Os brasileiros no Japão

Por daniel miyagi

Oi Nassif e comentaristas do blog.

Moro no Japão e trabalho em dois lugares, um deles, fazendo bico em um restaurante de sushi numa cidade próxima onde moro. Nesse restaurante, os funcionários são basicamente japoneses ou estrangeiros asiáticos. Só no final do ano passado que apareceu mais uma brasileira, e mesmo assim descobri por acaso.

O que quero dizer que não trabalho com brasileiros, embora esteja envolvido com a comunidade no outro serviço, que é mais social.

Mas hoje, na hora do almoço, a situação dos brasileiros foi assunto de conversa entre os funcionários. Uma senhora mestiça de japonesa com coreana, estava dizendo que viu no noticiário japonês uma reportagem abordando como a atual crise , a recessão que o Japão se encontra, como ela está afetando os mais de 318.000 brasileiros residentes aqui, boa parte trabalhando em fábricas,principalmente no setor automobilístico, em regime de empresas terceirizadas (que aqui chamam de empreiteiras) , e os brasileiros na sua maioria trabalham nesse regime de serviço temporário não tendo direitos (bem verdade que a maioria não deseja) sociais, como seguro-saúde,. seguro-desemprego, aposentadoria etc.

Com a atual crise das montadoras principalmente a Toyata, a onda de demissões é assutador, e a reportagem mostra que muitas famílias estão voltando ao Brasil e outras, estão em situação assustadora, sem teto, sem emprego e dinheiro.

Eu já sabia disso, lógico, infelizmente. Mas o que me chamou a atenção foi o interesse com que a japonesada falava de nós brasileiros, como se fosse a primeira vez que notavam a nossa presença, sem falar dos estereótipo negativo que ficou marcado na sociedade japonesa, aparecendo nos telejornais, adolescentes brasileiros fora das escolas japonesas ou brasileiras (porque não conseguem se adaptar, o chamado choque de cultura, princiipalmente adolescentes recém-chegados do Brasill) envolvidos em gangues de rua, ou drogas, assaltos. Enfim, apenas na pauta policial. Hoje foi a primeira vez que me perguntavam com interesse e preocupação sem rancor ou preconceito da situação dos brasileiros.

Não sei se esse assunto serve ao blog, queria compartilhar com vcs,

Por Roberto São Paulo/SP

Do site da Brasil Fureai

Somos uma associação de brasileiros e japoneses criada em Hamamatsu para buscar soluções para os problemas enfrentados pelos brasileiros no Japão, agravados pela crise financeira global. Clique aqui.

O Sidival Furuzava Pereira que estava morando debaixo de uma ponte em Hamamatsu já conseguiu o apartamento.

Os diretores da Brasil Fureai entraram em contato hoje com a sub-prefeitura Leste (Higashi) e enviaram a relação de documentos para aprovação do benefício seikatsu hougo.

O Seikatsu Hougou vai pagar além do aluguel , o depósito e as luvas de um apartamento que a Associação Brasil Fureai conseguiu de uma imobiliaria de Hamamatsu. . Essa foi a condição para a aceitação do pedido do benefício. Ele vai receber cerca de 78 mil ienes por mês de ajuda.

Hoje, segunda feira, o Sidival já ocupou o apartamento e começou a fazer a sua mudança.

O Sidival pretende continuar no Japão e agora vai batalhar por um emprego.

Luis Nassif

49 Comentários

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  1. Do site da Brasil
    Do site da Brasil Fureai
    Somos uma associação de brasileiros e japoneses criada em Hamamatsu para buscar soluções para os problemas enfrentados pelos brasileiros no Japão, agravados pela crise financeira global.

    http://www.brasilfureai.org/search?updated-max=2009-01-08T10%3A48%3A00%2B09%3A00&max-results=30

    O Sidival Furuzava Pereira que estava morando debaixo de uma ponte em Hamamatsu já conseguiu o apartamento.
    Os diretores da Brasil Fureai entraram em contato hoje com a sub-prefeitura Leste (Higashi) e enviaram a relação de documentos para aprovação do benefício seikatsu hougo.
    O Seikatsu Hougou vai pagar além do aluguel , o depósito e as luvas de um apartamento que a Associação Brasil Fureai conseguiu de uma imobiliaria de Hamamatsu. . Essa foi a condição para a aceitação do pedido do benefício. Ele vai receber cerca de 78 mil ienes por mês de ajuda.
    Hoje, segunda feira, o Sidival já ocupou o apartamento e começou a fazer a sua mudança.
    O Sidival pretende continuar no Japão e agora vai batalhar por um emprego.

  2. Eu penso o seguinte-como o
    Eu penso o seguinte-como o Obama vai facilitar a imigração. os brasileiros que não gostam do Brasil ja podem arrumar as malas e vazar.Os que estão no japão, sofrem porque querem.Aqui tem emprego sim, mas a gananacia de ganhar em dólar(que ja era) saem de seu país e vai sofrer la fora.O pior que trabalham anos em empresas japonesas e qdo resolvem vir embora não tem aposentadoria , e ja estão cansados, e tem que começar de novo.Que sirva de lição pros que querem sair falando mal do Brasil.

  3. Daniel, não sou conhecedor da
    Daniel, não sou conhecedor da situação dos brasileiros no Japão. Somente o que podemos acompanhar nos noticiários, inclusive sobre nossos adolescentes e o choque cultural.
    Tenho amigos aí no Japão desde minha infância. Sofro com eles as dificuldades que passam aí, e me regozijo com suas conquistas aí e quando retornam. Acredito na importância das riquezas que trazem ao Brasil todo ano.
    Só posso dizer que torço para que melhore o mais rápido possível a situação dos brasileiros aí, e se infelizmente tiverem que retornar antes do previsto, sejam bem vindos à terra natal.

  4. DO site da Brasil
    DO site da Brasil Fureai

    http://www.brasilfureai.org/2008/12/ministrio-do-trabalho-aprova.html

    Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008
    Ministério do Trabalho aprova financiamento para trabalhadores temporários desempregados
    O Ministério do Trabalho, Saúde e Bem Estar divulgou medidas de emergência para trabalhadores temporários desempregados, emprestimos de até 1.860.000 ienes para serem pagos dentro de 10 anos, a juros de 3% ao ano.

