Painel internacional

Obama convoca empresários para discutir desemprego

O presidente dos EUA, Barack Obama, vai mostrar os limites da sua capacidade de atacar o desemprego, enquanto recepciona uma cúpula sobre criação de empregos hoje na Casa Branca. O fórum reunirá economistas, dirigentes sindicais e líderes empresariais como Eric Schmidt, executivo-chefe da californiana Google e Fred Smith do FedEx, do Tennessee. Com a nação tendo a maior taxa de desemprego em 23 anos, de 10,2%, Obama solicitará retorno sobre as propostas de criação de emprego como incentivos para fazer casas energeticamente mais eficientes, maior acesso a financiamento para pequenas empresas e créditos fiscais. Nenhuma dessas medidas será um substituto para o crescimento econômico, disse Rose Wang, participante do forum que é diretora executiva da Binary Group, empresa de consultoria tecnológica da Virgínia.

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Economia e terrorismo na Rússia

Metas de corte de emissão dos EUA e China podem ser insuficientes

Volkswagen negocia a compra da Porsche

A alavancagem dos ativos de Dubai


Economia e terrorismo na Rússia

Reuters

O primeiro-ministro russo Vladimir Putin disse na quinta-feira que a Rússia passou pelo auge da crise econômica, mas uma explosão de trem na semana passada mostrou que a ameaça do que chamou de ataques terroristas era “muito alta“. Abrindo uma sessão anual de perguntas e respostas com o povo russo, parecendo relaxado e confiante, Putin disse que o pior da crise passou e espera que a economia encolha de 8,5% a 8,7% este ano, menos do que alguns esperavam. “A economia tem crescido a uma média de 0,5% ao mês nos últimos cinco meses”, disse Putin durante a sessão, transmitida ao vivo por todo o país pela televisão e rádio estatais. “Eu estou contando com estas tendências positivas no desenvolvimento econômico cada vez mais significativo em meados do próximo ano”. Em outro assunto, rebeldes islâmicos reivindicaram a autoria da detonação de uma bomba debaixo de um trem de luxo expresso que viajava de Moscou para São Petersburgo na semana passada, que descarrilou e destruiu carros matando 26 pessoas, incluindo alguns altos funcionários. Putin disse que a Rússia estava determinada a “quebrar a espinha” do terrorismo e apelou por uma ação dura e decisiva contra os “criminosos” que atacaram seu próprio povo. “A ameaça do terrorismo continua a ser muito elevada”, disse Putin.

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Metas de corte de emissão dos EUA e China podem ser insuficientes

Os últimos modelos climáticos têm sugerido que os compromissos de que tanto os EUA como a China assumiram na redução de dióxido de carbono (CO2) não serão suficientes para parar o aquecimento de 2 graus Celsius. Apenas duas semanas atrás, havia o temor generalizado de que a conferência climática de Copenhague, que começa na próxima semana, fracassaria. O primeiro-ministro dinamarquês, que está recepcionando as conversações, pediu que os negociadores deveriam pelo menos oferecer promessas quantitativas para reduzir as emissões dos seus países. Os líderes da China e EUA já o fizeram. Em 26 de novembro, Obama disse que os EUA iriam reduzir as emissões em 17% sobre os níveis de 2005 até 2020, e em 83% em 2050. No dia seguinte, a China – que há muito tem insistido que não se moveria até que os EUA o fizessem – se comprometeram a reduzir a quantidade de carbono que libera por unidade do PIB para 40% a 45% abaixo dos níveis de 2005 até 2020. Com as promessas da maioria dos grandes emissores na mesa, a questão é: elas serão suficiente para limitar o aumento da temperatura global em 2 graus Celsius? Muitos cientistas prevêem que o aquecimento para além deste nível vai resultar em graves, e às vezes irreversíveis, alterações ambientais.

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Volkswagen deve comprar Porsche na próxima semana

A Volkswagen, maior montadora da Europa, pode comprar uma participação de 49,9% da unidade automotiva Porsche SE na próxima semana, enquanto dá o primeiro passo na fusão gradual dos dois fabricantes. A Volkswagen vai adquirir a participação inicial do fabricante do carro esportivo 911 “provavelmente na próxima semana” e adquirir os restantes 50,1% em 2011, afirmou hoje o diretor financeiro Hans Dieter Poetsch, em declarações por escrito, preparadas para a apresentação na conferência de acionistas em Hamburgo. O processo de transação multi-passo é muito robusto e preserva nossa estabilidade financeira em todos os momentos”, disse Poetsch. A Volkswagen pagará 3,9 bilhões de euros (US$ 5,9 bilhões) pela fatia de 49,9%.

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A alavancagem dos ativos de Dubai

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Na semana passada, a estatal Dubai World solicitou uma suspensão de seis meses sobre suas dívidas, pondo em questão a capacidade do emirado e, mais importante ainda, a disponibilidade de cobrir a dívida das suas empresas estatais. Enquanto a dívida em questão, incluindo títulos de US$ 3,5 bilhões emitidos por uma subsidiária de desenvolvimento imobiliário, não tinha garantia soberana, os investidores a trataram como tal, confiando no fato de que o tamanho do Dubai World e o perfil dos projetos subjacentes implicariam em resgate do governo. A incerteza foi agravada pela falta de liquidez e empobrecimento dos preços dasões depois do feriado, enquanto a falta de informação e comunicação no momento do pedido adicionou preocupações com a escala completa das obrigações implícitas e explícitas de Dubai com dívidas dentro e fora do balanço tão elevadas quanto US$ 200 bilhões, ou mais de 400% do PIB, segundo algumas estimativas. Apesar do apoio de capital que fez com que uma moratória completa da dívida Dubai World fosse improvável, a reestruturação em curso implica que os credores sofrerão uma parcela da dor dos ativos mais embargados no portfólio do conglomerado. O modelo de desenvolvimento de Dubai precisa em particular ser reavaliado para um mundo de alavancagem menor.

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Luis Nassif

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