Painel internacional

Quem quer adotar o Rio de Janeiro?

ELPAIS.COM

O Rio de Janeiro está em processo de adoção. Empresas, instituições e indivíduos podem adotar um canto abandonado ou danificado da cidade para transformá-lo e embelezá-lo. Pode ser uma pedra famosa como o Arpoador, no final da praia de Ipanema, uma praça, um monumento deteriorado, um velho prédio abandonado e até mesmo um pedaço de calçada. Tudo pensando em 2016, quando o Rio de Janeiro vai sediar os Jogos Olímpicos. O prefeito, Eduardo Paes, quer a cidade brilhe como o sol. Embora o Rio seja um cartão postal do turismo mundial a cidade, que tem lugares fantásticos, especialmente as praias e flora, que chega a lamber a areia do mar, também tem um número de áreas e locais degradados pelo tempo, pelo descuido dos cidadãos e negligência das autoridades públicas. Como a prefeitura não consegue restaurar todas as partes lesadas de uma cidade de mais de 10 milhões de pessoas, colocou-as para adoção. Qualquer empresa ou cidadão pode escolher uma parte do corpo doente da cidade para curar e restaurar sua beleza perdida. No lugar, em gratidão, poderá colocar, se assim o desejar, o nome do pai ou mãe adotivos. E a iniciativa já começou a funcionar. O primeiro trabalho realizado será a limpeza do famoso promontório rochoso do Arpoador, uma meca para turistas e paraíso dos baladeiros. De lá as baleias eram arpoadas e no alto do morro a vista das praias do Rio de Janeiro é espetacular. O trabalho de limpeza e restauração de um lugar tão cheio de recursos naturais será realizada pela empresa de gestão ambiental Ecobrand.
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E mais:
China evita compromisso cambial com os EUA
Reino Unido anuncia corte de 6,25 bilhões de libras
Indonésia tem crescimento promissor
Clinton apóia repressão à Coréia do Norte por afundamento de navio

China evita compromisso cambial com os EUA
The Star
A China adotou um tom conciliatório na abertura das conversações com os Estados Unidos na segunda-feira, prometendo estimular a demanda doméstica e manter uma cautelosa abertura para a reforma da taxa de câmbio, que a administração Obama diz que é necessária para reequilibrar a economia global. Os Estados Unidos andaram suavemente sobre o assunto e saudaram o compromisso de longa data de Pequim para a reforma do yuan, com os dois lados realizando o seu segundo Diálogo Econômico e Estratégico. O único ponto leve de discórdia foi o apelo dos EUA por uma linha mais dura contra a Coréia do Norte, sobre o suposto afundamento de um navio de guerra sul-coreano, contrastando com os apelos da China por moderação. A maior e a terceira maior economias do mundo procuram estabilizar as relações após uma explosão de tensões no início deste ano. Enquanto o presidente chinês, Hu Jintao, não cedeu nenhum fundamento novo na disputa da moeda que tem dividido esses países, definiu um tom amigável para os dois dias de conversações. “A China continuará a avançar firmemente na reforma do mecanismo de formação da taxa de câmbio do renminbi (yuan), seguindo os princípios de ser independente, controlável e gradual”, disse.
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Reino Unido anuncia corte de 6,25 bilhões de libras

O ministro das finanças do Reino Unido, George Osborne, disse segunda-feira que o novo governo encontrou uma forma de economizar 6,25 bilhões de libras (US$ 9,05 bilhões) para o exercício financeiro. “Precisamos tomar medidas urgentes para manter as nossas taxas de juros mais baixas por mais tempo… para mostrar ao mundo que podemos viver dentro de nossos meios,” disse Osborne, acrescentando que as reduções imediatas do déficit orçamentário ajudariam a restaurar a confiança na economia do Reino Unido. Osborne disse que, dos 6,25 bilhões de libras em economias programadas para este ano, cerca de 500 milhões seriam utilizados, entre outras coisas, para impulsionar o programa de aprendizes e aumentar os gastos de capital com instituições de ensino superior. A libra britânica e títulos do governo, ou gilts, pouco se alteraram após a divulgação de Osborne de mais cortes de orçamento, alguns dos quais tinham sido relatados nos meios de comunicação antes do anúncio. A libra se manteve estável em torno de 1,4446 contra o dólar. Osborne disse que a ação que o novo governo está tomando para reduzir o déficit agora torna [o país] “uma voz de liderança na Europa para a responsabilidade fiscal.”
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Indonésia tem crescimento promissor

Se os terroristas da Al-Qaeda pensaram que poderiam expulsar os investidores estrangeiros para fora da Indonésia, não contavam com as preferências de Jim Castle. Sete anos atrás Castle, um consultor de Michigan para 100 empresas multinacionais – incluindo o Citigroup, a Exxon Mobil e a Nestlé – estava almoçando no hotel JW Marriott de Jacarta, quando um caminhão-bomba explodiu em frente ao prédio, matando 12 pessoas e ferindo 150. Castle saiu ileso. Em julho passado teve menos sorte, enquanto conduzia um pequena reunião no café da manhã no mesmo hotel. Dois homens-bomba detonaram explosões quase simultâneas no Marriott e o vizinho Ritz-Carlton. Nove pessoas morreram nos ataques, e Castle abriu passagem pelos entulhos tonto e com perda auditiva temporária. Um ano depois de escapar pela segunda vez, Castle, 64, continua fazendo negócios em Jacarta e dá de ombros aos perigos que enfrenta, conta à Bloomberg Markets na edição de julho. “Mais pessoas aqui morrem de dengue do que de ataques terroristas “, diz. A resistência apresentada por Castle, fundador da CastleAsia, é recompensada, enquanto o quarto país mais populoso do mundo – a casa o único maior população muçulmana – goza de um boom no consumo e recursos. A economia da Indonésia, de US$ 514 bilhões – a maior do Sudeste Asiático -, vai crescer 6% este ano, acima dos 4,5% em 2009, segundo a previsão do Fundo Monetário Internacional em abril. E que faria a nação de 240 milhões de pessoas a economia com melhor desempenho depois da China e Índia entre o Grupo dos 20 países – superando tanto Brasil como a Rússia, os outros dois gigantes emergentes agrupados com a China e a Índia nas chamadas economias BRIC
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Clinton apóia repressão à Coréia do Norte por afundamento de navio

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Rodham Clinton, manifestou pleno apoio na segunda-feira à decisão da Coreia do Sul de adotar medidas firmes contra a Coréia do Norte, e disse que a “beligerância” de Pyongyang tem criado uma “situação muito precária” na região. Horas antes, o presidente sul-coreano Lee Myung-bak, anunciou que seu país iria fechar suas rotas marítimas para a Coreia do Norte e abandonar todo o comércio e novos investimentos no país. Lee também apelou por uma mudança no regime stalinista da Coréia do Norte. O presidente sul-coreano falou ao seu povo depois de uma investigação internacional que implicou a Coreia do Norte no torpedeamento letal do vaso de guerra sul-coreano Cheonan, em 26 de março. O ataque matou 46 marinheiros sul-coreanos. “Estamos trabalhando duro para evitar uma escalada da agressividade e provocação”, disse Clinton a jornalistas à margem das reuniões em Pequim.
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Luis Nassif

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