Malan e as possíveis convergências para as contas públicas

Em artigo, ex-ministro da Fazenda diz que sugestão feita por Dilma Rousseff em 2014 segue relevante para o governo recém-eleito

Foto: Solange Macedo – via jrs.digital

As despesas primárias do governo federal avançaram em percentuais acima do PIB brasileiro nas últimas três décadas, mostrando um país com problema estrutural de demanda por maiores gastos públicos.

Em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, o ex-ministro Pedro Malan explica que essa conjuntura envolve uma série de exigências, que vão da seleção de prioridades até mudanças institucionais, como a reforma tributária, ou mesmo a adoção de regras fiscais que sejam críveis e que garantam previsibilidade de médio e longo prazo.

Dadas as preocupações compartilhadas, Malan diz que existe a possibilidade de convergências e, citando artigo escrito por Débora Freire, Monica de Bolle, Fábio Terra, Flávio Ataliba, Marco Brancher e Nelson Marconi na Folha de São Paulo, aponta a necessidade de uma nova regra fiscal que seja “realista, transparente e de operação simples e compreensível”.

Neste caso, Malan cita a entrevista concedida pela então presidente Dilma Rousseff após a vitória em 2014 – na ocasião, Dilma afirmou que várias coisas que estão fora do lugar são descobertas ao longo do mandato e, que, por isso, seria necessário tentar “um processo de ajuste em todas as contas do governo”, revisitando cada uma para ver o que seria possível ajustar ou reduzir.

Segundo Pedro Malan, tal sugestão segue “relevante para o governo recém-eleito, que não deveria desperdiçar a oportunidade sugerida ao longo dos seus próximos quatro anos. E transformando o tema em política permanente”.

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2 Comentários

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  1. Esses caras tem tantos títulos, são mestres, doutores, e não conseguem se livrar do atoleiro intelectual do conservadorismo liberal. Se há vários anos o Brasil demanda maiores gastos de recursos públicos pode ser que os recursos que sobram depois do butim dos financistas não tenha sido o bastante para sustentar a estrutura de um grande país. A Dilma caiu na asneira de colocar o Joaquim Levy para administrar a economia e ele fez o serviço para o qual foi contratado por outros, ferrou o governo. Esses caras de pau devem se ater a seus polpudos cargos em conselhos administrativos de bancos e financeiras e deixar o Brasil crescer, criar empregos e expandir seu mercado interno. Aqui não é uma Ucrânia a ser vendida aos pedaços para os “Black Rock” mundiais. Chega dessa xaropada neo liberal!

  2. A questão é fazer, já tem o mandato , agora é desviar da tentativa da “Globo News” de montar o governo.
    Mas se vai cortar um dobrado com este Congresso de “youtubers”.
    Mas Lula é astuto , sabe que barulhos comprar e quais não.

    Este site segue engraçado com estes comentários em “bold” …

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