Do Terra Magazine
Antes de escrever sobre os preços do café e o apoio do governo à cafeicultura, o fiz (08/08) a respeito dos alimentos em geral. Junto aos transportes, eles seguraram a inflação de julho.
Claro que não esperava grande repercussão. Aliás, nenhuma. Afinal, não houve depredação. Física ou digital.
Por ter sido feito famoso em folhas e telas cotidianas, usei o mote dos tomates e todos os transtornos que, há pouco mais de dois meses, eles trouxeram à paz da sociedade brasileira.
Hoje, cedinho, fico sabendo pelo Globo Rural na TV da situação dos produtores de tomates em Onça de Pitangui, Minas Gerais, que estão perdendo tudo o que foi produzido em função de uma praga que não é nova e não tem veneno que mate: o preço de mercado.
A caixa, comercializada em torno de R$ 80,00 na safra anterior, hoje não tem comprador a R$ 1,00. Fazer o quê? Jogar fora os frutos cultivados e não pagar as dívidas, ora pois. Claro que a indústria e o setor de serviços não farão baixar os preços de molhos, sucos e macarronadas em restaurantes.
Também não acredito que isso será motivo suficiente para arquear as sobrancelhas de William e Patrícia. Nesta semana, teremos manifestações em que não sabemos se seremos pacificados ou vandalizados; tirados para fora do eixo ou reportados por ninjas midiáticas.
Se os prezados raros leitores querem saber como é a gangorra na Federação de Corporações, a que deram o bonito nome de Brasil, assistam ao vídeo abaixo com a matéria do Globo Rural.
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