    O MInistério do Trabalho também está liberando apartamentos do sistema Koyo Sokushin Jutaku e isentando do deposito de 2 mêses e da exigência de fiador. A notícia foi publicada no jornal Yomiuri

    As agências públicas de emprego Hello Work ficarão encarregadas de intermediar com os bancos os empréstimos. Mais informações , a partir de segunda feira nos Hello Work de todo o Japão.

  5. Nao entendi. Por que a
    Nao entendi. Por que a maioria dos brasileiros nao quer receber os direitos trabalhistas como seguro-saude, plano de aposentadoria ou seguro-desemprego? O desconto no salario e muito alto?

  6. Os brasileiros saem do país
    Os brasileiros saem do país para acumular através do próprio trabalho e depois voltam para abrir um negócio e dar melhores condições de vida às suas famílias; põem dinheiro na economia, criam empregos, etc. Assim como os governos, qualquer um, correm para salvar banqueiro e empresário em dificuldades (ou não) em tempo de crise, também poderiam socorrer os brasileiros que estão lá fora e que se encontram em situação desesperadora por causa da crise. Transferir dinheiro público para salvar o tal do mercado é o maior cinismo do capitalismo.

  7. Cadê o Fábio Passos para nos
    Cadê o Fábio Passos para nos explicar como isso pode estar acontecendo no país da “vanguarda” ohnoísta? Em que ponto o “suposto” pacto nacional selado no pós-guerra falhou?

    Fica claro que não só não houve pacto algum como também o modo de produção toyotista (ou variantes), por si só, não é capaz de assegurar a “sustentabilidade” do sistema captalista, garantir a sua unidade real. Ainda assim, não veremos o desmoronamento inevitável do capitalismo e a sua substituição por um sistema “mais justo”, pois o proletariado já está completamente submisso aos interesses do capital; talvez, eles nunca entenderam, de fato, os ensinamentos de Marx acerca da “consciência de classe” e dos aspectos ideológicos da vida em sociedade. Trata-se, na verdade, de uma crise de superprodução ou de subconsumo decorrente da concorrência global, no sentido do pensamento econômico marxista, ou do que se costuma chamar de ciclo econômico, no sentido do pensamento marginalista schumpeteriano. O que fica patente é a incapacidade do capitalismo em subsistir sem que não haja problemas sócio-econômicos, sem que a grande massa da população venha a sofrer, pois é isso o que acontece em crises econômicas avassaladoras. Não há unidade, onde não há consciência do que se faz, tomando a sociedade não em suas particularidades, mas no corpo total que ela é, naquilo o que é comum e geral. O capitalismo é incapaz de generalizar-se positivamente ainda que seja totalmente hegemônico atualmente.

  8. Nassif,
    essa crise no Japão é
    Nassif,
    essa crise no Japão é uma grande oportunidade de nós brasileiros termos a chance de abrirmos os braços e darmos boas vindas para esse povo laboroso e disciplinado pela cultura japonesa.

    Temos que dar um subsídio para eles voltarem para sua terra natal, o Brasil! Esses trabalhadores obsorveram um know-how fabuloso nas modernas fábricas da indústria metal-eletrônica ou nos serviços industriais japoneses, queremos aprender com eles para investir em nossa indústria! Podem ser professores nos novos Senais e Cefets que o governo que abrir. Mas não só na indústria, os japoneses são agricultores fantásticos. Há muita terra devastada e subaproveitada no Sudeste, e Nordeste do Brasil que poderiam ser rejuveniscida com conhecimento e capricho em atividades agrícolas mais intensivas.

    Sugiro ao governo brasileiro fazer um programa para trazer de volta os japoneses nascidos em nossa terra e não só os japoneses, todos os brasileiros que emigraram devem ter o direito a receber incentivos para retornarem. Aqui serão sempre cidadãos, enquanto são imigrantes ilegais em um mundo em recessão.

    Tenho a idéia de um programa público para trazer de volta os emigrantes para suas famílias saudosas e ainda fazer com que todos os brasileiros ganhem com isso. Os emigrantes não tem apenas conhecimento da nova terra, discilplina, empreendorismo, coragem para recomeçar uma vida nova e disposição para trabalho. Eles tem também outra coisa que está ficando cada vez mais escassa no Brasil:
    DIVISAS! A maioria vai para o exterior para acumular patrimônio e conforto material. A maioria tem assim algum patrimônio, que dada a taxa de câmbio atual, vale muito mais no Brasil.

    O programa do governo seria dar financiamento da Caixa (para compra de imóveis), do BNDES para investimento empresarial, ou do Banco do Brasil para investimento agrícola subsidiados e a longo prazo na proporção de 3 reais de financiamento para cada 1 real em divisas que eles depositarem no Banco Central. Isso além de estimular a demanda e o investimento, recomporia nossas reservas.

    Dado o atual fluxo de transferências dos emigrantes, numa estimativa muito conservadora, 10 bilhões de dólares poderiam retonar ao Brasil apenas este ano. Isso significa 2 vezes as exportações de carne bovina (somos o maior exportador do mundo) e todas as reservas que o Banco Central já perdeu nesta crise!

    Mas o mais importante, é termos de volta nossos irmãos que saíram do país e ter suas famílias unidades novamente.

    Japoneses voltem logo, que em um mês começa o Carnaval! Aproveitem que o yen está valendo ouro por aqui!

