Presidente dos Emirados Árabes diz que economia é “saudável”
As dificuldades financeiras do maior conglomerado de Dubai estão derrubando os mercados de ações do Golfo que, em seu retorno às atividades após a Festa do Sacrifício, estão dando de cara com a crise registrando declínios acentuados. Hoje é a vez da bolsa de Doha, que sofreu uma grande queda de 8,3%, depois de perder o patamar psicológico dos 7.000 pontos em seu retorno às operações. Além disso, a incerteza gerada pelo anúncio da Dubai Holding World de que não pode cumprir os prazos para pagar US$ 59 bilhões (40 bilhões de euros) e a relutância do Estado para garantir a dívida, levaram o presidente dos EAU (Emirados Árabes Unidos), Sheikh Khalifa bin Zayed Al Nahyane, a abordar a questão com uma afirmação enfática de que a economia da região “é saudável”.
E mais:
Dubai World negocia parte da dívida de US$ 59 bilhões
Desemprego alemão recua, com recuperação em andamento
Produção na China se expande
China defende a negociação para a questão nuclear iraniana
Dubai World negocia parte da dívida de US$ 59 bilhões
O Dubai World iniciou conversações com os bancos para reestruturar a dívida de US$ 26 bilhões, incluindo US$ 3,5 bilhões devidos pela sua unidade imobiliária Nakheel, e disse que o restante dos passivos está em “bases financeiras estáveis“. A dívida das filiais, incluindo a Infinity Holding World, Istithmar World e Ports & Free Zone World será excluída das negociações, disse em comunicado o Dubai World, um dos três principais conglomerados estatais. O custo para proteger a dívida Dubai contra a inadimplência caiu para o nível mais baixo desde 25 de novembro. O principal índice acionário de Dubai caiu 6,6%. Dubai pretende atrasar os pagamentos em menos da metade dos US$ 59 bilhões devidos, cessando o dano potencial para os bancos, que se recuperam de perdas e baixas contábeis de US$ 1,7 trilhão com a crise global.
Desemprego alemão recua, com recuperação em andamento
O desemprego na Alemanha caiu em novembro, com as medidas governamentais desencorajando demissões e a economia se recuperando da recessão. O número de pessoas sem trabalho caiu 7.000 com ajuste sazonal, para 3,42 milhões, disse hoje a Agência Federal do Trabalho em Nuremberg. A taxa de desemprego desceu de 8,2% no mês anterior para 8,1% em novembro. A economia da Alemanha, a maior da Europa, saiu da recessão no segundo trimestre e cresceu 0,7% no terceiro trimestre. O índice do instituto Ifo de confiança empresarial aumentou mais do que a previsão de economistas de 15 meses de alta em novembro, sugerindo que a recuperação pode aumentar de ritmo no próximo ano.
Produção na China se expande
Um fluxo constante de novos pedidos está ajudando os fabricantes da China a aumentar a produção e o emprego, embora a recuperação da economia esteja trazendo também mais sinais de inflação, de acordo com duas pesquisas de âmbito nacional publicada terça-feira. A Federação de Logística e Compras da China disse que seu índice de gerentes de compra foi de 55,2 em novembro, inalterado face a outubro. Isso marcou o nono mês consecutivo em que o PMI tem sido superior ao nível de 50, que indica que a atividade nas 727 empresas pesquisadas está se expandindo a partir do mês anterior.
China defende a negociação para a questão nuclear iraniana
A China exortou na terça-feira a aceleração da diplomacia para resolver a questão nuclear iraniana, dizendo que as sanções “não são o objetivo“, apesar da indignação ocidental com o anúncio recente dos planos de Teerã para expandir o enriquecimento de urânio. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, disse que todas as partes envolvidas no litígio devem intensificar as negociações e o diálogo. O Irã anunciou no domingo planos para construir 10 novas usinas de enriquecimento de urânio em uma grande expansão do seu programa atômico, dois dias após a agência nuclear da ONU repreender o pais por realizar esse trabalho em segredo. A China apoiou a resolução do conselho da Agência Internacional de Energia Atômica, em uma rara demonstração pública de exasperação com o Irã.
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