Painel internacional

O conservadorismo do Fed

CNNMoney.com

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, disse que a recessão “muito provavelmente acabou“, mas o Fed não está agindo como se estivéssemos em uma recuperação. Os economistas acreditam amplamente que o banco central irá manter as taxas de juros entre 0% e 0,25% no final da reunião de dois dias nesta quarta-feira (às 15h15, horário de Brasília). Também espera-se que o Fed diga muito pouco sobre os planos para retirar mais de um trilhão de dólares em empréstimos e programas de ajuda, o que provavelmente vai afastar qualquer discurso muito entusiasmado sobre as perspectivas econômicas. “Esta será uma das reuniões mais calmas do Fed em algum tempo”, disse Rich Yamarone, diretor de pesquisa econômica da Argus Research. “A última coisa que eles querem fazer nessa altura do campeonato é causar problemas. As autoridades estão gostando do que vêem em alguns dados econômicos, por isso devem manter a constância“.

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E mais:

Poucas expectativas para o G20

A recuperação das principais economias

Geithner trabalha na aprovação de regras financeiras nos EUA

BC britânico mantém programa de compra de ativos

Poucas expectativas para o G20

SPIEGEL ONLINE

Encontros econômicos podem ser muito importantes durante as crises, mas reequilibrar o comércio ou reformar a regulamentação levam mais de uma reunião. Na noite de sexta-feira, os chefes de Estado das 20 maiores economias – desde os EUA à África do Sul, abrangendo 85% da atividade econômica mundial – terão jantado, se reunido, almoçado, se encontrado novamente e feito seus pronunciamentos. Certamente, questões de peso estarão sobre a mesa da cúpula do G20 nesta semana, em Pittsburgh: o reequilíbrio do comércio e a reforma do sistema financeiro mundiais, controle de pagamento de executivos, redução do protecionismo e formas de desvincular os governos nacionais do profundo envolvimento nos mercados financeiros. Mas desde já, as autoridades estão tentando conter quaisquer expectativas elevadas estabelecidas pelas duas últimas reuniões – em Washington no ano passado e Londres em abril –, amplamente propagadas como tendo ajudado a conter o escorregão da economia global para a depressão.

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A recuperação das principais economias

CNNMoney.com

Reportagem de hoje da CNNMoney descreve a evolução econômica das seis maiores economias do mundo frente à crise. Os EUA aparentam trilhar o caminho da estabilização, após queda em quatro trimestres seguidos, com a recuperação ainda distante. O Japão começou a se recuperar no segundo trimestre, emergindo da recessão depois de uma retração massiva de dois dígitos no primeiro trimestre. A China, terceira maior economia, apresentou a maior recuperação entre os países do G20, enquanto a Alemanha, maior economia europeia, não deve apresentar crescimento do PIB tão cedo. As perspectivas de recuperação da França são melhores, e o Reino Unido ainda não saiu oficialmente da recessão.

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Geithner trabalha na aprovação de regras financeiras nos EUA

Financial Times

O secretário do Tesouro, Tim Geithner, quer convencer uma comissão chave do Congresso a ajudar no avanço do plano de reforma da regulamentação financeira, que está sendo atacado por bancos, reguladores e políticos. Na quinta-feira o secretário do Tesouro leva sua mensagem de reforma para a reunião do G20 em Pittsburgh, onde vai argumentar que os desequilíbrios econômicos globais têm de ser tratados como parte da reconstrução do pós-crise, com um papel reforçado de supervisão para o Fundo Monetário Internacional.

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BC britânico mantém programa de compra de ativos

Autoridades do Banco da Inglaterra aparentam que vão esperar até novembro antes de fazer quaisquer outros ajustes em relação à injeção de dinheiro pelo banco central no programa de flexibilização quantitativa (de liquidez), disseram os economistas na quarta-feira, após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (CPM) de setembro. O comitê de nove membros votou por unanimidade manter inalterado o programa de compra de ativos do banco central de 175 bilhão de libras (US$ 286 bilhões), segundo a minuta. O CPM surpreendeu os mercados em agosto, com o aumento de 50 bilhões de libras no programa, maior que o esperado.

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Luis Nassif

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