxa como as do “seu Henrique” é para extrapolar o razoável do câmbio (com o overshotting que estamos vendo), estragar as exportações de valor agregado interesante e fazer a festa dos papelórios, gente que nunca na vida produziu sequer um parafuso.
Taxa selic é para servir o país e não SE SERVIR DO PAÍS.
O nível de juros Selic
O nível de juros Selic determina além do custo da rolagem da dívida pública, o nível de captação da renda fixa, o que a base de referência do capital de giro, principalmente para as grandes empresas.
No atual momento o tamanho da queda dos juros irá determinar, a capacidade do goveno em aumentar os investimentos públicos, o custo de carregamento do estoque, redução dos custos dos financiamentos.
Uma queda de 0,5% indicaria um juros médios para os próximos 12 meses de 12% nominais ao ano, uma redução de quase 2% em 12 meses, o que alteraria gradualmente o cenário econômico.
Uma queda 3% dos juros da Selic, indicaria um juros médio no próximos 12 meses de menos de 10% nominais ao ano, reduziria bruscamente o custo do capital de giro e de carregamento dos estoques, e principalmente o custo de rolagem da dívida pública e do carregamento das reservas cambiais, que seria reduzido em pelo menos R$ 40 bilhões de reais ao ano
Alterando rapidamente as expectativas dos diversos agentes econômicos.
Mas a situação econômica é tão grave, a quebra de confiança dos consumidores foi tão grande, que nem assim estaria garantido a retomada de confiança dos consumidores.
A ruptura da relações econômicas foi tão grande que hoje uma queda de 3% nominais, demonstraria de forma efetiva que os membros do COPOM não são malucos e não irão permitir que economia brasileira entre em um processo deflacionário, que nos levaria ao desemprego, insolvência e a depressão econômica.
Seria fundamentalmente uma quebra todas das expectativas.
O importante agora mais que
O importante agora mais que nunca sao os investimentos. Continuar criando frentes de trabalhos.
Creio que os juros da Selic
Creio que os juros da Selic são tão elevados que uma queda significativa dos juros da Selic agora em janeiro teria quase o mesmo impacto na confiança dos consumidores brasileiros e das empresas que estatização dos Bancos na Inglaterra teve no mundo.
Hoje todos estão perplexo com a total imobilidade do COPOM, demosntrando atitudes, atas e relatatórios irracionais.
Ainda existe a possibilidade de o Brasil crescer acima de 3% em 2009, mas todos sabem que com os juros da Selic em 13,75% ou 11,75%, isto será impossível.
O que o COPOM não entendeu ainda é que haverá uma forte queda da demanda externa acompanhada de uma forrte queda dos preços, isto já provoca uma queda da Renda, e para garantir qualquer crescimento a demanda intterna precisa continuar crescendo.
Se a demanda interna não crescer teremos recessão, se a demanda interna crescer no mesmo ritmo de antes da quebra de uma importante instituição americana, ainda assim o crescimento do PIB em 2009 será menor que o crescimento em 2008, por conta da queda da demanda externa.
E o que estamos vendo uma forte queda também da demanda interna, ou seja a demanda interna não está conseguindo nem se manter no mesmo nível de 2007. ou seja de um ano atrás. tamanha foi o ruptura provocada nas relações econômicas..
Creio que os dados do emprego
Creio que os dados do emprego são fundamentais, se não houver crescimento do emprego não haverá crescimento da demanda interna. e também não crescimento do PIB, em razão das exportações serão menores em volume e valores.
E que está ocorrendo é queda do nível do emrpego, a política monetária está provocando um aperto tão grande que o último trimestre de 2008 teremos PIB caindo, PIB negativo.
Quando o normal é que o PIB do último trimestre do ano seja o mais forte, esse é grau da ruptura, que o COPOM se recusa a reconhecer.
Creio que o COPOM trabalha
Creio que o COPOM trabalha com PIB potencial de crescimento de 4% anuais.
Quando ele projeta crescimento de 3,2% anuais, ele está indicando que pode praticar um alívio monetário que permita o PIB crescer mais 1%, se a projeção for de 2% estará indicando que poderá praticar um alívio monetário que permita um expansão do PIB de mais 2%.
Uma redução de O,5% nos juros da selic em janeiro indicaria que COPOM vai promover uma alívio monetário que permita uma expansão do PIB de mais 1,5% dento das atuais condições.
Mas se as atuais condições permitirem um expansão do PIB de 1%, o alívio monetário que o COPOM venha a praticar em tese permitiria um crescimento de mais 1,5%., no total daria 2,5%. O problema é que os indicadores estão apontando para um desemprego, queda da renda e da demanda interna e externa, o que resultaria em queda do PIB em 2009, ou seja uma redução de 2% no juros médios anuais indicado pelo COPOM não permitiria nem o Brasil ficar estagnado em 2009.
Estamos caminhando a passos largo para uma recessão, que somada a queda brutal da confiança dos consumidores poderá resultar em depressão econîomica no Brasil.
Nós temos dois problemas a queda de confiança dos consumidores e o fato de o COPOM estar usando indicadores do período anterior a quebra de uma importante instituição americana para realizar as projeções da economia, , desprezando totalmente a ruptura ocorrida nas relações econômicas.