Painel internacional

Consultoria prevê recuperação frágil do Reino Unido

BBC NEWS

O crescimento da economia do Reino Unido deve crescer gradualmente no próximo ano, mas a recuperação econômica vai ser “frágil”, afirmou um influente grupo de negócios. A consultoria CBI acredita que o Reino Unido vai sair da recessão no quarto trimestre de 2009, auxiliado por gastos do consumidor, apesar do aumento do VAT (espécie de ICMS) em janeiro. Mas o grupo diz ser improvável que a economia retorne aos níveis pré-recessão até o final de 2011, e que o desemprego atingirá um pico de 2,8 milhões – inferior ao à primeira previsão. “Embora os primeiros meses de 2010 sejam difíceis, o crescimento vai avançar gradualmente e o aumento da confiança e procura vão levar o Reino Unido a um 2011 mais positivo”, disse John Cridland, diretor geral adjunto da CBI. “Os gastos do consumidor parecem estar ligeiramente mais resistentes do que se pensava, e uma libra mais fraca ajudará a sustentar o crescimento das exportações. “No entanto, a economia estará em um caminho frágil de crescimento muito lento, enquanto nós continuamos a sentir os efeitos duradouros da crise financeira”.

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China não tem inflação nem deflação, diz economista

Obama ganha tempo para negociar acordo climático no Senado

Comércio do Japão mostra sinais positivos

Irlanda começa a trilhar o caminho da recuperação


China não tem inflação nem deflação, diz economista

Nem inflação ou deflação existe na economia da China no momento, disse ontem Yao Jingyuan, economista-chefe do Escritório Nacional de Estatísticas. Algumas pessoas argumentam que a economia da China enfrenta deflação enquanto outros dizem que há inflação. “Mas a julgar pelo CPI (índice de preços ao consumidor), nem inflação nem deflação existem. O consumo da China em novembro foi de 0,6% e 0,9% de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2008. Isso significa que a inflação não apareceu na China este ano. Enfrentando graves impactos da crise financeira global, ainda registramos recuperação econômica, enquanto mantemos muitos novos empregos”, disse Yao. Além disso, Yao disse que há cinco grandes pontos na economia da China que requerem atenção no próximo ano, cujo principal é mudar o modo de desenvolvimento, com três facetas. Ele destacou três problemas a serem resolvidos no âmbito da reestruturação econômica, incluindo o aumento da proporção do setor terciário da economia do ponto de vista da produção, ampliando o consumo e mudando da dependência de entrada de recursos materiais para a confiança na melhoraria a capacidade de inovação independente, bem como o progresso científico e tecnológico.

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Obama ganha tempo para negociar acordo climático no Senado

A primeira oferta da China e Índia para limitar os gases do efeito estufa em um acordo global pode ajudar o presidente dos EUA, Barack Obama, a vencer os membros do Senado que não querem impor restrições similares às empresas norte-americanas. O acordo mediado pelos três países na semana passada durante as negociações das Nações Unidas em Copenhague, embora não seja juridicamente vinculativo, apela também para o exame internacional. “O acordo nos ajuda a lidar com as preocupações políticas de que estaríamos colocando fabricantes norte-americanos em desvantagem”, disse o senador Benjamin Cardin, democrata de Maryland, em entrevista em 19 de dezembro, dia em que a maioria das nações do mundo endossava a estrutura do Acordo de Copenhague. O plano prevê mais um ano de negociações para um tratado de combate ao aquecimento global ao limitar as emissões e expansão do mercado de carbono, de US$ 120 bilhões. Uma lei norte-americana que permita o comércio de carbono mexeria com o “centro de gravidade do mercado” de Londres para Nova York e Chicago, disse hoje a PricewaterhouseCoopers.

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Comércio do Japão mostra sinais positivos

The Wall Street Journal

O Japão registrou o superávit comercial maior que o esperado de 373,9 bilhões de ienes (US$ 4,12 bilhões) em novembro, devido ao primeiro aumento das exportações para a Ásia em mais de um ano, ajudando a aliviar as preocupações sobre a fragilidade da recuperação econômica do país. Outros dados do governo japonês divulgados na segunda-feira mostram que o índice de todas as atividades da indústria, uma medida chave da produção econômica, subiu 1,2% em um ajuste sazonal de outubro face ao mês anterior, marcando o primeiro ganho em dois meses.

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Irlanda começa a trilhar o caminho da recuperação

The Wall Street Journal

A Irlanda, antigo Tigre Celta e o primeiro país da União Europeia (UE) a entrar oficialmente em recessão durante a desaceleração mundial, está lambendo suas feridas após um prolongado período de rápido crescimento, alimentado pelo boom dos preços das casas e construções, e algum relaxamento (na concessão) do crédito bancário. Não há nada mais para distingui-la dos vários países da zona do euro, ou mesmo do Reino Unido ou os EUA. E a ressaca nem foi muito diferente em espécie ou intensidade. A taxa de desemprego no terceiro trimestre foi de 12,4% ante 11,6% no segundo trimestre, e alguns dizem que irá para 14,5% no próximo ano. Seria maior, se muitos trabalhadores desencorajados não tivessem parado de procurar emprego. Negócios com construção civil foram particularmente atingidos pelo colapso do setor imobiliário, que viu o valor das ações de incorporadoras derrubado em um terço. O governo diz que as coisas estão melhorando porque a taxa de deterioração do mercado de trabalho está abrandando. O porta-voz da oposição empresarial, Fine Gael, discorda: “Nenhuma quantidade de declarações de vitória ao estilo George W. Bush pode esconder o fato de que a Irlanda ainda está atolada em profunda recessão”, disse à imprensa. O pobre George W. Bush parece ser arrastado para cada aborrecimento, inclusive os problemas econômicos na Irlanda.

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Luis Nassif

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