Painel internacional

União Europeia vai expandir pacote de resgate se ele falhar

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, disse que o pacote de resgate de 750 bilhões de euros (US$ 905 bilhões) será ampliado se não acabar com a crise da dívida, tornando-se o primeiro líder da UE a lançar a ideia de um fundo maior. “Atualmente não existe sequer a sugestão de um pedido para colocar este plano de resgate em prática”, disse Van Rompuy à revista belga Trends. “E se o plano se revelar insuficiente, minha resposta é simples: neste caso, vamos fazer mais.” O compromisso inédito foi projetado para evitar que países como Espanha e Portugal sucumbam ao infortúnio da dívida após a corda salva-vidas avulsa de 110 bilhões de euros para a Grécia não conseguir conter a crise fiscal. Van Rompuy, um ex-primeiro-ministro belga que se tornou em janeiro o primeiro presidente da UE em tempo integral, manifestou confiança de que a Grécia não entre em moratória e que nenhum país será obrigado a sair do euro. “Há um monte de declarações improvisadas na imprensa internacional sobre a reestruturação da dívida, mas não acho que vá chegar a esse ponto”, disse Van Rompuy à Trends.
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Grécia e Portugal revelam notícias econômicas positivas

A economia de Portugal se expandiu no primeiro trimestre, em comparação com o trimestre anterior, e a Grécia permaneceu no caminho para cumprir suas metas de déficit para 2010, oferecendo indícios de que as duas economias periféricas poderiam estar ganhando terreno. De acordo com dados a serem divulgados nos próximos dias, o intervalo orçamentário da Grécia se reduziu em cerca de 40% nos primeiros cinco meses do ano, disse o ministro das Finanças grego George Papaconstantinou em entrevista coletiva. A receita dos cinco meses até maio aumentou 8%, enquanto a despesa caiu em mais de 10%, disse. Os dados oferecem a noção de que a economia em recessão do país pode surpreender com uma contração menor do que se temia este ano. No ano passado a Grécia registrou um déficit orçamentário estimado de 13,6% do produto interno bruto, que visa reduzir para 8,1% este ano. “Nos próximos dias, vamos emitir dados sobre a execução do orçamento para os primeiros cinco meses”, disse Papaconstantinou. “Temos uma diminuição do déficit que está muito perto de 40%.”
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Irã adverte sobre “redução” de laços com os inspetores da ONU

Um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar novas sanções contra eles, as autoridades de Teerã ameaçaram na quinta-feira rever suas relações contra os ‘cães de guarda nucleares’ das Nações Unidas, utilizando uma linguagem familiar que no passado pressagiou ações para limitar a supervisão global do programa nuclear do Irã. A estatal TV Press citou Alaeddin Boroujerdi, chefe da Política Externa e Segurança Nacional do Parlamento iraniano, dizendo que os legisladores se reuniriam no domingo para “forçar a (aprovação da) lei que reduz” as relações do Irã com a Agência Internacional de Energia Atômica. Ele não deu detalhes sobre a provável resposta à ação de quarta-feira do Conselho de Segurança, aprovado por 12 dos 15 membros. O Brasil e a Turquia se opuseram às medidas e o Líbano se absteve. A China apoiou a sanções e, na quinta-feira, Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, criticou Pequim, dizendo que o apoio chinês para as novas medidas “afetam a sua posição no mundo muçulmano.”
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Questões que protelam o legado da Copa do Mundo

Os preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 2010 na África do Sul estão firmemente em dia, após seis anos de planejamento e enormes investimentos em infra-estrutura e instalações. Enquanto a África do Sul seja um país em desenvolvimento de renda média e membro do G-20, é caracterizado pela pobreza e desemprego em massa, com fraco histórico de prestação de serviços básicos para muitas comunidades e uma imagem pública marcada por níveis excepcionalmente elevados de crimes violentos. Benefícios precedentes: análises de Copas anteriores e outros eventos similares, tais como os Jogos Olímpicos, ao longo de uma ampla gama de países anfitriões, revelam um resultado misto em termos de custos e benefícios. Embora o potencial para benefícios substanciais líquido esteja freqüentemente presente, sua realização está longe de ser automática. Legado econômico: cerca de 130 mil empregos foram criados pelos projetos de construção de um estádio, e muitos mais pela infra-estrutura associada e de lazer e turismo, setor projetos comerciais. Quantos se tornarão “permanentes” ainda é incerto, e vai depender – pelo menos em parte – do grau percebido de sucesso do torneio. A expectativa inicial do número de visitantes estrangeiros foi reduzido em cerca de 20%, em função sobretudo da recessão global de 2009 e as decepcionantes vendas antecipadas de bilhetes (também atribuído ao aumento dos ingressos, sobretudo para os visitantes africanos, e taxas “excessivas” de passagens aéreas e alojamentos).
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Chávez de olho na principal marca de cerveja da Venezuela

A maior produtora de cerveja, comida e bebida da Venezuela, a gigante Polar, também é a maior empresa do país ainda em mãos de particulares, após o movimento de nacionalização do presidente Hugo Chávez. Mas isso pode não ser o caso por muito tempo. Na semana passada, Chávez intensificou seus ataques ao bilionário proprietário da Polar, Lorenzo Mendoza, com quem já havia acusado anteriormente de empurrar os preços dos alimentos para cima, escondendo-os para provocar escassez artificial. Por sua vez, a Polar chamou as acusações de “absurdas” e “sem sentido”. Mas isso não impediu que as autoridades apreendessem 114 toneladas de alimentos que disseram estar ilegalmente armazenados em depósitos da Polar na cidade de Barquisimeto, no mês passado. Em seu mais recente ataque, Chávez disse que estava declarando uma “guerra econômica” contra a “burguesia apátrida” da Venezuela e deixou claro que Mendoza está na linha de fogo. “Não tenho medo de nacionalizar a Polar, Mendoza, então tenha cuidado”, disse. “Vamos ver quem dura mais tempo – você, com a sua Polar e suas riquezas, ou eu, com meu povo e a dignidade de um soldado revolucionário”.
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Luis Nassif

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