Painel internacional

O prejuízo de Honduras com a crise

A economia de Honduras chegou a um impasse desde que o presidente deposto Manuel Zelaya se esgueirou de volta ao país, disse a presidente do Banco Central, Sandra Midence, com o toque de recolher fechando as empresas por três dias. “A economia estava ociosa ontem, não havia nada”, disse Midence em uma entrevista por telefone, da capital Tegucigalpa. “Logicamente, com Zelaya de volta, isso provoca incerteza. Tantos estabelecimentos foram fechados hoje por isso, que ainda não foi possível avaliar o impacto (da crise)“. O toque de recolher está custando US$ 50 milhões por dia à economia do país centro-americano, disse Jesus Canahuati, vice-presidente do capítulo local do Conselho Empresarial da América Latina. A economia, de US$ 14,1 bilhões, perdeu mais de US$ 200 milhões em investimentos desde que os militares derrubaram Zelaya do cargo, em 28 de junho, disse Canahuati. “Esses números não são sustentáveis em Honduras”, afirmou. “Somos um país pobre, e muitas pessoas não comem se não trabalharem”.

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E mais:

A divergência de propostas no G20

A perspectiva de inflação nos Estados Unidos

Japão tem superávit comercial

Confiança empresarial alemã sobe menos que esperado


A divergência de propostas no G20

The Wall Street Journal

A cúpula dos líderes do Grupo dos 20 países industrializados e emergentes deve ser um marco “crucial” e focar na regulamentação do mercado financeiro, disse a chanceler alemã Angela Merkel, quinta-feira. “Não devemos procurar questões substitutas e esquecer a regulamentação do mercado financeiro”, disse Merkel aos repórteres. A chanceler fez as observações antes de partir para a reunião do G-20 em Pittsburgh, EUA, na tarde desta quinta-feira e sexta-feira. “Não podemos definir o crescimento como sendo o assunto principal e tudo ser subordinado a ele”, disse. O primeiro-ministro britânico Gordon Brown quer falar sobre um novo sistema de governança global, enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, quer abordar a redução dos desequilíbrios globais no G20.

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A perspectiva de inflação nos Estados Unidos

CNNMoney.com

O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) vai manter as taxas de juros próximas de zero em um futuro previsível. Isso é certo. O que não está tão claro é se isso vai criar uma dor de cabeça inflacionária para o Fed – e os consumidores. Até agora, a inflação não é um problema. Segundo os dados mais recentes do Departamento do Trabalho, os preços globais ao consumidor diminuíram nos últimos 12 meses. O núcleo dos preços ao consumidor, que exclui os custos de alimentos e combustíveis, está apenas 1,4% acima do ano passado. Além do mais, não há nenhuma evidência de inflação no mercado de trabalho. Muitos economistas argumentam que a inflação será um problema apenas quando a economia estiver em marcha.

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Japão tem superávit comercial

The Wall Street Journal

O ritmo de declínio das exportações japonesas desacelerou em agosto em relação ao mês anterior, mostraram os dados do governo nesta quinta-feira, sugerindo uma perspectiva mais positiva para a economia exportadora do país, apesar das preocupações sobre o fortalecimento do iene. O saldo comercial do país foi positivo em 185,7 bilhões de ienes (US$ 2,04 bilhões), vinda de um déficit de 314,2 bilhões de ienes no mesmo período do ano anterior. O superávit foi maior do que o excedente de 175,5 bilhões de ienes esperados pelos economistas.

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Confiança empresarial alemã sobe menos que esperado

Um conceituado indicador de sentimento empresarial alemão melhorou, mas subiu menos do que o esperado em setembro. O índice de clima empresarial do Instituto Ifo de Munique subiu de 90,5 em julho para 91,3 em agosto. Pesquisa com economistas da Dow Jones Newswires gerou uma previsão consensual em 92,0. “As avaliações da situação e as perspectivas empresariais melhoraram. Entanto, a maioria das empresas ainda avalia, de longe, que a situação dos negócios é pobre“, disse o presidente do Ifo, Hans-Werner Sinn. As empresas ainda avaliam as condições atuais como extremamente pobres, enquanto a medida da pesquisa de expectativas para os próximos seis meses mudou para perto de um equilíbrio entre pessimistas e otimistas. “À luz dos acontecimentos catastróficos ao longo dos últimos 12 meses, esta é uma boa notícia”, disse Sinn.

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Luis Nassif

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