Painel internacional

Bancos estrangeiros estão prontos para invadir os EUA

CNNMoney.com

A tão antecipada onda de fusões no setor bancário em breve estará em cima de nós. Os compradores, no entanto, podem não ser dos Estados Unidos. Os canadenses Toronto Dominion Bank e Royal Bank of Canada, têm expressado publicamente nos últimos meses o interesse em expandir suas pegadas nos EUA em breve. E os investidores foram sacudidos no início deste mês depois do Wall Street Journal noticiar que o gigante bancário britânico Barclays, que adquiriu os ativos norte-americanos do Lehman Brothers, em breve poderá tentar completar a sua já grande presença em Wall Street com a aquisição de um banco de varejo. “Muito disso (boatos) tem a ver com a compra do Lehman Brothers”, disse Bruce Packard, analista em Londres de bancos do Reino Unido na consultoria Seymour Pierce. “(Varejo bancário) É uma área em que eles (o Barclays) claramente querem crescer.” Para muitos bancos estrangeiros, o solo norte-americano é um terreno fértil para crescimento futuro. Com os credores menores falhando em avançar rapidamente e os líderes do setor lutando para fortalecer sua imagem pública após os salvamentos, muitos especialistas defendem que a oportunidade é propícia para bancos de fora dos EUA roubarem fatias de mercado de seus colegas norte-americanos.

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Grande vitória de Obama, mas a que custo?

Firmas estrangeiras se sentem desconfortáveis na China

Nações ricas enfrentam desafios ‘agudos’ de déficit

OCDE sugere que China valorize o yuan


Grande vitória de Obama, mas a que custo?

A aprovação da legislação de saúde pela Câmara na noite de domingo garante que, qualquer que seja o custo final, o presidente Obama (dos EUA) vai ficar na história como um dos poucos líderes que encontraram uma forma de reformular o sistema nacional de assistência social. Depois de debates amargos, Obama mostrou que estava disposto a lutar por algo que movia o seu íntimo. Os céticos tinham começado a se perguntar. Mas ele mostrou que, quando finalmente comprometeu todo seu capital político, ele podia ganhar, mesmo que por margem mínima. Se foi uma conquista histórica ou suicídio político para o seu partido – talvez ambos – ele teve sucesso onde o presidente Bill Clinton fracassou, na tentativa de reformar a saúde norte-americana. O presidente George W. Bush também não conseguiu aprovar uma mudança no marco de um programa nacional, seu esforço do segundo mandato para criar contas privadas no sistema de Seguridade Social. No centro da estratégia de Obama repousou a aposta em que os republicanos, na tentativa de retratar o projeto como uma guinada em direção ao socialismo, exageraram. Alimentados pela raiva antigovernamental do movimento Tea Party (grupo conservador que é contra o aumento do Estado), os republicanos têm apostado muito na idéia de que podem proteger o país, atuando de forma com que os democratas alegremente chamam de “Partido do Não”. Agora, munidos com um pedaço de legislação específica que oferece benefícios concretos para milhões de pessoas – e que promete garantir segurança para muitos que se encontram desprovidos ou inviabilizados – a Casa Branca e os democratas acreditam que podem ter levado vantagem.

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Firmas estrangeiras se sentem desconfortáveis na China

AP Associated Press

Um número crescente de empresas estrangeiras na China se sente excluída, debaixo das novas políticas governamentais de promoção de tecnologia caseira, de acordo com uma pesquisa divulgada na segunda-feira. Um total de 38% de empresas estrangeiras questionadas pela Câmara Americana de Comércio (AmCham) dizem que se sentem cada vez mais indesejadas para participar e competir no mercado chinês. Isso representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação ao último levantamento feito poucos meses antes. Durante esse período, o governo tem direcionado cada vez mais negócios para as empresas estatais, aparentemente como parte dos esforços para impulsionar a inovação entre empresas chinesas. A câmara disse que apóia fortemente a promoção da inovação nativa, mas acredita que as políticas atuais dão uma vantagem desleal às empresas nacionais que gozam de forte apoio do governo e conexões políticas. “A inovação doméstica cria o potencial para mais parcerias entre empresas chinesas e norte-americanas na China e no mundo. Entretanto, limitar os participantes de mercado de e reduzir a concorrência não incentiva a inovação”, disse o presidente da AmCham China, Michael Barbalas.

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Nações ricas enfrentam desafios ‘agudos’ de déficit

As economias avançadas enfrentam desafios “agudos” na luta contra a dívida pública elevada, e retirar as medidas de estímulo existentes não chegará perto de trazer de volta os déficits a níveis prudentes, disse John Lipsky, vice-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI). Todos os países do G7, exceto o Canadá e a Alemanha, terão uma relação dívida/ PIB próximos ou superiores a 100% em 2014, disse Lipsky em discurso ontem, no Fórum de Desenvolvimento da China em Pequim. Já este ano, a taxa média das economias avançadas deverá atingir os níveis observados em 1950, após a II Guerra Mundial, disse. A relação da dívida pública em algumas nações de mercados emergentes também atingiu um nível “preocupante”, afirma. “Este aumento da dívida pública está ocorrendo num momento em que a pressão de elevação das despesas de saúde e previdenciárias está crescendo, disse Lipsky. As medidas de estímulo representam cerca de um décimo do aumento projetado da dívida, e retirá-los não será suficiente para trazer os déficits e as taxas da dívida de volta a níveis prudentes.

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OCDE sugere que China valorize o yuan

Economic Times Business

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) está conversando com a China sobre a reavaliação do renminbi (yuan) para conter a inflação de longo prazo, mas a decisão é da China, disse o secretário-geral Richard Boucher na segunda-feira. Falando aos repórteres, Boucher disse que a OCDE estava dialogando com a China de uma perspectiva puramente econômica, e que cabe ao país lidar com o seu próprio crescimento de longo prazo. “Uma das formas de conter a pressão inflacionária de longo prazo é apreciar a moeda. Deixamos isso claro em nosso relatório econômico na China”, disse.

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Luis Nassif

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