  9. Da Brasil
    Da Brasil Fureai
    http://www.brasilfureai.org/2008/12/o-caso-do-sidival-furuzawa-pereira-ele.html?showComment=1229352180000#c8604055319425949695

    Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008
    O caso do Sidival Furuzava Pereira, ele quer trabalho

    Os diretores da Associação Brasil Fureai conseguiram localizar um brasileiro que vive debaixo de uma ponte no distrito Minami, em Hamamatsu.
    Sidival Furuzava Pereira, 36, um home less, que está sozinho no Japão desde 2004.
    Ele sempre mandou dinheiro para a família que mora na cidade de Itaquaquecetuba, a mulher Severina, e os filhos Thiago e Katsumi dependem do dinheiro do pai de família,
    Mas Sidival perdeu o emprego no meio deste ano, e não conseguiu colocação, ele vive de recolher latas de alúminio e ferro velho. Consegue ganhar 50 mil ienes dos quais ele envia 40 mil ienes para a família, alias 38 mil, pois 2 mil é a taxa de remessa.
    A Brasil Fureai entrou em contato com a sub-prefeitura Minami, e foi recebido pelo responsável do setor de bem estar Akihisa Kawai e pelo responsável pelos home less Shigero Harada.
    Pedimos que fosse concedido o auxílio de sobrevivência, o seikatsu hougou.

    Sidival tem direito a receber um auxílio de 78980 ienes por mês, e mais o valor do aluguel que não pode ultrapasar 35 mil ienes.
    Mas para receber o benefício, é necessário achar um apartamento que se enquadre nessas condições.

    Na próxima semana, a Associação vai entrar em contato com algumas imobiliarias para tentar achar o imóvel……………..

  10. muitos japoneses como a minha
    muitos japoneses como a minha tieme foram ao japao nos tempos da ditadura ou no tempo do neonliberalismo arrasador do fhc, quando nao havia nenhuma esperanca de mudar alguma coisa…Temos de aprender muito com a cultura japonesa, embora admita que alguns que nao gostam do brasil mereceriam mesmo eh se mandar, ao inves de ficar malhando como faz o diogo mainard, que nos ridiculariza…Pode ridicularizar, mas de longe fica menos agressivo e mais palatavel e menos odiento e da menos azia…

  11. Gustavo

    “essa crise no Japão
    Gustavo

    “essa crise no Japão é uma grande oportunidade de nós brasileiros termos a chance de abrirmos os braços e darmos boas vindas para esse povo laboroso e disciplinado pela cultura japonesa.”
    Gustavo, tudo a favor de que o governo brasileiro faça alguma coisa pra ajudar o retorno desse pessoal que está na pior , não só no Japão, retornar às suas origens. Agora,dai a pensar que este pessoal vai trazer alguma contribuição pro nosso desenvolvimento tem uma distância enorme. Todos nós sabemos que 90% do pessoal que vai tentar ganhar dinheiro no exterior, vai fazer trabalho desqualificado, coisa que eles recusariam fazer aqui. Se duvidar, é só perguntar quantos desses estão trabalhando em centros de pesquisas das grandes indústrias, ou nas universidades.
    Porque deveriamos ter uma política de financiar moradia pra esse pessoal quando voltar? só porque quebraram a cara no exterior? Quantos desses milhões que estão lá fora voltariam espontaneamente se a situação não apertasse?chego a pensar que o caro está falando em causa própria…

  12. Maria Dirce,a janela pela
    Maria Dirce,a janela pela qual voce ve o mundo me parece um pouco estreita.por favor,saiba que aqueles brasileiros cuja ma situacao voce cre merecida sao os mesmos que nos ajudaram nos tempos dificeis com remessas de Bilhoes de dolares anualmente.

  13. Da IPC
    Da IPC digital
    http://www.ipcdigital.com/ver_noticiaA.asp?descrIdioma=br&codNoticia=14667&codPagina=15292&codSecao=219

    Publicado em 21/9/2008 17:58:27
    Hamamatsu mantem maior número de residentes brasileiros
    Toyohashi e Toyota, em Aichi, aparecem no segundo e terceiro lugares
    Tokyo – ipcdigital.com

    Dados dos últimos oito anos dão a Hamamatsu, em Shizuoka, o título de cidade com maior número de brasileiros. São 19.932 compatriotas, vivendo principalmente em Naka-ku (8.615) e Minami-ku (3.971). Em seguida aparece Toyohashi, Aichi, com 12.855 brasileiros. Já a terceira, quarta e quinta cidades com maior número de brasileiros vem mudando nesse período……………

    ………….Já o número total de estrangeiros no país subiu de 2.084.919, em 2006, para 2.152.973, em 2007.
    Os brasileiros, que representavam 15% dos estrangeiros no Japão, em 2006, caíram para 14,7%, em 2007. Mas o número total subiu de 312.979 para 316.967.

    Os coreanos (593.489), que vinham mantendo o título de maior comunidade estrangeira no país, perderam a posição para os chineses (606.899) que somam 28,2% do total da população estrangeira residente no Japão………………………..

  14. Se esse pessoal que vai
    Se esse pessoal que vai trabalhar fora trabalhasse aqui com o mesmo empenho e dando o sangue como dão no exterior, não precisariam viajar.

    Mas o que eu vejo muito é o sujeito trabalhar 16 horas no Japão ou USA limpando chão ou carregando peça e aqui no Brasil o mesmo cara ficar cheio de frescura, trabaha só 8 horas, só serviço limpinho etc e tal.

  15. Maria Dirde,

    Vc está
    Maria Dirde,

    Vc está redondamente enganada em relação aos trabalhadores que saem do Brasil em busca de novas aventuras. Sim, aventura é a palavra que melhor descreve o que se passa com esses nossos “irmãos”, vivendo no limite do tolerável, com o mínimo de gasto para que possam enviar aos seus familiares que aqui ficaram. São bilhões (sim, bilhões por ano) de reais….que ajudam a movimentar a nossa economia. E vc aqui, bela e formosa, tecendo críticas ásperas sem o mínimo de conhecimento..
    Mesmo assim, um grande abraço.

  16. Maria Dirce,

    Vc está
    Maria Dirce,

    Vc está redondamente enganada em relação aos trabalhadores que saem do Brasil em busca de novas aventuras. Sim, aventura é a palavra que melhor descreve o que se passa com esses nossos “irmãos”, vivendo no limite do tolerável, com o mínimo de gasto para que possam enviar aos seus familiares que aqui ficaram. São bilhões (sim, bilhões por ano) de reais….que ajudam a movimentar a nossa economia. E vc aqui, bela e formosa, tecendo críticas ásperas sem o mínimo de conhecimento..
    Mesmo assim, um grande abraço.

