Jornal GGN – A inflação do grupo alimentação acumula um avanço de 15% em um período de apenas 12 meses, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A variação é praticamente o triplo da inflação oficial acumulada no mesmo período, que chegou a 5,20% – a maior variação desde janeiro de 2017. Dentro do grupo alimentação e bebidas, os componentes que apresentam os maiores avanços ao longo de 12 meses são cereais, leguminosas e oleaginosas (57,83%), óleos e gorduras (55,98%), tubérculos, raízes e legumes (31,62%), carnes (29,51%), frutas (27,09%) e hortaliças e verduras (23,30%).
Na análise mensal, o grupo Alimentação e bebidas apresentou variação de 0,27%, em sua terceira queda consecutiva – em novembro, dezembro e janeiro, as taxas haviam sido de 2,54%, 1,74% e 1,02%, respectivamente.
“Essa desaceleração na passagem de janeiro para fevereiro é explicada principalmente por alguns itens que haviam subido bastante ao longo do ano passado, como o óleo de soja e o arroz. Por outro lado, as carnes tinham tido uma ligeira deflação em janeiro, com queda de 0,08%, e agora voltaram a subir”, diz o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, em nota.
A alimentação no domicílio fechou em 0,28%, afetado pelas quedas da batata-inglesa (-14,70%), do tomate (-8,55%), do leite longa vida (-3,30%), do óleo de soja (-3,15%) e do arroz (-1,52%). Por outro lado, os preços da cebola (15,59%) seguem em alta e as carnes, que haviam apresentado queda de 0,08% em janeiro, subiram 1,72% em fevereiro.
A alimentação fora do domicílio desacelerou de 0,91% em janeiro para 0,27% em fevereiro, especialmente por causa do lanche (0,11%), cuja variação no mês anterior havia sido de 1,83%.
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