Painel internacional

Rússia e China devem comprar dólares canadenses

O Ministro das Finanças do Canadá, Jim Flaherty, afirmou que a China, com as maiores reservas cambiais do mundo – de US$ 2,3 trilhões -, pode estar prestes a comprar dólares canadenses, ao mesmo tempo em que procura proteger suas reservas contra o declínio do dólar norte-americano. “Não me surpreende que a China e a Rússia assumirão grandes posições no dólar canadense do que anteriormente”, disse Flaherty, 59, durante entrevista em seu escritório, em Ottawa. “Eu esperaria países procurando investir nos mercados de moeda que são de confiança por todo o mundo”. O dólar dos EUA caiu contra todos, exceto uma das 16 moedas mais ativas deste ano, inspirando os países com grandes reservas como Rússia e China a expressar preocupação com seus investimentos em dólar. A Rússia disse no mês passado que irá adicionar dólares canadenses para suas reservas e diminuir sua dependência da moeda dos EUA. O Banco do Canadá advertiu que a “força persistente” da moeda é o principal risco para a economia, agindo potencialmente como um arraste significativo sobre o crescimento. A moeda do Canadá ganhou 15% este ano face ao dólar dos EUA.

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Aperto de crédito ameaça EUA

China quer estreitar supervisão do sistema financeiro

Venezuela impõe corte de energia à indústria

Exportações podem fazer China crescer 12% em 2010


Aperto de crédito ameaça EUA

Reuters

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, expressou na terça-feira confiança em que a economia do país estaria em um sólido caminho de recuperação, mas disse que as práticas de aperto nos empréstimo por parte dos bancos ainda representam um risco. “Agora, o risco real que enfrentamos é que os bancos não estejam emprestando o suficiente e nem fornecendo o capital às empresas necessário para o crescimento da economia e o fortalecimento futuro”, disse Geithner em entrevista à Rádio Pública Nacional. “O risco é que o pêndulo, tendo sido demasiado suave e fácil do lado dos empréstimos, o risco é que os bancos ou supervisores corrijam em excesso, e isso é algo que temos de nos apoiar, porque a força da recuperação dependerá, em parte, do crédito estar disponível para as empresas”, acrescentou. Mais cedo nesta terça-feira, Geithner se juntou ao presidente Barack Obama em uma reunião na Casa Branca com um pequeno grupo de banqueiros escolhidos entre as comunidades em todo o país para discutir o tema da vontade de emprestar.

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China quer estreitar supervisão do sistema financeiro

O banco central da China planeja estudar uma forma de reforçar a supervisão dos riscos em todo o sistema financeiro, esforço que ecoa as medidas em curso nos EUA e Europa, no rescaldo da crise. O Banco Popular da China “vai estudar a implantação de um sistema de gestão macroprudencial“, disse em um comunicado monetário trimestral hoje em Pequim. O objetivo seria o de prevenir os riscos e garantir a segurança do sistema financeiro, disse. A declaração de hoje se segue ao apelo do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) Ben S. Bernanke, para que os reguladores analisem os riscos que podem se desenvolver por meio de empresas financeiras e ameaçar toda a indústria. Os economistas alertaram para os perigos das bolhas de ativos na China após um boom recorde de crédito, e o banco central da China reiterou que vai controlar estritamente os empréstimos em zonas com excesso de capacidade.

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Venezuela impõe corte de energia à indústria

BBC NEWS

A Venezuela impôs cortes de energia na indústria e nas empresas, a fim de poupar os escassos recursos energéticos e evitar apagões em massa. O governo disse que os cortes foram por causa da queda dos níveis de água na represa hidrelétrica de Guri, que fornece grande parte da energia do país. O Ministro da Energia, Angel Rodriguez, disse que, sem cortes, a barragem poderia deixar de alimentar a rede de energia no próximo ano. A seca na região fez com que os níveis de água caíssem dramaticamente. Os centros comerciais têm que desligar suas luzes por volta das 21h como parte do racionamento generalizado, enquanto que os cassinos e salas de bingo têm que desligá-las à meia-noite. As empresas que não cumprirem as novas medidas serão obrigadas a fechar por um dia ou três dias, para os reincidentes. O governo também disse para as empresas elaborarem planos de redução do consumo de energia em 20%.

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Exportações podem fazer China crescer 12% em 2010

O crescimento da China pode ser de mais de 12% no próximo ano aumentando o risco de inflação, a menos que o governo aumente as taxas de juros, de acordo com a Citic Securities, maior corretora da nação. A economia pode ser impulsionada pela recuperação nas exportações e os gastos domésticos no próximo ano, disse Zhu Jianfang, economista-chefe da corretora de Pequim. Ele espera que a taxa básica de juros aumente entre 27 pontos de base e 54 pontos base, para 5,31%. Um ponto base é 0,01 ponto percentual. Veremos uma mudança na política monetária no próximo ano, caso contrário o crescimento chegará a 12%, o que vai ser um pouco rápido demais”, disse Zhu em entrevista após sua apresentação em um fórum em Xangai. O recorde de 9,2 trilhões de yuans (US$ 1,3 trilhão) de empréstimos nos primeiros 11 meses deste ano trouxe recuperação à terceira maior economia do mundo e aumentou o risco de bolhas em imóveis e ações. O Índice Composto de Shanghai subiu 69% este ano, enquanto os preços internos em 70 grandes cidades chinesas subiram, em novembro, no ritmo mais rápido em 16 meses.

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Luis Nassif

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