  17. Maria Dirce,
    Maria Dirce, Franco

    Generalizar é a pior maneira de argumentar.

    São muitos os motivos que levam alguém em plena conciência deixar a

    terra natal. Da mesma forma, em que meus pais vieram e ajudaram a

    construir este Brasil querido.

    Há aqueles saem para buscar melhores condições de vida, outros em

    busca de conhecer a terra dos seus antepassados, ou então para

    aperfeiçoar a lingua, etc..

    Vou pedir licença e citar a minha sobrinha de nome Fernanda, formada

    pela PUC-SP, cujos os pais tem uma boa estabilidade, resolveu ir conhecer

    a terra dos seus pais e aproveitar para fazer um pé de meia para abrir

    seu proprio consultório, sem depender de bcos e nem dos pais.

    Como se vê o buraco é mais embaixo. E tem mais, não há nenhuma

    necessidade de sair do país se quiser falar mal de sua pátria.

    Os dekaseguis enviam anualmete um recurso considerável em dolares

    para ajudar a economia do país, tanto que há uma gde disputa entre os

    bancos por estes recursos transferidos do Japão.

    Basta uma pesquisa básica no google, o que deveria ter feito, simples

    assim.

    um gde abraço aos brasileiros que estão estrangeiros, enviando recursos

    e conhecimento ao nosso Brasil querido.

    Saudações!

  18. LN,

    Parabéns pelo
    LN,

    Parabéns pelo post

    Maria Dirce, Franco,

    Quer mais?

    Tenho irmão que era empresário até 1992, quando faliu atingido pela

    recesão da era Collor / Zélia Cardoso foi trabalhar no Japão e ficou três

    anos, entre os anos de 92 ~ 95. Com os recursos economizados e

    algumas técnicas de operação e administração aprendidos no Japão,

    retornou ao Brasil e reassumindo o papel de empresários.

    Hoje, emprega um número considerável de funcionários (nº?) e tem como

    principais clientes; a Petrobrás, Laboratórios Aché, Laboratórios BYK,

    Bayer, Mercedes-benz, Scania, Pirelli, entre outras.

    Aqui é uma historia real daquele quem teve sair do país e não ficou

    choramingando nos botecos tomando chopinho geladinn.

    Ah, quer mais, votou em Lula e também já votou em Mário Covas, e não se

    arrependeu.

    Saudações cordiais!

  19. O que eu escrevi foi um
    O que eu escrevi foi um amigo japones que trabalhava no japão nas montadoras e além de não receber nenhum tipo de horas extras(pq essas horas pagas seriam só para os japoneses legítimos, e não imigrantes)e a quantidade de horas trabalhadas que seria muito mais que as 8 horas daqui.Colocado na balança lucro e défict deu défict e muito cansaço e pouco dinheiro, pq a vida no japão é caríssima claro que todos sabem que o metro quadrado no arquipélafo japones é a mais caro do mundo, exatamente por falta de espaço.AQui nada movimenta, pq qdo chegam com uma mão na frente e outra atrás, ja tem caminho certo pro dinheiro, só não tem pro cansaço e o começar de novo!Esse papo de sair fora do Brasil e ficar rico, ou melhorar a vida e familiares, a passeata dos brasileiros no japão mostra exatamente o contrário,Depois correm pra embaixada pedindo socorro pra ajuda.pra não ficar muito longa a conversa,nãoesqueçam de outros países quetem o mesmo tratamento,Os formados aqui no Brasil vão para os usa ,as mulheres pra babá, e os homens garçon ou cortadores de grama, ou seja, sub emprego.Acordam brasileiros, ama a terra em que nascestes!!!E pra terminar, assistam o filme ama-me como eu sou da cineasta Tizuka Yamasaki que explora a saga dos cerca de 300 mil dekasseis – descendentes brasileiros dos imigrantes japoneses – que foram para o Japão trabalhar, enfrentaram preconceitos e passaram por uma crise de identidade. O longa-metragem mostra a trajetória de quatro gerações de uma família de imigrantes, retratando o preconceito de uma família tradicional contra a miscigenação.

  20. Extremamente interessantes
    Extremamente interessantes esses dados do Japão. Ontem viajei de Amsterdã para São Paulo com um jovem (22 anos) jogador de futebol que passou um ano jogando no Vietnã. Segundo ele há mais ou menos 25 brasileiros exercendo esta profissão no Vietnã, o que pra mim foi uma supresa.
    O jovem chama-se Leonardo, e foi junior dos dois maiores clubes de Campinas e profissional da Portuguesa de Desportos. Sua família é de Vitória, e ele pretende fixar-se no Brasil como jogador profissional.
    Na Holanda há cerca de 10 mil brasileiros legalizados e 2,5 mil ilegais (segundo o Consulado, em Roterdã). É difícil sabe a situação individual. No consulado os funcionários falam português de Portugal ou espanhol.

  21. Gostaria muito que os
    Gostaria muito que os brasileiros saissem do Brasil , mas como pesquisadores, cérebros pensantes, ensinando , pesquisando, e não sendo humilhados e chutados, como acontece.E as mulhres que saem do Brasil para a prostituição, que sejam deportadas e tenha uma lei severa para isso, e não fiquem sujando o nome das brasileiras, como se fosse uma lata de lixo.E a mídia que adora dar espaço pra essa turma, que seja proibida de fazer isso, pra não instigar essas moças achando que ser prostututa em Portugal , Espanha, e outros países é vip!!

