Os riscos inerentes à mediação bancária

Por Spok da Silva

Comentário ao post “A sanha de Barbosa vs as ponderações de Lewandowski“

Nassif, você está certíssimo. Trabalhei num grande banco público por muitos anos. E o risco é uma atividade inerente à mediação bancária mesmo quando se segue à risca as normas internas, mas, muitas vezes, por pressão de metas quase sempre inumanas, operações são feitas ao arrepio dessas normas sem que isso represente má fé ou dolo. Quando alguma coisa dá errada, a repactuação é feita com grandes vantagens para o devedor inadimplente, como dispensa de juros, multas e correções. O finalidade é, por um lado. diluir o risco em outros semestres e, por outro, permitir ao devedor um tempo para que possa colocar suas contas em dia. Não é raro a instituição, além de repactuar, ainda liberar novos recursos para o tomador o que, muitas vezes, representa sua redenção financeira e sua volta à normalidade. Perder um cliente que tenha potencial é sempre visto como um mau negócio para qualquer empresa.

Mas o Barbosa vestiu o manto do justiceiro, de faca nos dentes ele quer sangue, não importa se pelo caminho ficarem cadáveres de inocentes.