Resultado da política econômica de Macri, Argentina sofre onda de saques

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Devido à drástica política econômica de Mauricio Macri, saques foram registrados em duas províncias da Argentina. As incitações ao saque foram realizadas através do WhatsApp com mensagens como “a fome de Macri”


Foto: Reprodução

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Da TeleSur

Saques na Argentina são registrados devido à desvalorização do peso

Após a desvalorização do peso argentino, nos últimos dias, pelo menos nove pessoas foram presas neste sábado (01), na Argentina, depois de saquear alguns supermercados em diferentes cidades.

Os roubos ocorreram no sábado nas províncias de Chubut e Mendoza, ocasionados pelo desespero de algumas pessoas diante da política econômica do presidente Mauricio Macri, e a desvalorização constante da moeda nacional como resultado de suas medidas.

Segundo a imprensa argentina, a polícia reforçou a segurança e impediu que alguns cidadãos tomassem os produtos, no local em que foi feita uma tentativa de saque na província de Chubut. 

A mídia alegou que os primeiros alertas de saques foram informados pela manhã, seguindo uma corrente através da rede de mensagens instantâneas WhatsApp, com convites para realizar a ação.

Como resultado, várias pessoas se organizaram em grupos e tentaram entrar em supermercados. No entanto, pelo menos em Chubut , agentes de segurança pública estavam no local, impedindo o saque e acabaram prendendo nove envolvidos.

Por outro lado, na província de Mendoza, um grupo de pelo menos 30 pessoas entrou em uma rede reconhecida de supermercados. 

Nos grupos de WhatsApp, foram enviadas mensagens como “saques em Comodoro, pela fome de Macri”, “sábado começamos pelo Walmart “, “vamos por comida”, “vamos por tudo”, “no sábado temos que ficar juntos”.

O objetivo, segundo o anúncio, era levar cobertores, fraldas, eletrodomésticos e outros bens de necessidades básicas, em decorrência das dificuldades econômicas que o povo da Argentina enfrenta.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

4 Comentários

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  1. O Brasil só não está ainda

    O Brasil só não está ainda nesse estágio de ficar de joelho pro FMI e onda saques porque temos uma enorme reserva de dólares. E quem fez essa reserva = os 13 anos de governo do PT, pois no governo FHC elas foram mais queimadas que cigarro de THC rs. Agora vê se quando um dos nossos geniais analistas de economia lembram isso algum deles fala que as reservas de dólares são obras do governo petista. Nem fodendo. 

  2. LAVA JATO DESCOBRIRÁ A CULPADA: CRISTINA

    Enquanto isto Justiça Portenha e Mídia Institucionalizada Internacional, Grupo Clarin e RGT continuam a perseguir Cristina Kichner. O Gigante das Américas, maior entre LatinoAmericanos e do Hemisfério Sul, assiste a tudo. Bovinamente. Caudilhismos e Donmebastianismos produziram sua Condição Acéfala. Pobre país rico.  

  3. Manipulação da informação!

    Temos que ficar atentos a manipulação da informação!

    O vídeo a seguir da Gobernadora María Eugenia Vidal (de Cambiemos) mostra a manipulação grosseira que estão fazendo dos fatos, observem com cuidado, o vídeo que aparentemente seria uma ligação telefônica normal da Maria Vidal, trata-se de uma edição em três períodos distintos, notem que a chícara do café troca durante o vídeo.

    Manipulação sem diretor de continuidade, são amadores em termos de cinema!

     

     

    [video:https://youtu.be/NsEvSUF6r40%5D

  4. Um adendo
    Acredito que um dado interessante que deveria ser adicionado a matéria é que desde 2006 há manipulação dos índices no país, onde por anos seguidos havia previsão de recesso do PIB (pelos economistas do mundo todo), mas o INDEC declarava crescimento, após todas essas bombas terem vindo de fato a tona que no início de 2013 a Argentina foi censurada pelo FMI, agora calculem todas essas maquiagens e saberemos o quanto a dívida externa é grande, com a chegada de Macri ela aumentou mais 35% com a intenção de combater o déficit fiscal e por aí vai, isso não é uma suposição, é fato.

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