  22. Sendo vistos

    Maria Dirce

    A
    Sendo vistos

    Maria Dirce

    A questão (ou resposta sei lá) não é tão simples assim como você disse: o brasileiro ganancioso que sai falando mal do país em busca de dólares. O buraco é mais embaixo e mais complexo.
    Sim, tem brasileiros que saem do país falando mal do Brasil e querem dólares, mas dentro do país também tem não?
    Ano passado teclei com um jornalista que considero muito que vive aqui no Japão que veio aqui porque o Brasil o expulsou (ele é carioca) já que ele não via perspectivas profissionais e sociais. Eu o respeito, mas discordei na época da sua visão. Mas assim, como ele, profissionais de diversas áreas (desde pessoas não qualificadas como peão de mão- de-obra até profissionais como médicos, intelectuais e ex-empresários vieram aqui a se submeter a empregos que nunca imaginaram que um dia fariam. Isso é ganância por dólares?
    Não sei, mas o que me preocupa, trabalhando na área social , é que tanto os brasileiros como os japoneses, eles não se iintegram nem fazem força para haver uma co-habitação pacífica .
    Os dois lados se suportam apenas.
    Muitos brasileiros vem aqui com sua família ou sozinhos, mas não se preparam antes para a realidade japonesa, nem sequer tentam saber o básico que é a língua. Procedimentos simples, como a coleta de lixo seletiva (grande maioria joga o lixo de qualquer jeito) provoca um atrito com os vizinhos japoneses. De alguns anos pra cá sofremos a concorrência de imigrantes asiáticos, que além de serem uma obra barata, grande maioria dos chineses, coreanos sabem falar pelo menos o básico do japonês.
    Agora o japonês também não ajuda muito. Ou talvez em quase nada. Se um brasileiro comete um delito, isso logo é generalizado e aplicado a todos, e a maioria é um povo trabalhador , honesto, esforçado. E a mídiia japonesa colabora nesse preconceito, pois até a metade do ano passado, o que eu assisti reportagens noticiando um brasileiro ou peruano em assalto, envolvido em drogas, matando e a polêmica se tornou maiior quando um peruano matou uma japonesa e um apresentador de tv japonesa falou no ar declarações preconceituosas dizendo que os estrangeiros estão estragando a sociedade japonesa.
    O meu começo de Japão foi em Shizuoka-ken na cidade de Hamamatsu, cidade de maior número de brasileiros, e o Roberto São Paulo falou do episódio do brasileiro vivendo na ponte,
    Você falar com um japonês de fábrica, ou de órgão governamental, ou da mídia, esse japonês tem uma visão (do ponto de vista dele, japonês) clara da realidade do brasileiro dekassegui. Mas a grande maioria dos japoneses, da classe média, nem sequer sabem da nosssa existência e situação. Por isso que ontem na hora do almoço, aquela senhora japonesa , uma pessoa simples, humilde, vivendo no seu universo particular, falando de nós brasileiros , me chamou atenção, porque me senti visto pela japonesa simples de classe média que vive apenas com seus pares.
    Agora, o que mais me preocupa são as crianças e adolescentes brasileiros. Elas vem aqui com a família, Os pais, preocupados em ajuntar dinheiro o mais rápido possível querem trabalhar dez, onze horas (isso até setembro do ano passado, que a economia mudou radicalmente para pior) e as crianças ficam largadas as moscas. Algumas entram em escolas japonesas, tem dificuldades de adaptação e sofrem mal tratos dos colegas japoneses, apanham, o chamdo ijime; outras entram em escolas brasiileiras, mas as mensalidades são mais caras e muitos pais não conseguem manter os filhos ,e são obrigadas a sairem da escola,Outras , que não vão nem na escola brasileira, nem na japonesa, vive em grupos , formando gangues, aprofundando o gueto.
    Hoje, tem muito brasileiro que está voltando com sua família ao Brasil devido a crise, e quem sofre são novamente as crianças, pois viverão um novo choque cultural, um novo reaprendizado, sem amigos , não sabendo se são brasileiros ou japoneses.
    Olha, não sou especialista nem sociócolo no assunto, mas Maria Dirce, o quadro é mais complexo e precisa da colaboração e interesse de ambas as partes. Senão, viveremos um conflito que ambas as partes se tornarão cegas, como os palestinos e o povo de Israel.
    Se existe uma boa notícia nessa crise , é que ultimamente brasileiros aqui do Japão estão sendo vistos . Seja na mídia japonesa, na grande imprensa brasileira, ou através de uma senhora japonesa, que até então, tinha como referência do Brasil, um companheiro esporádico de trabalho, essa pessoa que aqui que digita tais palavras,

  23. A Maria Dirce exagera….


    A Maria Dirce exagera….

    Já li que a quantidade de dólares enviada anualmente pelos nipo-brasileiros é (ou já foi) superior a das exportações de café. De café!!!
    Alguém pode confirmar se exportar “japas” foi melhor que exportar café?

    De qualquer modo é muita grana que eles enviam para o Brasil, o que significa que eles pensam em voltar. Além disto, o dinheiro enviado pelos dekasseguis foi aplicado em imóveis e pequenos negócios incentivando a economia brasileira durante seu piores anos de baixo crescimento.

    Quero que eles voltem.

    Por outro lado, o típico imigrante brasileiro nos EUA envia pouquíssimo dinheiro para casa, muito pouco. Portanto, que se aposentem por lá, onde não há o atendimento gratuito do SUS, nem um salário mínimo do INSS para quase todos depois de 65 anos, nem FGTS ou indenização na demissão, etc.

  24. Movimentos de migração em
    Movimentos de migração em massa como vimos a partir dos anos 1980, com a saída de centenas de milhares de pessoas do país, em geral para trabalhar, mas não apenas por este motivo, não podem ser pensados nos termos em que aqui foram discutidos pelos comentaristas.

    1. O fenômeno migratório não se explica apenas pela decisão individual.

    2. Os vínculos que as pessoas constróem com os países para onde vão não se dissolvem por impacto. Pessoas que saíram do país já passaram por momentos muito doidos de ruptura de laços sociais e investiram muito do ponto de vista emocional em construir novo ambiente que possam chamar de lar. Tendem a relutar muito em passar por tudo de novo. Reaprender a viver no Brasil.

