Painel internacional

Obama escreveu a Lula sobre o Irã

New York Times

O presidente dos EUA, Barack Obama, enviou uma carta no domingo para o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterando a posição americana sobre o programa nuclear do Irã, um dia antes de o presidente do Irã fazer sua primeira visita oficial ao Brasil, disse um assessor de Lula na terça-feira. Obama não critica explicitamente Lula por hospedar o presidente Mahmoud Ahmadinejad do Irã, implicando ao invés disso que esperava que Lula usasse a ocasião para expressar apoio aos esforços internacionais de forjar um compromisso sobre as ambições nucleares do Irã, de acordo com duas autoridades americanas. Na carta de três páginas, Obama reiterou seu apoio a uma proposta da Agência Internacional de Energia Atômica que tentaria orientar o Irã no desenvolver de energia nuclear para fins pacíficos e civis. O acordo proposto clama ao Irã exportar a maior parte do urânio enriquecido para processamento adicional, de forma que possa ser usado em um reator médico em Teerã. Até agora o Irã se recusou a aceitar a proposta. Na segunda-feira, Lula reiterou seu apoio ao direito do Irã de desenvolver sua tecnologia nuclear para uso na produção de energia, assim como o Brasil vem fazendo.

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E mais:

Economia britânica afunda menos que o esperado

Fed monitora preços dos ativos, vigiando o ‘risco excessivo’

Banco Mundial alerta para a escalada de juros

Exportações japonesas caem no menor ritmo


Economia britânica afunda menos que o esperado

BBC NEWS

A economia britânica se contraiu no ritmo mais lento do que o inicialmente estimado entre julho e setembro, mostra os números. A produção econômica do terceiro trimestre diminuiu 0,3%, o que foi melhor do que a projeção inicial de 0,4%. A primeira estimativa surpreendeu os analistas, mostrando que a economia estava em recessão e não em crescimento. A economia britânica já se contraiu por seis trimestres consecutivos. Esse é o mais longo declínio seguido desde que os registros começaram em 1955. O Reino Unido está ficando atrás de muitos de seus rivais. A França e a Alemanha deixaram a recessão no segundo trimestre deste ano. Alan Clarke, do BNP Paribas, afirmou: “Ainda pensamos que há mais revisões de alta por vir [para os números do terceiro trimestre]. Acho que vai acabar próximo de zero, mas isso leva tempo”. O formulador de políticas do Banco da Inglaterra Andrew Sentance disse anteriormente que havia sinais de que a economia do Reino Unido tinha voltado ao crescimento no segundo semestre deste ano.

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Fed monitora preços dos ativos, vigiando o ‘risco excessivo’

Os formuladores de políticas do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), disseram pela primeira vez que a sua decisão de cortar as taxas de juros para zero pode estar alimentando especulações indevidas no mercado financeiro, ao mesmo tempo em que chamam o declínio do dólar de “ordenado”. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) disse que a sua política de manter a taxa (de juro) baixa poderia causar “riscos excessivos” ou uma “desancoragem das expectativas de inflação”, segundo a ata da sua reunião de 3 e 4 de novembro divulgada ontem. Os banqueiros centrais também disseram que a depreciação adicional do dólar poderia “colocar significativa pressão ascendente sobre a inflação e que mereceria uma cuidadosa observação. O dólar enfraqueceu, enquanto os investidores apostaram que o banco central iria tolerar novas quedas da moeda, que deslizou mais de 6% em relação ao iene em três meses. Os formuladores políticos têm receio de alimentar a terceira bolha de ativos em cerca de uma década, ao mesmo tempo em que mantêm a taxa básica de juros próximo da baixa recorde para reavivar o crescimento, dizem os economistas.

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Banco Mundial alerta para a escalada de juros

Reuters

A rápida escalada das altas taxas de juros destinadas a conter a inflação de produtos e preços de ativos pode provocar outra desaceleração na lenta recuperação das economias dos Estados Unidos e Europa, disse o presidente do Banco Mundial.”Esperar bolhas e estourá-las, e então limpá-las em conseqüência agora é uma nova lição do que não fazer”, disse o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em um artigo publicado no Financial Times de quarta-feira. “Mas o aperto demasiado abrupto das taxas de juro – especialmente onde as recuperações são fracas, como nos EUA e Europa – poderia desencadear outra crise”. Zoellick destacou que o banco central da Austrália já aumentou as taxas de juros, o que pode colocar os países asiáticos em ligações estreitas com a economia da Austrália, sob pressão para seguir o exemplo.

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Exportações japonesas caem no menor ritmo

BBC NEWS

As exportações japonesas caíram na mais lenta taxa anual em um ano em outubro, fornecendo mais evidências da saída do país da recessão. As exportações da segunda maior economia do mundo totalizaram 5,3 trilhões de ienes (US$ 60 bilhões), uma queda de 23,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A principal razão para a melhora foi maior demanda na Ásia, segundo analistas. Na semana passada, o Japão registrou números mostrando que havia crescido entre julho e setembro pelo segundo trimestre consecutivo. “O Japão está participando claramente da recuperação global, e os seus vizinhos asiáticos em particular estão dando uma mão”, disse Adrian Foster, do Rabobank. Mas enquanto a demanda por produtos japoneses no exterior melhora, a procura interna de bens produzidos fora do Japão se manteve fraca, caindo para 35,6% em outubro. Isto resultou em um superávit comercial global de 807 bilhões de ienes. “A demanda doméstica japonesa ainda está fraca. É pouco provável que vejamos uma forte recuperação no Japão. Mas devemos ver uma retomada gradual liderada pelas exportações”, disse Yoshiki Shinke, do Dai-Ichi Life Research Institute.

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Luis Nassif

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