O papel da taxa Selic

Por Roberto São Paulo/SP

Creio que a redução dos juros da Selic é maior arma do Brasil contra a recessão, mas é preciso usá-la. O nosso problema é o COPOM.

Ao reduzir os juros da selic se diminui a rentabilidade das Instttuições financeiras na sobra de caixa e do compulsório depositado no BACEN.

Além dissso reduz o custo de captação por parte do Tesouro Nacional, do BNDES, o que permitiria ampliar as linhas de crédito destinado ao Capital de Giro e ao Investimento, aumentando a concorrência no sistema financeiro.

Creio que é ainda necessário uma ação mais efetiva dos Bancos Públicos para reduzir o spread dos financiemtnos destinados a pessoa física.

Mas a atuação do COPOM é assustadora, ao demonstrar que somente somente quando as estatísticas tiverem computados os milhões de desempregados e a forte queda nas vendas é que irá reduzir os juros da Selic.

Luis Nassif

8 Comentários

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  1. Para o COPOM quedas de 20% a
    Para o COPOM quedas de 20% a 50% nas vendas e produção de veículos no Brasil, significam dados do comércio que evedenciam os efeitos das restrições à oferta de crédito e da deterioração da confiança dos consumidores.

    Segundo ata do COPOM da Reunião orddinária de :20 e 21/01/2009, os assutadores dados do desemprego me dezembro de janeiro, que só não foram maiores em função das férias coletivas, e a queda nas vendas de mais de 30% e na produção de quase 50%, da forte queda da demanda externa, apesar ddo forte estímulo fiscal concedido pelo Governo,

    “representam apenas sinais de que, depois de um longo período de expansão, a demanda doméstica teria passado a exercer influência contracionista sobre a atividade econômica, a despeito da persistência de fatores de estímulo, como o crescimento da renda”

    É assustador.

  2. Olá!

    O BACEN é uma
    Olá!

    O BACEN é uma instituição muito conservadora. Tem como meta única e exclusiva manter a inflação dentro da meta.
    Foi surpreendente a redução dos juros em 1 p. p.
    Mas, acredito que neste momento, a atenção deve se voltar para a questão do spread bancário. Hoje no valor saiu o ranking. É absurdo.

    Abraço.
    econoideias.blogspot.com

  3. permita-me …e não é só
    permita-me …e não é só isso

    A diminuição do custo da divida no CURTO PRAZO permite com que o BRASIl aoloque melhor seus recursos escassos, por exemplo

    -dando vazão, continuidade e ampliação a seus programas sociais, que visão a solução de seus passivos crônicos

    -.permite que continuemos a fazer as REFORMAS na infra-estrutura, dando tempo para que nos preparemos melhor para a nova fase que chegará com novas e maiores exigências por eficiência

    mais ainda…

    No médio prazo, a desoneração da divida (um verdadeiro vício) abre espaço pra que nossa carga tributária seja finalmente diminuída

    Mas para tudo isso e muito mais aconteça …o BRASIL vai ter que RE-aprender que política econômica não se faz só com movimentação (pra cima ou pra baixo) do bendito juros básico

  4. Assisti ontem, na Band,
    Assisti ontem, na Band, entrevista/debate com Paulo Sckaf e Paulinho da força! è incrivel como o representante das indústrias clama pela baixa dos juros, bate na mesa e xinga o copom e o BC, será que nas acarpetadas salas de reuniões , brasília, também, é assim?? A !!!! o tal de paulinho da força é um boçal completo!

  5. A posição do BC foi a de
    A posição do BC foi a de prudência. Seria impossível e temerário querer enxergar — entre as brumas da crise recém instalada — seus mais imediatos efeitos, principalmente em relação ao fluxo cambial.

    Dispondo o Brasil de confortáveis — mas de não inesgotáveis — reservas, em nome da prudência, melhor foi antes sentir a quantas andaria a já esperada pressão do dólar. Enquanto isso, com taxas de juros elevadas, seria possível atrair novas inversões (dólares) e segurar as existentes, o que aconteceu até além da conta..

    Alvíssaras!

    Com reservas cambiais estáveis e “relativo controle da situação”, desenhava-se, enfim, o esperado cenário para a baixa da taxa de juros.

    E assim agiu o BC. Porém, não existe nenhuma garantia de que a taxa se manterá em viés de queda. O BC continuará vigilante até a próxima rodada do Copom, e tudo é possível acontecer ante a crítica situação da economia mundial.

    O quadro mostrou que o BC optou claramente por garantir-se no conforto das altas reservas cambiais, sinônimo de independência e de soberania (eternas, enquanto durem), sem o quê logo estaríamos novamente a empinar papagaios no FMI – fora o porvir (descrédito).

    Então, e finalmente, o que se vislumbra no momento é o timão do transatlântico em mãos seguras, navegando por mares de relativa calmaria, permissivos a desvios de rotas, evitando-se, todavia, guinadas que desestabilizem a nave.

    Seria muito bom para o Tesouro se pudesse o BC dar uma pancada cinco vezes maior do que a que deu na Selic, como propugna o ilustre cronista Luis Nassif. Mas para navegar-se em tempos de tormentas o recomendável será sempre a velha prudência dos caldos de galinha.

  6. Há anos vemos os Bancos terem
    Há anos vemos os Bancos terem lucros vergonhosos, à despeito do lucro publicado do Bradesco esta semana! Até quando os Bancos vão continuar gnhando neste pais, que é mandado por um Oligopolio que faz o que bem entende, JUNTO COM ESSE COPOM SEJA, NA CRISE, NA INFLAÇÃO OU NÃO? Só “eles” não sabem que se a taxa de jutos cair as coisas vão realmente melhorar !!!!!

  7. Acho que os (…) que dirigem
    Acho que os (…) que dirigem o Banco Central vão reduzir os compulsórios antes de reduzir a SELIC. Afinal não se pode dar espaço para o Estado impulsionar a economia. Isto vai contra os manuais que os cabeções leram.

    A pressão dos bancos para redução dos compulsórios é forte e justa, mas os juros devem cair primeiro. Se os juros são mantidos elevados para conter a demanda interna (que o BC vê como problema), liberar compulsórios é por mais din-din nas mãos dos bancos e eles vão aplicar em títulos públicos e nós pagamos a conta.

  8. Acorda Paulo Alvim.

    A
    Acorda Paulo Alvim.

    A produção industrial em queda, demanda em queda, desemprego em alta e você acha que ainda ronda o perigo da inflação?

    Você é daqueles que acha que a SELIC alta estimula a poupança e atrai financiamento externo para a economia brasileira?

    No mundo inteiro a economistas novoclássicos estão sendo postos em xeque, aqui no Brasil, as coisas demoram para chegar.

    Já ouviu falar em Keynes?

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