    3. Esse tipo de peregrinação tende a fazer com que as pessoas sintam-se como estrangeiros tanto lá quanto aqui.

    4. O ideal, muito mais do que estimular a movimentos massivos de regresso, seria que o governo os ajudasse a criar condições melhores para que pudessem viver nos países em que estão – não apenas Japão. Que pudessem ter apoio para constituir suas microempresas por lá, passando a importar produtos de empresas brasileiras. Que pudessem apoiar a transferência de tecnologia para que nossos custos fossem menores. Que pudessem difundir nossa cultura, abrindo espaço para a exportação de nossa literatura, de nossa música, de nossa industria “criativa” que é valiosíssima e tem enorme poder de geração de emprego limpo. Que pudessem vender nossos produtos de turismo.

    5. Não podemos pensar os fenômenos migratórios como aqueles vividos no século XIX ou início do século XX. Não interessam mais. Se há uma possibilidade que as condições do atual desenvolvimento da tecnologia propicia é o de ampliarmos a interação e vermo-nos a todos como partícipes de um mesmo movimento transnacional de superação das desigualdades.

  25. Daniel vc completou o que eu
    Daniel vc completou o que eu escrevi, com vasta experiencia, citando as crianças, e o preconceito.È disso que falo, as consequencias.O Brasil recebe de braços abertos o mundo, mas certos países não recebe de braços abertos os brasileiros.veja a espanha,inglaterra, o que ja fizeram com os brasileiros.e vc citou a tv japonesa, dizendo que os estrangeiros estragam a sociedade japonesa.ta ai o que falo.claro que sempre vão existir pontes de ir e vir, mas falar mal do Brasil é além de tudo muito feio, é cuspir no prato que come, ou comeu!

  26. Concordo com o Daniel Miyagi
    Concordo com o Daniel Miyagi qndo disse que os que mais sofrem com esta crise são as crianças.

    Desculpa, mas tenho que discordar alguns pontos escritos pela Maria Dirce.

    Nós brasileiros viemos trabalhar aqui no Japao, não pq somos gananciosos, mas por melhores condições de vida. O Brasil tem emprego sim. Mas todos sabem que aqui no Japao o salario é bem melhor. Em + ou – 3 anos de serviço aqui, qndo ainda nao existia a crise, dava pra comprar uma casa que no Brasil levaria muitos anos ou até uma vida toda pra pagar.
    O que seu amigo te disse que nao recebia as horas extras, eu nunca ouvi falar por aqui. Nós trabalhamos bastante, mas sempre nos pagaram as horas extras trabalhadas. Se não compensasse vir pro Japao, não viriam tantos brasileiro trabalhar aqui, concorda?

    abraços a tds

  27. Se há realmente 1.500.000
    Se há realmente 1.500.000 brasileiros no exterior e, digamos, que 1/3 retorne: alguém no planalto tem um plano com o que fazer com 500.000 desempregados a mais?

  28. Eu acabei de me mudar para o
    Eu acabei de me mudar para o Japão depois de ter morado um ano nos EUA. Sou neurocientista e, apesar de amar o Brasil, estava exausta de ter que implorar por bolsas da FAPESP para conseguir me sustentar. Minha última bolsa aprovada, de pós-doutorado, levou mais de 6 meses para ter o parecer concedido e, durante boa parte desse período, eu trabalhei de graça em um laboratório na USP, o que é uma prática muito comum no meio acadêmico brasileiro. Aluno de doutorado, pós-doutorado é tratado como mão de obra barata na USP, não existe nenhuma regulamentação trabalhística, é comum ver gente trabalhando 6,7 dias por semana mesmo sem estar sendo pago por isso. No Brasil, diferentemente de qualquer outro país que eu conheço, o trabalho científico durante o doutorado, mestrado e pós-doutorado simplesmente não é encarado como trabalho. Tanto nos EUA quanto aqui no Japão, o tratamento que eu venho recebendo é totalmente diferente. No meu país, eu nunca recebi metade do respeito ao meu trabalho como eu venho recebendo aqui. No Brasil, a postura dos professores da USP quase sempre é de tratar os alunos como pessoas de segunda linha, como se a concessão de bolsas de estudo fosse um favor aos alunos que são as pessoas que tocam a pesquisa científica no Brasil. Fora do Brasil a realidade é outra, aqui no Japão estou sendo muito bem paga e tenho condições de trabalho excelentes. Sei muito bem que a situação de muitos brasileiros vivendo no exterior não está fácil, mas, no meu caso, deixar o Brasil foi a melhor coisa que eu poderia ter feito do ponto de vista profissional. Eu relutei muito pra deixar o país, mas, até o momento, essa tem sido a melhor decisão que eu já tomei. Quanto ao Japão, eu tenho sido muito bem tratada mesmo sendo mulher e brasileira, o que muita gente me disse que poderia ser um problema aqui. Os japoneses são extremamente educados e respeitam muito quem tem formação acadêmica elevada, eu não senti nenhum tipo de preconceito, muito pelo contrário, por enquanto, eu só tenho elogios ao Japão.

  29. Maria Dirce,

    Vc fala em
    Maria Dirce,

    Vc fala em preconceitos, concordo que ela existe em todos os lugares do

    mundo. Mas cá entre nós, o pior preconceito é aquele que acontece

    dentro do nosso país, por exemplo, aí em SP em relação aos nordestinos,

    e até com o presidente. Como disse antes, não é necessário sair do

    nosso querido país.

    Abs cordiais.

  30. Maria Dirce,

    Acho que os
    Maria Dirce,

    Acho que os cérebros pensantes jamais deveriam ir embora do Brasil,

    ao do que vc afirma. Em qualquer lugar do mundo o incentivo é que eles

    não saiam o país. Hj há pessoas competentes trabalhando para governos

    estrangeiros no mundo todo, inclusive na NASA, infelizmente.

    Não discordo totalmente contigo, o perigo está na generalização.

    O Edmar Prandini colocou os pingos nos “is”, academicamente.

    Abs cordiais.

