Painel internacional

A expansão dos controles de capital

Em artigo para a Forbes, a consultoria Oxford Analytica afirma que a implementação de controles de capitais de curto prazo, sobretudo os de risco, é uma tendência que chegou para ficar. A eficácia dos controles como medida de restrição é limitada, mas servem para segurar a valorização da moeda local e diminuir a volatilidade do mercado financeiro. Como forma de combater a evasão, as medidas de restrições são pouco eficientes. “Os investidores tendem a encontrar formas de burlá-las”, segundo a Oxford Analytica. Dívida e fluxos de capital podem ser diminuídos por meio de investimentos estrangeiros diretos (IED), particularmente se um país beneficiário desfruta de estabilidade política e um ambiente empresarial favorável”, aponta a consultoria. Os pontos a favor dos controles de capital são a taxa de câmbio dos países em desenvolvimento, o excesso de liquidez em função dos programas de estímulo e risco de inflação.

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ABC News

Quão rápido a Índia pode crescer? Pergunte a Manal Farooq, que não pode fabricar luvas com suficiente rapidez. “Estamos enfrentando um grande problema”, disse Farooq, um executivo sênior da Marvel Gloves Industries, que produz 3 milhões de pares de luvas por mês, as mais utilizadas na produção industrial da Índia. “Apesar da importação de luvas, não estamos sendo capazes de atender à demanda.” A corrida por luvas começou há cinco meses, disse Farooq, cujos clientes incluem a Ford e a Nissan. Ela foi encabeçada por uma recuperação recorde na produção, estimulada em parte pelos estímulos do governo, o que levou a Índia para fora da grande recessão mais rápido do que muitos imaginavam ser possível. O otimismo é tão abundante que o Ministério das Finanças da Índia, liderado por Pranab Mukherjee um homem que não é dado a exageros fez uma afirmação ousada: a Índia poderá ultrapassar em breve as taxas de crescimento da China. “É possível que a Índia mude seu crescimento para dois dígitos e até mesmo se torne a economia que mais cresce no mundo nos próximos quatro anos”, afirmou o ministério, como parte de um estudo econômico divulgado em fevereiro.

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Carlos Slim é o homem mais rico do mundo

O mexicano Carlos Slim bateu Bill Gates e Warren Buffett na primeira posição da lista anual de bilionários da revista Forbes, tornando-se a primeira pessoa de fora dos EUA a liderar o ranking em 16 anos. O patrimônio de Slim, 70, que construiu um império de telecomunicações após a compra do monopólio estatal de telefonia do México duas décadas atrás subiu US$ 18,5 bilhões, para US$ 53,5 bilhões. Gates, 54, presidente da Microsoft, caiu para segundo, com seu patrimônio líquido aumentando US$ 13 bilhões, para US$ 53 bilhões. Buffett, 79, presidente da Berkshire Hathaway, ficou em terceiro, com US$ 47 bilhões, um aumento de US$ 10 bilhões. Slim é a primeira pessoa depois de Gates, a pessoa mais rica do ano passado, ou Buffett, no topo da lista desde 1994, que foi também a última vez que um bilionário de fora dos EUA liderou o ranking: o magnata imobiliário japonês Yoshiaki Tsutsumi. “Estávamos observando Slim algum tempo e nos perguntando quando as estrelas se alinhariam e ele assumiria (a liderança)“, disse a editora sênior da Forbes Luisa Kroll, em entrevista ontem.

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Obama quer incentivar exportações norte-americanas

O presidente dos EUA, Barack Obama, está promovendo uma nova iniciativa para impulsionar as exportações do país pela aplicação de acordos comerciais e promovendo produtos de fabricação norte-americana no exterior. Um funcionário do governo diz que Obama vai emitir uma ordem executiva na quinta-feira para a criação de um Gabinete de Promoção de Exportações de agências federais cujo trabalho afeta as exportações. O presidente está instruindo o governo a utilizar todos os recursos para apoiar a sua Iniciativa Nacional de Exportação. O funcionário discutiu o plano antes do anúncio, em condição de anonimato. Dois líderes empresariais de destaque serão nomeados para liderar o Conselho de Exportação do Presidente, um comitê consultivo sobre o comércio internacional. Eles são o presidente do conselho e diretor executivo da Boeing, Jim McNerney, e a presidente executiva da Xerox, Ursula Burns.

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Vale pode abandonar negociações de preço do ferro na China

A negociação de preços do minério de ferro está em um momento difícil, ao mesmo tempo em que o preço à vista continua subindo. “A Vale do Brasil encerrou a negociação porque não podem aceitar os baixos preços propostos pelas siderúrgicas chinesas,” teria dito uma produtora de aço da China, na província de Hebei, ao National Business Daily. A Vale não quis comentar os “rumores” sobre a negociação do minério de ferro. As mineradoras do Brasil estão querendo substituir os preços dos contratos de longo prazo por contratos à vista, que são 80% mais elevados do que os de longo prazo do ano passado. Mas as siderúrgicas chinesas não podem mesmo aceitar aumento de preços de 40% a 50%“, disse Yin Jimei, analista-chefe da ttssteel.com. Os preços dos contratos de longo prazo são normalmente 10% a 20% inferiores aos preços “spot”, disse Sun Ming, analista do Pequim Lange Steel Information Research Center. “Se os preços do ferro subirem muito, não só os produtores de aço da China, mas todos os outros setores relevantes sentirão os impactos“. A divergência entre as usinas de aço da China e a Vale sobre a alta dos preços pode ser uma razão importante para a possível saída da Vale.
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Luis Nassif

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