  31. eu era bunka no
    eu era bunka no tsuyaku(tradutor e repercutidor para gaijins(estrangeiros) de noticias recebidas por meru(email) da prefeitura de Oizumi-shi,trabalho voluntário,numa comunidade de 4914(dados de 01.2005)brasas, o que sem exagerar,equivale a uma rua de sampa.a provincia,Gunma-ken,tem 46.000 gaijins,17.000 brasas.em nov/2008 a prefeitura nos convidou para uma reunião com o intuito de ouvir,colher sugestões,debater com os gaijins.estranhei o local,um restaurante dentro de um mercado de brasileiros,o fracasso:8 funcionarios da prefeitura,5 do mercado mais 4 do restaurante,8 brasas,uma reporter de revista em portugues(a midia destinada a brasileiros compõe se de revistas gratuitas,patrocinadas por mercados,agencias de turismo,empreiteiras e serviços usufruidos pela comunidade), a ipc(retransmissora da probo) e midia japa,duas tsuyakus(tradutoras)brasas.assessora do prefeito expõe o proposito,tsuyaku traduz e incentiva perguntas..”olha a midia aí gente!façam suas perguntas!!”eita!já que ninguem se manifesta…pergunto:a crise chegou ao nihon,a subaru(fica em Ota-shi,cidade gemêa de Oizumi) demitiu 700(a maioria brasileiros) só se fala em kubi(demissão, a palavra escrita com outro kanji tambem significa cabeça ou pescoço, o que leva brasas a passarem a mão,simulando uma faca,num gesto,temido,universal).vcs não poderiam montar uma central de vagas reais(empreiteiras aproveitam a crise ,promovem a diminuição do valor da hora,e “fazem recadastramento”) da região,divulgando na Net?já temos noticias de familias de brasileiros morando em baixo de pontes,pessoas viajando sem rumo ,atrás de emprego.gastando suas parcas economias,em vão.no meu país,apesar de tropical,existe recolhimento em albergues ,da população de rua,com banho quente,comida,roupa limpa, aqui neva,ja tivemos um caso de morte de criança por choque termico.o que voces se propõem a fazer?temos 40 nacionalidades de gaijins,não podemos privilegiar vcs que são a maioria.vamos ligar para outras prefeituras,ver o que eles estão fazendo,aí informaremos sua embaixada.tambem tem nihonjins(japoneses) desempregados.a crise não escolheu nacionalidade.eu sei,só que vcs estão na sua terra,nós não,além das 20.000 milhas aereas(isso dá filme) que nos separam fisicamente,existe uma barreira cultural em tudo, nós aprendemos hiragana e katakana,seus produtos,placas ,quadros de avisos,eki(estação de trem)lojas,suas rotas(ruas) são em bangou(numeros)mas não tem identificação de predios,casas,só quadra,e yubin bangou(o equivalente ao cep no brasil).vcs usam o slogan braziliantown,que tal uma lei para placas em romaji(alfabeto latino)?nos nunca usamos braziliantown.então é criaçao da midia,dos depatos(lojas)dos supas(supermercados)?silencio.encerrei…no meu país ninguém morre por não ter plano de saude,existe gratuidade,ninguem é despejado pela policia por ter atrado um dia de aluguel,tem leis normativas,gaijins não são discriminados,muito pelo contrario,são bem acolhidos.arigato,eu sou wilson yoshio,brasileiro,bloguista de sites,cada vez mais orgulhoso da minha raça e origem,11 meses aqui.respondo aos colegas: o shakai hoken cobre aposentadoria e assistencia medica mas tem restricões,tanto pelos empregadores quanto pelos empregados,pelo alto custo para ambos.quando do retorno ao seu país,permite reembolso(60%)apos algum tempo.os planos de saude municipais obrigam desembolso no ato de um percentual, o hoyo hoken e´seguro desemprego mais barato com 6 meses de contribuição,um parto normal(não coberto pelos planos) custa 10.500 doru(dolares).se saiu alguma nota na midia?para um evento chapa branca?majime de!(fala sério!)e burajirujins(brasileiros) ainda malham o patropi…paz na web aos brazucas de boa postagem!

  32. gomen(perdão)nassif!don da
    gomen(perdão)nassif!don da ke(um toque mais)!faltou …nos aprendemos hiragana,katakana,vcs escrevem tudo em kanji.(cansei de comprar vinagre (de maçã) por óleo,sal por açúcar,até aprender,sal é escrito em azul,açúcar em vermelho).na tela do keitai(celular) lia que o Banco do Brasil, ainda, arrecadava para o fome zero!e o FRIO ZERO?minha torcida era para,num país governado por um ex sindicalista,sair a equivalencia da previdencia,perdi a esperança ao ler que os “tenicos japs”não conseguiam entender “como aqui ,no Brasil,se aposentava com o mesmo valor da ativa”,esqueceram de contar que a maior aposentadoria era de 20 sm?o oitavo ano do bug que deu tilt se foi,os ecos do centenario idem, a oportunidade e os stands se foram,o inoportuno de antes permanece como dantes,no cartel de dantas…no forum?um anagrama vale uma grana,uma grama…

  33. A Maria Dirce quer que todo
    A Maria Dirce quer que todo mundo faça o que ela acha que é certo. Ela poderia começar se apresentando e dizendo o que tem feito pelo Brasil. Pelo exposto, muito pouco ou nada já que a intransigência e o pensamento único tem sido um dos obstáculos no processo de amadurecimento da incipiente democracia brasileira.
    Todo mundo tem o direito de escolher seus próprios caminhos e os que se aventuram – por necessidade ou pelo gosto – costumam estar do lado dos que mudam o curso da História.
    Boa sorte aos brasileiros na Terra do Sol Nascente…

  34. Nasif, já faz algum tempo que
    Nasif, já faz algum tempo que Você não apresenta opiniões sobre os efeitos da crise no Brasil. A marolinha avança, destrói… e Você nada. É proposital?

    Não, bondimac. Você é que é um mau leitor.

  35. Maria Dirce se baseia em
    Maria Dirce se baseia em experiência que também tive, do pessoas que emigram ao Japão (e outros países) porque aqui “ninguém quer nada com trabalho, progresso, disciplina, etc.) projetando paraísos terrestres em oposição ao inferno daqui. Isto depois de nascer, crescer, ter sido aceito e se beneficiado de tolerâncias impensáveis em países ditos desenvolvidos. Voltam de vez em quando contando vantagens e descendo o malho nesta terra de subdesenvolvidos (menos em Malufs e generais, isso também reparei. São invariavelmente direitistas).

    Mas também concordo que haja outros fatores, como reintegração à cultura original, curiosidade de viver outras culturas, busca de saídas profissionais, como a moça neurocientista, e até quem queira fazer uma mala de dinheiro, e daí? Só não concordo que a remessa de dólares pra cá represente um alto benefício social, porque se destina a poupança própria, e se fossem gastar lá, estariam na mesmo que um trabalhador daqui submetido ao custo de vida daqui. Então, qual seria a vantagem?

    Depois, fazer passeatas porque a crise está produzindo desemprego contra as empresas de lá, acho muito justo. Mas pedir penico ao governo brasileiro pela situação… É direito deles, vá lá, mas meio surrealista, certo? Vou eu levantar cartaz na frente da embaixada da China porque estou meio na pindaíba, com nome no SPC? Os caras vão dar risada.

    Também desejo sorte aos brasileiros na Terra do Sol Nascente. Mas não acho que ninguém precisa apresentar atestado de serviços prestados pra entrar num debate ou expressar uma opinião, prezado amigo Heitor.

  36. Sra. Maria Dirde. Não
    Sra. Maria Dirde. Não coloque publico isso. Se os EUA faciliitarem a entrada de brasileiros , vai ficar só a senhora . Exemplo? Silvio Santos mora nos EUA , Pelé mora nos EUA , e o Lula em conversa hoje com o ainda Presidente Bush ( 10h e 54 m em Brasília) , Lula disse que vai visitar o Bush no Texas e talves fique por lá também. Porisso , Sra. Maria Dirde, favor mentir. Diga que no Brasil vai tudo bem , que os aposentados são os que ganham melhores salários no mundo , etc, etc, . Assim a Senhora não ficará sózinha no Brasil. !!!!

  37. Você é trabalhador, está no
    Você é trabalhador, está no Brasil, está enfrentando difuldades, o problema é nosso. Agora se você está fora do Brasil, o problema é seu.
    Simples assim.

  38. Quem já penou fila de
    Quem já penou fila de contratação de grande empresa do Brasil com diploma de universidade de primeira linha como USP, UNICAMP na década de 80-90 na era do ‘engenheiro que virou suco’ quando a luz no fim do túnel era fazer concurso para ser escriturário do BB ou o céu na terra: auditor fiscal da Receita! e sabe o que é ter que por as moedas na mesa e contá-las contrapondo-as aos compromissos básicos de subsistência sabe o que é ter que considerar todas as alternativas, todas mesmo!! Inclusive o de deixar o País.
    Em mais de vinte anos, nas décadas perdidas, no pior da crise, os dekasseguis enviaram de 2 a 3 bilhões de dólares anualmente ajudando a combalida economia brasileira, pagando dívidas, adquirindo recursos para poder voltar e recomeçar. Muitos fracassaram, como fracassariam em qualquer lugar em que fossem analfabetos. Em qual lugar do mundo alguém vai se dar bem sem ler nem escrever? Sofrer preconceito? O sujeito nem fala a língua do país deles!! perguntam-lhe nome e endereço e o sujeito faz cara de pateta, aí não tem milagre mesmo. Ir ao Japão sem falar japonês nem ler kanji e achar que vai se dar bem também é demais.
    Aquele é um povo que tem a consciência de que o bem estar pessoal, individual tem como requisito o bem estar coletivo. Pergunto se o brasileiro médio já atingiu esse grau de civilidade? ou serão adeptos d’alguma filosofia mais prosaica? algo como: o negócio é levar vantagem em tudo…

  39. Lendo os comentários chego à
    Lendo os comentários chego à conclusão que realmente “história” e “memória” não fazem parte do dicionário portugues/brasileiro….

    Uma nova teoria economica também surgiu neste cantinho: quer dizer que trazer dinheiro ao pais não representa ganho social??! Significa que é melhor enviar $$ para fora?!! De Marx a Schumpeter, passando por Keynes….todos devem estar dando cambalhotas em suas respectivas covas!!!

    Grande abraço novamente.

  40. Kamei e Sebastião Claudino e
    Kamei e Sebastião Claudino e o cidadão do mundo( às 00;08 do dia 20/01)

    Parabéns pelos comentários.

    Samurai,

    Pegou pesado no comentário enviado às 14; 27 hs do dia 19/01.

    Com as contestações, vamos em frente.

    Abs cordiais.

  41. Gostaria de saber ,pois estou
    Gostaria de saber ,pois estou no seguro desemprego junto com a minha esposa ,e estamos com problema no Brasil , gostaria de saber se o seguro Hello Work,antecipa todo o seguro restante para nos retornarmos ao Brasil? Resta cinco meses de seguro.

  42. Adão,
    Na minha modesta
    Adão,
    Na minha modesta opinião, vc e sua família deveriam tentar ficar no Japão – sobrevivendo com o seguro-desemprego – mas lutando para conseguir uma nova colocação rapidamente, em algum outro segmento que não seja o industrial. Por exemplo: trabalho no campo, agricultura… Soube que há falta de mão-de-obra pois os jovens, que poderiam tocar os negócios familiares, foram para o centro urbano desde há muito tempo. E agora, com essa crise, cada país quer ter a sua agricultura fortalecida, sem depender de importaçãoes….pense nisso!

    abraço e força aí!

  43. Muito interessante este
    Muito interessante este blog,liberdade de pensamentos e discursao , com bom senso debatidos nos post. Morei 10 anos aqui no japao , 7 no brasil e agora faz1 ano e meio aqui novamente no japao. Amo minha terra , acredito que eh uma fase muito ruim essa crise que estamos passando ,mas sou fan do povo brasileiro! Tem garra e eh criativo! ” naum existe mercado parado e sim pessoas paradas ” frase q li no escritorio da valentina carran achei interressante. A todos q estaum aqui no japao ainda Gambate kudassai!!!!

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